Mexida autoritária na Previdência não é reforma e nada resolve, por Janio de Freitas

Na Folha

O governo que corta gastos essenciais está liberando mais R$100 milhões para propaganda. Os meios de comunicação beneficiados agradecem, cada qual à sua maneira. Mas a campanha que o governo já despeja na população é tão pouco séria quanto a sua sobriedade de gastos. É propaganda enganosa. Até mesmo difamatória, como a Justiça já reconheceu e proibiu a linha de mensagens que deixa mal o funcionalismo. (mais…)

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Assédio sexual: “o corpo da mulher é visto como algo que não lhe pertence”

Combater o assédio e toda a violência sexual contra mulheres implica desconstruir um sistema de opressões intercruzadas que vão do machismo sistémico ao racismo estrutural. São vários os corpos estigmatizados neste processo, de várias formas. As raízes e as consequências do assédio são densas e complexas. Olhá-lo de frente é também reconstruir sociedades mais justas.

Por Mariana Duarte, no Público (mais…)

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Nota do Coletivo Floripa Contra o Estado de Exceção pela apuração das responsabilidades na morte de Cancellier

Pela apuração imediata das responsabilidades civis e criminais: há dois meses morria o professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, vítima de abuso de poder!

Mais de dois meses depois da espetaculosa operação “Ouvidos moucos”, protagonizada pelos agentes públicos Polícia Federal e Ministério Público Federal, sob a chancela da Justiça Federal, e precisamente 60 dias após a morte do professor Cancellier, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, um silêncio cúmplice e profundo das autoridades públicas do estado se faz sentir, na comunidade universitária e sociedade em geral. (mais…)

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Exclusivo: Suicídio de Cancellier é notificado como acidente do trabalho, provocado por constrangimento insuportável

Por Raquel Wandelli, para Jornalistas Livres

Completados hoje dois meses da tragédia que consternou o país, o Governo, a Polícia e a Justiça Federal continuam ignorando os notórios abusos e excessos de poder que levaram ao linchamento moral e à morte do reitor Luiz Carlos Cancellier, já amplamente configurados por renomados juristas. No entanto, uma atitude corajosa e mantida até agora no anonimato, pode mudar o curso dessa história de horror e impunidade. Enquanto as associações corporativistas dos juízes federais do Brasil e de Santa Catarina; dos procuradores da República e dos delegados da Polícia Federal emitia uma nota oficial isentando esses agentes de qualquer falha na condução da “Operação Ouvidos Moucos”, silenciosamente, uma médica do trabalho do Ambulatório de Saúde do Hospital Universitário notificou a morte de Cancellier ao Ministério da Saúde como fruto de assédio, humilhação e constrangimento moral relacionados ao trabalho. Com a notificação, o suicídio do reitor fica tipificado como acidente do trabalho e passar a constituir um importante instrumento para responsabilizar o Estado brasileiro pela sua morte. (mais…)

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