Está na hora de derrubar a maior ditadura do mundo: o Facebook

Ela tem quase 2 bilhões de habitantes e é comandada com mão de ferro por um ditador com hábitos excêntricos. Devora horas da vida de seus residentes sem oferecer quase nada em troca. Aliás, quem vive sob seus domínios produz conteúdo de graça para que o ditador possa levar uma vida nababesca, com bilhões de dólares em sua conta bancária. A livre expressão não é um valor absoluto, como em qualquer ditadura. Tudo depende dos humores de Mark, o déspota

Por Tiago Cordeiro, especial para a Gazeta do Povo

Imagine ser habitante de um país superpopuloso, de quase 2 bilhões de habitantes. Todo mundo vive em bolhas, em contato apenas com quem pensa igualzinho, compra as mesmas coisas, nos mesmos lugares, e faz questão de ofender todo o resto que pensa um pouquinho diferente. Nesta terra, não existe democracia: um ditador de hábitos excêntricos controla tudo o que pode ser publicado, mesmo que seja mentira – acontece que notícias falsas circulam com tamanha naturalidade que acabam até sendo mais lidas e comentadas do que as verdadeiras. A imprensa depende da empresa do ditador. A publicidade também. Não é viável abrir uma loja sem participar do universo virtual que ele criou. E mais: é mais fácil ser violento, fazer apologia da justiça com as próprias mãos e divulgar teorias da conspiração sem pé nem cabeça do que simplesmente viver de maneira pacífica e sensata.

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MPF requer agilidade na demarcação de terras indígenas em Belém de São Francisco (PE)

Terras são tradicionalmente ocupadas pelo povo Tuxi desde 1670

MPF/PE

O Ministério Público Federal (MPF) em Salgueiro/Ouricuri (PE) ajuizou ação civil pública contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a União, para que adotem as medidas administrativas necessárias para agilizar a demarcação das terras do povo indígena Tuxi da aldeia do Beato Serafim, no território tradicional da Ilha da Vagem, Caxoí e Canabrava, no município de Belém de São Francisco, a 456 Km do Recife. As terras são tradicionalmente ocupadas pelo povo desde 1670. (mais…)

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CDHM e Parlamento Europeu fazem missão conjunta ao MS para apurar violações de DH dos Guarani-Kaiowá

Na CDHM

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza, na próxima semana, uma diligência ao Mato Grosso do Sul para apurar violações de Direitos Humanos do povo indígena Guarani-Kaiowá. Além dos deputados federais que estarão na diligência, uma missão do Parlamento Europeu viajará com a delegação para conversar com lideranças e visitar aldeias do povo Guarani-Kaiowá com o objetivo de verificar denúncias de mortes, ameaças e ataques contra as comunidades indígenas. (mais…)

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Jamais seremos os mesmos, por Roberto Malvezzi (Gogó)

No Correio da Cidadania

Escrevo para mim mesmo e alguns milhões que comungam a mesma impotência – pelo menos por ora – perante o golpe impetrado no Brasil e seus desdobramentos.

Não tivemos chance de defesa. Falo dos 54 milhões de brasileiros que tiveram seus votos sequestrados por trezentos e poucos calhordas da Câmara e depois 60 senadores. Agora, todas as mudanças constitucionais que vão sendo operadas de costas para o povo. (mais…)

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Abordagem policial é a “síndrome do pequeno poder”, diz PM

Em entrevista à Pública, policial diz que abordagem “é loteria” e que o “enquadro” na periferia de São Paulo é “totalmente” diferente do que na Vila Madalena

por José Cícero da Silva, da Agência Pública

Um policial militar da ativa contou à Pública (sob a condição de anonimato) como se dão os chamados “enquadros” na periferia de São Paulo. (mais…)

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Os grandes ciclos da sociedade brasileira

Por Flávio Aguiar – Blog da Boitempo

No Norte ela se chama sanfona; no Sul, gaita. Nas lojas, acordeom. O fole vai e vem. É uma metáfora excelente para a sociedade brasileira.

Estamos às voltas com mais uma crise de grande monta. Um governo que não existe, um Congresso 50% (pelo menos) corrupto, avatares do Poder Judiciário ávidos pelo poder discricionário, com apoio de partes da Polícia Federal, a mídia conservadora no lugar de sempre: mentindo sobre o Brasil e o mundo, provinciana, anacrônica, golpista. As esquerdas na defensiva. A extrema-esquerda muitas vezes culpando a centro-esquerda por tudo, mais ciosa de ganhar espaço do que de enfrentar a crise. Protestos importantes mas impotentes nas ruas. Na mídia internacional, em grande parte, com honrosas exceções, uma cobertura pífia que não sai das areais de Copacabana. (mais…)

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