Memórias Póstumas do Brasil: para ler Machado de Assis

Para ler mais e melhor Machado de Assis e as Memórias póstumas de Brás Cubas

Por Claudio R. Duarte*, no Voyager

1- Machado decifrador da esfinge brasileira

Ainda hoje há quem ache Machado de Assis um autor “morno”, “chato” e desnecessariamente “difícil”, apenas um pouco mais “divertido” que outros da linha romântica, como Joaquim M. de Macedo e José de Alencar.

Para começar realmente a compreender e a ter prazer na leitura de Machado – como tentaremos mostrar, um dos maiores romancistas e pensadores críticos não só do Brasil, mas da periferia capitalista mundial – o primeiro passo é afastar esse tipo de preconceito. Numa época em que as Ciências Sociais apenas engatinhavam, escritores como Machado de Assis foram os grandes decifradores da formação brasileira e da sociedade burguesa em construção, ou melhor, como veremos: uma formação em construção e decomposição simultâneas.

Ora, eis aí a chave essencial das Memórias póstumas de Brás Cubas (romance publicado entre 1879 e 1881): Brás é o Brasil, um Brasil vivo e morto a um só tempo, tal como seu “defunto autor”.

2- O capitalismo periférico brasileiro se fazendo literatura

O mais comum até hoje é ler as Memórias póstumas de maneira metafísica, como propõe o seu título, fora do seu contexto histórico. Não é a melhor maneira. Muita coisa se perde em termos de análise formal e estrutural. Não se trata de metafísica brincalhona, nem da nossa “condição humana”, nem de esbanjamento de uma “cultura universal” – como se o escritor afrodescendente quisesse mostrar seu verdadeiro status cultural para a elite da época.

Ao contrário, o romance fala sobre as maneiras de ser da elite escravista brasileira. E isso inclui o desfile exibicionista de referências culturais as mais disparatadas. A intenção é a de uma crítica ácida, a fundo perdido, pois muito cifrada de maneira alegórica.

A obra é o primeiro passo acertado de Machado de Assis para escrever um ciclo de romances sobre a História do Brasil. Um país particular no conjunto do sistema mundial. Vale relembrar, uma nação pós-colonial, com todas as mazelas que nós conhecemos: o país do latifúndio monocultor e agrário-exportador, do escravismo, do poder patriarcal rural e urbano, o país do favor, dos privilégios e das relações de dependência, e que funde a isso tudo o registro do mercado mundial, tendo de ser ao mesmo tempo país liberal, moderno, civilizado.

 

O contexto acima indicado importa e é crucial para uma boa leitura do romance. Pois ele toma esse contexto como a substância de sua forma e estrutura literária – como já apontaram críticos de peso como Roberto Schwarz, John Gledson e José Antonio Pasta (vide Referências bibliográficas).

machado-assis

3– A “alma” de um enredo morto

Segundo o projeto de Machado, o sentido é narrar essa história malograda de uma nação escravista, de um país feito em pedaços, fragmentado em regiões e suas oligarquias. Trata-se de uma nação que ainda não nasceu, ou que nasceu morta nas mãos de uma elite descompromissada e de costas para a verdadeira nação, feita de escravos e dependentes, aqueles que vivem na miséria e sob a e lógica do arbítrio do favor. Ao contrário do romantismo e do realismo europeus, os subordinados raramente são representados nos contos e romances machadianos, pois não possuem vida nem dinamismo social para servir deexemplo de uma sociedade liberal. Londres e Paris se reduzem parodicamente, assim, aos endinheirados de Botafogo e do Cassino Fluminense.

O que faz o escritor nesse contexto? Põe o foco nessa elite “liberal” de Botafogo, dá a pena para ela mesma se relatar e se autodenunciar com todo o cinismo do mundo, mas trazendo aquele segundo plano feito de misérias e personagens subalternas para a vida de relações corrompidas em que tal elite pensa brilhar. Daí o ciclo de agitação e melancolia, tensão e esterilidade da vida de Brás e do livro, feito inteiramente de ninharias, descontinuidades, interrupções, gracejos, pseudofilosofia – mas também muita brutalidade e sofrimento –, tudo costurado em vários capítulos curtos que não engrenam e não levam a nada. O que explica o saldo negativo do livro (expresso no final: “Das negativas”, Cap. CLX).

4– Ponto de vista de um Brasil morto mas vivo

Machado concentra sua crítica nessa elite de dupla face – patriarcal-esclarecida ou liberal-autoritária –, que apenas começou a morrer a partir da Lei do Ventre Livre (1871) e da modernização urbano-industrial, não obstante continue sua fala delirante ainda hoje – “sempre a mesma cousa… sempre a mesma cousa… sempre a mesma cousa…” (Cap. VIII), no país da iniquidade, do trabalho precário e da subcidadania. Por isso, como fica sugerido, Brás Cubas morrerá em agosto de 1869 (como se diz no cap. I), no limiar da lei de 1871, mas continua a falar no presente, como que da eternidade, deitado no berço esplêndido da nação fantasma – vale lembrar, ainda escravista em 1881 (data da publicação do romance).

O “defunto autor” é só um dos paradoxos desse país estruturalmente dividido e repleto de condições negativas:

liberal e escravista, moderno e atrasado, civilizado e bárbaro, cosmopolita e provinciano, ilustrado e metafísico-obscurantista,

– enfim, um país que tinha em seu DNA contradições imensas, que não poderiam ser eliminadas por uma narrativa realista no estilo europeu. Estritamente falando, assim, Machado não é um realista, nem faz realismo puro. Antes um realismo fantástico, pleno de ironia, humor ácido, falso universalismo e metafísica de almanaque. Por isso também Machado não repete os erros românticos – não enfeita, nem adocica como fazem Alencar ou Macedo. Machado destrói as ilusões românticas e nacionalistas.

5- Algumas outras chaves de leitura: unificando forma, conteúdo e sentido da obra

A chave principal da obra, como dito acima, é esta: Brás é o Brasil – mas em decomposição. O romance será então repleto de ambiguidades, ambivalências, confusões, disparidades, contrastes, despropósitos, que refletem essa condição brasileira dividida e negativa. O ser do Brás/Brasil é um ser-outro (alienado) ou um não-ser (morto). Vejamos o que se pode depreender disso, quem é Brás Cubas, voltando ao desenvolvimento do romance. Não precisamos esgotar aqui uma interpretação da obra que o leitor certamente saberá fazer. Explicaremos apenas três elementos-chave apresentados por seu “defunto-autor”: ideias móbeis, ideia fixa e a síntese no Nada.

A) Ideias móbeis e o fundo falso:

Brás Cubas é polarizado entre uma série de ideias móbeis e uma ideia fixa (Cap. IV). As ideias móbeis são tudo o que na mente de seu autor faz “cabriolas”: não param no lugar, hesitam, mudam de sinal, retrocedem, circulam, oscilam pelo trapézio cerebral, ameaçam, avançam, decaem – e nos enganam e dão rasteiras, tanto nas personagens como no próprio leitor do livro. Resta a pose do autor ostentando um ar de superioridade sobre nós. O que vale é obter, como Brás diz sobre Quincas Borba, uma “supremacia, qualquer que fosse” (Cap. XIII). Isso é o essencial. A grande invenção criativa e reveladora de Machado é esta: é exatamente assim que age a classe dominante no Brasil. Estas ideias volúveis caracterizam-na pela falta de identidade e de caráter, a inconstância de desejos, a instrumentalização do outro e a certeza da impunidade, a falta de perspectiva e de projetos sólidos, o total descompromisso perante si e o Outro em geral. Claramente prevalece para além da vontade de falar bem e empulhar, a vontade de supremacia e de gozo imediatista seja qual for o seu preço. O que Sérgio Buarque iria mais tarde denominar “homem cordial” já está em Machado com muito mais precisão e sem a apologia da norma europeia. Ao contrário, as semelhanças sociopsíquicas da personagem não só com as classes dominantes brasileiras mas também internacionais não são mero acaso. É o que explica o comportamento trapaceiro, narcisista, perverso e violento de Brás contra todo Outro (Prudêncio, Eugênia, D. Plácida, seus familiares, o sistema sócio-simbólico como um todo). Aquilo que José A. Pasta denomina “luta de morte” há muito se generalizou como comportamento médio dos ferozes competidores do mercado global.

O leitor certamente vai lembrar: temos no romance uma mobilidade infinita de pensamentos e ações sem propósito, com teorizações filosóficas ridículas e rebaixadas, uma mobilidade aliás que atinge o próprio espaço, tornando-se quase picaresca (viagens, perambulações etc.) – mas nada parece realmente se movimentar e mudar nessa vida medíocre. Em certo sentido, trata-se do oposto da elite protestante europeia, embora esta, nas Colônias, revelasse o seu avesso burguês inconsciente, a sua verdadeira face. Por isso, o Brás Cubas de Machado é tão ou mais moderno que as damas caprichosas de Balzac ou os cavalheiros orgulhosos de Jane Austen.
leilao-escravos

6- O Esclarecimento justificando a Barbárie

Além disso, Brás serve-se do discurso iluminista para justificar práticas patriarcais e escravistas, completamente opostas ao decoro e à ideologia liberal e igualitária da civilização moderna. A classe dominante usa o saber a seu bel-prazer, arbitrariamente, para além de toda seriedade crítica ou interpretação objetiva da realidade (qualquer semelhança com os atuais formadores da opinião na mídia conservadora e “autores” farsantes de “guias politicamente incorretos” não é mera coincidência).

É que aqui, segundo o raciocínio fundamental de Machado, as ideias esclarecidas não valem nada, são mero pretexto. O que vale é a opinião, aquela imposta pelos mais fortes ou o simples boato difuso (daí o lema estapafúrdio do “Humanitismo”: “Ao vencedor, as batatas”). No mundo machadiano, a verdade e a objetividade das relações foram enterradas por toneladas de fetichismo, ideologia e… opinião. Cotrim, o cunhado de Brás, aparenta ser um bom empresário liberal, que trabalha com “ardor e perseverança” (Cap. XXV), e tem um “caráter honrado”, é um bom pai e marido, exercendo até mesmo a filantropia. Mas “o verdadeiro Cotrim” (Cap. CXXIII) não é este. A opinião de Brás irá prevalecer, e ele assim o apresenta:

“Como era muito seco de maneiras tinha inimigos, que chegavam a acusá-lo de bárbaro. O único fato alegado neste particular era o de mandar com frequência escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e não se pode honestamente atribuir à índole original de um homem o que é puro efeito de relações sociais” (Cap. CXXIII).

Como assinala Roberto Schwarz, o argumento sociológico inverte-se em um juízo canalha, antissocial, que legitima cinicamente a barbárie de uma classe de proprietários. “Só os perversos e os fujões” eram mandados para a tortura no calabouço – o que pretende nos fazer esquecer toda a instituição espúria da escravidão e do contrabando, que naquela altura (desde 1826 e da Lei de 1831, que instituiu a proibição do tráfico), aliás, condenava o Brasil a ser um país de piratas do Atlântico. Eis o que significa na prática o “Laissez faire, laissez passer.”

Na verdade, todas as personagens são volúveis quase da mesma forma que Brás ou Cotrim. Todos são muito “bons” e “respeitáveis” em termos de aparência e retórica, mas na prática são seres banais, miseráveis e nada exemplares (com a digna exceção de Eugênia). Mesmo os subordinados como Dona Plácida e Prudêncio (Caps. LXX e LXVIII) se transformam no seu oposto, conciliando-se com o sistema de dominação vigente a fim de poder sobreviver nesse mundo ameaçador e supressivo da liberdade, feito de coação paternalista, delinquência moral, favor e dependência. O próprio escravo de Brás, no final do romance, tem o “orgulho de sua servilidade (o fato de ser escravo de um senhor muito rico, Cap. CLVI). Pouco importa que isso seja de fato assim entre os de baixo – historicamente pode comprovar-se até o contrário: a resistência e o falso consentimento dos dependentes. Machado apenas retrata a visão ideológica de Brás. Daí a impressão de arbítrio e violência gratuita que este romance nos deixa nem bem ainda terminado.

B) Ideia fixa e a superfície falsa:

mas esse sistema volúvel de inversões e conversões do mesmo no outro, ou do outro no mesmo, paralisa quando encontra uma ideia fixa. A ideia fixa principal do livro – “o emplasto Brás Cubas” (Cap. II e IV) – nada mais é que a tentativa de pôr um fim a essa movência vertiginosa de caráter e falta de propósito na vida. Mas o seu projeto é nada mais nada menos do que um “medicamento sublime”, ou seja, um remédio milagroso para “aliviar a nossa melancólica humanidade” (Cap. II). Ou seja, um projeto impossível – francamente endoidecido – , nenhum pouco baseado na ciência e no trabalho prático. Essa ideia era nada mais então que uma  “paixão do arruído” – isto é, a tentativa de obter fama e glória, de figurar na opinião pública através de um cartaz pregado nas ruas e no rótulo de um pseudo remédio. Um desejo de se converter ele mesmo em mercadoria – ou, pior, em pura superfície de cartaz publicitário.

Como diz, ainda no Cap. II, ele buscava, de um lado, “filantropia e lucro” (interesse burguês); “de outro lado, sede de nomeada. Digamos: amor da glória” (interesse tipicamente pré-moderno, baseado na paixão por títulos honoríficos e hierárquicos).

emplastro-bras-cubas

C) A síntese no Nada: a supressão de Si e do Outro.

Finalmente, como Brás parece não ter nenhum “ser” fixo, nenhuma identidade, então, ele pode se misturar e se confundir com a esfera do Outro em geral, a esfera da realidade simbólica e interpessoal como um todo. Mas esta é simplesmente eliminada e convertida em um GRANDE NADA. Para começar, ele agride o próprio leitor, invade o seu espaço e o ameaça com piparotes e frases que simplesmente o desprezam e o anulam (o leitor é o único “senão” do livro, Cap. LXXI). Eis aí, como deixamos entrever, o capricho autoritário de nossa elite (os senhores liberais da casa-grande ou dos sobrados) transformando-se em uma forma de escrita agressiva e violenta.

As consequências desse nosso vale-tudo liberal são várias. Vamos traçar algumas, expondo o seu caráter dialético-negativo. A falta de lei no país – pois a lei e o poder de polícia estão na mão das oligarquias e dos coronéis de cada rincão – aproxima Brás da perversão e da loucura. É um caráter extraordinário, irrealista, que reflete o nosso estado de exceção permanente, mais que real, opressivo e objetivamente ameaçador, representando a coerção de uma espécie de paranoia coletiva. Daí a filosofia loucamente realizada do Humanitismo durante o decorrer dos capítulos. Isso permite inclusive um morto escrever um livro, justificar os vícios de sua classe, narrar seu delírio como uma descida ao inferno pastichando Dante, e dedicá-lo primeiramente ao verme que roeu gozosamente sua carne. Uma passagem do Mesmo (ou do Eu) no Outro, transgredindo todo limite (moral, social, legal, narrativo).

No país escravista dos Brás Cubas, o liberalismo mostra a sua essência mais plena: toda lei, toda barreira ou resistência do real, é virtualmente abolida. Por isso a dialética machadiana é implacável. Brás é por um lado um homem culto, por outro, pura casca e ornamento, rebaixando a filosofia à ignorância, à piada e a teoremas sem pé nem cabeça (filosofia narcisista da ponta do nariz, aforismas estúpidos etc.). Brás é tão sutilmente inteligente quanto delirante, como seu amigo Quincas Borba. É tão refinado (citando Dante, Molière ou Shakespeare) quanto brutal (batendo em Prudêncio, legitimando o seu cunhado Cotrim etc.). Assim, ainda, Brás é tão ativo e dominador quanto um ser passivo, deixando Marcela ou Virgília tomarem conta de si (aliás, Virgília faz o papel “ativo” no casal, – ela é Vir, viril). Parasita oco por dentro, para ele o que importa são as amáveis “Formalidades” da vida (Cap. CXXVII). Na Câmara dos Deputados, o seu único projeto político é querer reduzir o tamanho da “barretina” da Guarda Nacional (Cap. CXXXVII), que obviamente nada tem de político. No fim da vida, a sua melhor ação não passa de falsa filantropia (em que pisa mais uma vez em Eugênia), em que prevalece mais uma vez o amor da glória, a supremacia qualquer, sem nenhum verdadeiro compromisso para com o outro e o país. Algo que lembra diretamente, ao fim, a Lei do Ventre Livre: cheia de “boas intenções” liberais, mas na prática mantendo os filhos de escravos nas fazendas como mão-de-obra não-paga até os 21 anos. A Lei torna-se igual ao caráter de Brás: letra morta, o puro nada.

7- Breve conclusão: vamos ler mais Machado de Assis?

A Lei do Ventre Livre prometia aparentemente um país novo, com liberdade de trabalho, empreendimento e mobilidade social. Mas é isso que Machado irá negar nos romances seguintes: em Quincas Borba, Dom Casmurro e Esaú e Jacó – quando retrata, novamente através de narradores enganosos, o malogro da liberdade e da ascensão social bem como os embustes e autoritarismos congênitos à classe dominante brasileira e seu círculo de dependentes. Machado apresenta assim o saldo negativo da cultura e da socialização burguesas através do mercado e do patriarcalismo renitente. Em Memorial de Aires, último livro do autor, a elite dá finalmente as costas para o país e retorna para Portugal, deixando os negros “livres” – abandonados à própria sorte, após a Abolição. O que deu – como sabemos bem – em cortiço, favela, salário baixo, viração, racismo, exclusão e, cada vez mais hoje, chacinas e encarceramento em massa.

O romance não comporta uma visão moralista desses problemas, mas trabalha as relações sociais que dão origem a eles, e que persistem no tempo. Quando o Eu não se distingue do Outro senão precariamente, temos instaurado um regime de confusão, perversão, violência e loucura, em que tudo é invadido pela esfera do Outro, que também sai anulado. No fundo, um regime de exceção estrutural às leis e normas, o fruto estéril de um país em que o indivíduo burguês se realizou em seu contrário, revelando sua essência maligna, que hoje desabrocha no mundo “neoliberal” enquanto sistema. Por isso, há algo de profético nas letras de Machado. A pior mazela dessa indistinção entre o Mesmo e o Outro é então esta: o Brasil moderno, que prometia a riqueza social trazida pelo café, dificilmente se separa e se distingue do atraso. Ou melhor, só é possível com base nos elementos mais arcaicos e atrasados, em que a História falha e desaparece. Eis o Brasil Morto que ainda hoje segue vivendo e nos alienando.

REFERÊNCIAS

GLEDSON, John. Machado de Assis: ficção e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

MACHADO DE ASSIS, J. M. “Memórias póstumas de Brás Cubas” [1881]. in: Obra Completa, vol. I. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1959.

PASTA, José Antonio. “Volubilidade e ideia fixa. (O outro no romance brasileiro)”. Revista Sinal de Menos, Ano 2, nº 4, 2010. (Acesso em: www.sinaldemenos.org)

SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo – Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades, 1990.

______. Duas meninas. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

*Professor de Geografia do Ensino Básico, Doutor em Geografia Humana pela USP e Doutorando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.

cinco × dois =