Geração mais velha falhou em educar jovens néscios saudosos da Ditadura

Por Roberto Tardelli, no Justificando

“Ainda me lembro da gente sentado ali/ Na grama do Aterro, sob o sol/ Ob-observando hipócritas/ Disfarçados, rondando ao redor/ Amigos presos, amigos sumindo assim/ Pra nunca mais/ Tais recordações/ Retratos do mal em si/ Melhor é deixar pra trás”…

Vinha pelo carro, ouvindo essa canção maravilhosa de Gil, sua tradução de Bob Marley (com todo respeito ao músico caribenho, a versão é superior ao original), enquanto pensava em algumas coisas que tenho lido, nas redes sociais, de pessoas – muitas delas, honestíssimas, fina flor da sociedade – saudosas da ditadura. (mais…)

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Ministra cita escravidão para defender remuneração de R$ 61 mil do governo, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

A ministra dos Direitos Humanos Luislinda Valois apresentou um pedido para acumular seu salário atual com sua pensão de desembargadora aposentada, o que daria R$ 61,4 mil brutos. Isso ultrapassa o teto constitucional de remuneração de serviço público que é de R$ 33,7 mil. Para justificar, afirmou que ”trabalho executado sem a correspondente contrapartida, a que se denomina remuneração, sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo” e citou a Lei Áurea. A informação foi divulgada por Naira Trindade, no jornal O Estado de S.Paulo. (mais…)

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‘Não haverá nenhuma remoção’: Rio das Pedras ganha batalha, enfrenta outra

Por Lucas Smolcic Larson, Tyler Strobl, no Rio On Watch

Centenas de pessoas se reuniram no Campo da Via Light, em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na quinta-feira, 26 de outubro, para ouvir um importante anúncio da prefeitura sobre o projeto de verticalização proposto no Plano Estratégico do Prefeito Marcelo Crivella. Depois de vários palestrantes, foi a vez do vereador e representante de Crivella, Paulo Santos Messina, dirigir-se à multidão, que esperou a noite toda para ouvir o que ele tinha a dizer: “Ontem se chegou à decisão do projeto… Todo recurso que seria arrecadado para fazer esses prédios, essas praças, será utilizado para fazer saneamento básico, para fazer o asfaltamento, para fazer coleta de água fluvial, para fazer canalização de rio. Infraestrutura para a comunidade como ela está. Não haverá nenhuma remoção”. A multidão aplaudiu e comemorou. Mais tarde, Messina foi mais longe, afirmando que não haveria remoções em qualquer lugar do Rio sob a administração Crivella. (mais…)

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Debatedores dissecam Plano Estratégico da Prefeitura de Crivella e apontam inúmeras deficiências

Por Priscilla Mayrink, no Rio On Watch

No dia 23 de outubro, aconteceu o segundo encontro do Fórum de Debates A Metrópole do Rio de Janeiro, com o tema O Plano Estratégico da Cidade do Rio: Empreendedorismo Urbano e Fragmentação Institucional da Metrópole organizado pelo Comitê Popular de Luta e pelo Observatório das Metrópoles, no IFCS/UFRJ. O evento contou com a presença de Tainá de Paula (Fundação Bento Rubião), Marielle Franco (Câmara dos Vereadores), Henrique Silveira (Casa Fluminense) e Adauto Cardoso (Observatório das Metrópoles/IPPUR) para debater o Plano apresentado pela prefeitura de Marcelo Crivella. Na ocasião, foram discutidas algumas das metas, sobretudo aquelas referentes ao direito à cidade e à habitação. (mais…)

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Índios Ashaninka lutam contra a força do narcotráfico, no Acre

Por Arison Jardim, no Notícias do Acre

No ano de 1999, o povo indígena Ashaninka, que vive ao longo do Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo, no Acre, foi testemunha da ousadia e poder financeiro de traficantes. Os rios, igarapés e caminhos por meio da floresta que separam o Brasil do Peru tornam essa região rota de drogas.

Francisco Piyãko Ashaninka, uma das lideranças da Aldeia Apiwtxa, relata à agência Notícias do Acre como foi feita a abordagem: “A proposta que fizeram era construir uma pista de pouso dentro de nossa Terra Indígena [T.I.], próximo à linha da fronteira para retirar sua cocaína. Diziam que estava ficando muito difícil pousar em território peruano, perdiam pessoas e dinheiro”, disse. (mais…)

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A questão principal não é Uber vs Táxis, mas Uber vs Trabalhadores, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

A discussão mais importante envolvendo a regulamentação do Uber e de outros aplicativos de transporte não deveria ser a que estamos travando neste momento, ou seja, se eles deveriam seguir as mesmas normas que os táxis.

Esse debate está fadado ao fracasso porque a existência dessas interfaces são favas contadas e a proibição levaria apenas ao surgimento de alternativas. Afinal, se há demanda, haverá oferta. E, dado o péssimo sistema de transporte coletivo e público em grandes cidades, há demanda. E muita. (mais…)

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