Não queremos desculpas, queremos outro modelo mineral no Brasil!

No Movimento dos Atingidos por Mineração 

Fechamos o último final de semana com dois pedidos de desculpas de duas transnacionais do setor mineral: as empresas Hydro Alunorte e a Anglo American. A Hydro Alunorte se desculpou por despejar água não tratada do beneficiamento industrial da bauxita, e por ter contaminado o Rio Pará, em Barcarena (PA). A Anglo American, pelo rompimento do mineroduto do Projeto Minas Rio, acontecido no município de Santo Antônio do Grama (MG), que deixou essa população sem abastecimento de água. As desculpas deveriam ser também pela violência praticada contra o povo de Barcarena e o povo de Santo Antônio do Grama, e contra a sociedade brasileira, tendo em vista os impactos incalculáveis causados a natureza e à vida. Situações como essa não são novidade no modelo mineral brasileiro. A constância de ocorridos como o que aconteceu em Barcarena e Santo Antônio do Grama desvelam a face destrutiva do capital mineral. (mais…)

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Índios Manoki lutam por território invadido por fazendas

Por Anna Beatriz Anjos, A Pública

O sol raiara havia pouco quando a caminhonete iniciou viagem. Percorreu a estrada de terra por entre plantações e arbustos do cerrado durante quase duas horas até alcançar a ponte que marca um dos limites da Terra Indígena Manoki. A partir daquele momento, a paisagem se fez outra: árvores mais altas, vegetação mais densa, característica da área de transição entre o cerrado e a floresta amazônica. Mas não demorou para que a exuberância da mata fosse interrompida por enormes clareiras de solo tingido de cor preta, resultado de queimadas para abertura de pastos e plantações, seguidas pelas fazendas. (mais…)

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250 personalidades e entidades pedem ao MP para investigar ameaças ao padre Julio Lancelloti

Pároco chegou a divulgar na internet o relato de um morador de rua contando ter sido ameaçado por policiais militares

Na Rede Brasil Atual

Advogados e entidades de direitos humanos entraram com uma representação no Ministério Público de São Paulo (MP-SP), na última terça-feira (20), solicitando a investigação sobre ataques sofridos pelo padre Julio Lancellotti, que tem sido alvo de mensagens de ódio e ameaças de morte. Os ataques são motivados pelo aumento de população de rua na região da Mooca, zona leste da capital. O padre é referência na defesa dos direitos das pessoas em situação de rua em são Paulo. Para os advogados, falta sensibilidade para os moradores do bairro. (mais…)

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Brasil llora por una mujer negra, lesbiana y feminista. Por Eliane Brum

El clamor por su asesinato ha convertido a la activista brasileña en un tótem

No El País

Los tiros que mataron a Marielle Franco el 14 de marzo, en Río de Janeiro, atravesaron más que su cuerpo. Contra las expectativas de quienes la ejecutaron, las balas alcanzaron la ley no escrita de que los negros pueden morir. Siete de cada diez personas asesinadas en Brasil son negras. Marielle, de 38 años, sería una más en desplomarse sobre el asfalto, sin sonido ni lamento. Pero no lo fue. Esta vez, el clamor por la muerte de una mujer negra, lesbiana y feminista ha provocado una ruptura. El cuerpo destrozado de Marielle Franco se ha convertido en un tótem. Y, como tótem, vive. (mais…)

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A mídia independente como instrumento educativo social de combate ao racismo ambiental no Brasil

Por Elissandro Santana, para Desacato.info

É inegável que o Estado, durante séculos, negou justiça, amparo e reparação aos povos negros. Além disso, nada fez no sentido de combater a cultura branca da opressão, da violência e da intolerância contra todo e qualquer valor negro na sociedade, nas instituições religiosas.

É em meio a estas insustentabilidades político-cultural-racistas que desponta a mídia alternativa como um instrumento em favor dos oprimidos, dentre eles, os povos negros. (mais…)

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Quem Marielle Franco representa?

Marielle vinha das comunidades pobres e dedicava a elas o melhor de suas forças. Seu mandato, embora conquistado com muitos votos da Zona Sul, era voltado para a favela e com ela mantinha interlocução densa e permanente. É por isso, também, que sua morte representa um revés tão sério para a luta popular, no Rio e no Brasil

Luis Felipe Miguel – Blog da Boitempo

O assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL carioca, e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, gerou uma comoção nacional. Num país em que a convivência cotidiana com a violência colabora para anestesiar a reação a ela, o crime da noite do último dia 14 fugiu à regra. De norte a sul, multidões foram as ruas, de uma forma talvez inesperada. O assassinato de Marielle Franco se tornou um divisor de águas na conjuntura política. (mais…)

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Cem entidades denunciam Brasil na ONU por morte de Marielle

Mais de cem ONGs e entidades internacionais se uniram para denunciar o estado brasileiro na ONU e pediram investigações independentes sobre a morte da vereadora carioca Marielle Franco. Numa intervenção durante o Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta terça-feira, 20, o bloco denunciou o fato de que “muitos que falam a verdade ao poder no Brasil enfrentam violência e estigmatização sem precedentes”. O protesto ocorre no mesmo dia em que deputados europeus cobram respostas do governo brasileiro e que a ONU critica pela segunda vez em uma semana a situação de ativistas no País.

Jamil Chade – O Estado de S. Paulo / IHU On-Line

Em Genebra, a lista das entidades que apoiam a declaração na ONU inclui Conectas, Organização Mundial contra a Tortura, Front Line Defenders, Friends of the Earth, Conselho Indígena Missionário, além de entidades africanas e latino-americanas. (mais…)

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