Indígena é presa no Brique por estar com macaco de estimação

No Jornal Já

Uma mulher da etnia Mbyá-guarani foi presa na manhã deste domingo (29) no Brique da Redenção porque estava com um pequeno macaco em sua companhia. Segundo o psicólogo Alexandre Missel, que testemunhou o fato, a prisão aconteceu perto das dez horas, porque uma mulher carregando um cachorrinho na coleira, começou a gritar sobre o crime que a indígena estaria cometendo aprisionando um animal silvestre e a denunciou a um guarda municipal que estava passando.

A indígena recebeu voz de prisão do agente e, desorientada, foi levada para a Polícia Federal junto com o macaco, seu filho e seu companheiro Marcos que vive na comunidade Guarani de Maquiné. Segundo a assessoria de imprensa da Guarda Municipal a indígena foi presa em flagrante por estar vendendo o macaco e recolhida com o animal para a polícia Federal por tratar-se de crime contra a natureza.

Conforme Marcos, seu companheiro, ela não estava vendendo o macaquinho, mas o tinha como animal de estimação, fato que ocorre normalmente nas tribos brasileiras que convivem com os animais silvestres até domesticando-os. Ele disse também que ela não falava português direito, por isso iria acompanhá-la até a Policia Federal .

A assessoria de comunicação social da Polícia Federal divulgou que “a mulher foi levada à Superintendência da PF pela Guarda Municipal, onde foi lavrado um termo circunstanciado e posteriormente ela foi liberada. O animal foi encaminhado ao Ibama”.

Foto: Mídia Ninja

Enviado para Combate Racismo Ambiental por Isabel Carmi Trajber.

Comments (2)

  1. A imagem ilustrava a matéria que nos foi enviada, publicada originalmente pelo Jornal Já, conforme indicado por este blog. Constava nela, igualmente, a informação de ser a foto do Greenpeace, o que também reproduzimos. Acabo não somente de trocá-la como de excluí-la da nossa biblioteca de Mídia.
    Tania Pacheco.

  2. Não utilizem esta imagem para ilustrar a matéria. A foto foi tirada de contexto e o Greenpeace não autoriza sua reprodução desta forma. Vocês estão associando uma menor de idade a um crime que ela não cometeu. Por favor retirem imediatamente a imagem da matéria!

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