Atlas de Conflitos na Amazônia é disponibilizado para download

Na CPT

Lançada em setembro de 2017, a publicação é uma iniciativa da Articulação das CPT’s da Amazônia – projeto da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que reúne os nove regionais presentes na Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Pará, Rondônia, Roraima, Maranhão e Mato Grosso. O Atlas tem como objetivo visibilizar, principalmente através de mapas e gráficos, os conflitos no campo presentes nestes estados.

O Atlas de Conflitos na Amazônia foi lançado no dia 28 de setembro de 2017 no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF). Logo depois, a publicação foi apresentada ao público de Rio Branco, no Acre, no dia 22 de outubro. Em Belém, no Pará, o livro foi lançado no dia 24 de novembro. Já no dia 30 de novembro, a sede da CPT em Manaus, no Amazonas, recebeu convidados e convidadas para o lançamento do Atlas. Por fim, no dia 06 de dezembro, na Cúria Diocesana de Porto Velho, Rondônia, ocorreu a divulgação do livro.

A Amazônia tem destaque no aumento da violência no campo no Brasil nos últimos anos. Em 2016, foram registrados 61 assassinatos por conflitos no campo no país, sendo que 48 destas mortes ocorreram na Amazônia Legal. No ano de 2017, conforme dados parciais, foram registrados 65 assassinatos, sendo 49 nessa região.

Acesse a publicação: Atlas de Conflitos na Amazônia

Os dados acima são disponibilizados anualmente pela CPT em sua publicação impressa e digital “Conflitos no Campo Brasil”. Já o “Atlas de Conflitos na Amazônia” traz uma proposta metodológica diferente, pois mostra os conflitos que permaneceram vigentes nos últimos anos nesta região.

A partir de um alinhamento técnico com o Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, da CPT, e com a assessoria do geógrafo e professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes-MG), Gustavo Ferreira Cepolini, cada regional da CPT contribuiu no levantamento dos dados e informações para o Atlas, registrando detalhes como: municípios onde o conflito estava localizado, nome da comunidade, número de famílias impactadas, identidade (posseiros, sem-terra, indígenas, quilombolas etc.), com quem disputavam seus territórios, e outros.

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