Manifesto de intelectuais defende candidaturas negras

Abaixo-assinado é mais um capítulo da queda-de-braço entre o historiador Douglas Belchior e o PSOL

Na Carta Capital

Mais de 200 intelectuais e acadêmicos assinaram um manifesto em defesa das candidaturas negras nas eleições de 2018 e em solidariedade ao historiador Douglas Belchior, pré-candidato a deputado federal pelo PSOL.

O texto é mais um capítulo na disputa entre o candidato e o partido. Belchior acusa a legenda de discriminação, por, segundo sua avaliação, colocar sua campanha em segundo plano na estratégia eleitoral, com menos recursos e menos evidência. Dirigentes do PSOL negam.

Assinado pelo professor Kabengele Munanga e o cineasta Joel Zito de Araújo, entre outros, o manifesto afirma ser “racista e machista o filtro que os partidos utilizam para dizer ao eleitorado quais candidaturas são relevantes”. O resultado, prossegue o abaixo-assinado, “é que a face que governa o País permanece majoritariamente branca e masculina”.

Os autores citam dados para revelar a disparidade: apenas 21% dos 513 deputados federais e 2 dos 81 senadores são negros. O volume de recursos destinado a candidaturas brancas também é avassaladoramente maior. Nas últimas eleições, negros tiveram à disposição 84 mil reais em média para defender suas propostas, enquanto brancos obtiveram 270 mil.

Recentemente, Belchior tornou pública a insatisfação em relação ao tratamento dispensado pelo PSOL a sua campanha. Segundo ele, a legenda é racista. “Há uma concentração de recursos em torno de candidaturas brancas e de candidaturas que já são donatárias de mandatos”, reclama o militante negro e blogueiro. “Há um histórico de desrespeito desse partido com a construção do movimento negro em São Paulo”.

À mídia, o presidente estadual da legenda, Joselicio Junior, conhecido como Juninho, rebateu as críticas: “O Belchior é uma liderança importante do movimento social e está na faixa de prioridades das candidaturas do partido. Interessante que todas as manifestações públicas do requerente apontam para uma reclamação individual, como se o partido, aumentando os recursos apenas dele, sanasse o racismo institucional”.

O dirigente, também negro, ressaltou em nota a reserva de 30% das vagas e de 5% dos recursos do fundo partidário do PSOL para a militância afrodescendente. As marcas do racismo, acrescentou, “estão presentes até os dias de hoje e permeiam todos os espaços sociais, inclusive os partidos políticos, que são a expressão da sociedade em que vivemos, o que gera barreiras para a ascensão de lideranças negras e populares”.

O manifesto pode ser lido abaixo e assinado aqui.

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Manifesto em defesa das candidaturas negras de esquerda nas eleições de 2018 e em solidariedade a Douglas Belchior

31 de Julho de 2018

O racismo e o patriarcado estruturam as desigualdades de classes no Brasil. Essas profundas assimetrias se revelam também na vida político-institucional. É racista e machista o filtro que os partidos utilizam para dizer ao eleitorado quais candidaturas são relevantes. O resultado disso é que a face que governa o país permanece majoritariamente branca e masculina. Apenas 21% dos 513 deputados e deputadas federais eleitos para a atual legislatura são negros, e apenas 2 dos 81 senadores e senadoras se declaram pretos ou pardos. Na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, apenas 4 dos 94 deputados e deputadas estaduais são negros. Numa corrida desleal, as candidaturas negras e periféricas estão em desvantagem desde a largada, pois é no momento da definição das candidaturas que as desigualdades estruturais começam a atuar para inviabilizar a representação política da população negra. Candidatos e candidatas negros e negras têm menor patrimônio declarado do que as candidaturas brancas, que por sua vez recebem cerca de 200% a mais de recursos, segundo dados do TSE. Nas últimas eleições a arrecadação média por cada candidatura negra foi em torno de 84 mil, ou seja, menos de um terço da média de 270 mil reais investidos nas candidaturas brancas. Candidaturas negras, periféricas e de mulheres sofrem obstáculos enormes, gerando exclusão política das maiorias que compõem a nação brasileira.

O brutal assassinato político da vereadora Marielle Franco expôs a vulnerabilidade político-institucional de figuras negras, especialmente das mulheres. Apesar do intuito de nos intimidar, a morte de Marielle Franco não foi em vão e seu legado deve ser reivindicado sobretudo pelas candidaturas negras nestas eleições de 2018. Para além da retórica, honrar a trajetória de luta de Marielle Franco é efetivamente viabilizar mandatos que amplifiquem vozes negras, feministas e LGBT. Assim, endossar uma lógica injusta de investimento nas candidaturas negras é assumir que nossas vidas não têm valor real. Portanto, temos o dever de fortalecer e eleger candidatos e candidatas que lutam contra o genocídio da juventude negra e LGBTQIA’s, pelo acesso à justiça, à saúde e à educação.

Nós que assinamos este manifesto, trabalhadores, intelectuais, estudantes, moradores das periferias, ativistas da militância antirracista, de esquerda, do feminismo, do feminismo negro, dos direitos humanos, dos movimentos populares, das lutas contra o genocídio da juventude negra, consideramos necessária e urgente a ampliação do debate e da luta contra o racismo institucional no interior dos partidos e suas consequências para a representação negra nas instâncias decisórias do Estado. Nós que lutamos pelas cotas raciais para a ampliação do acesso da população negra nas universidades brasileiras nos últimos anos entendemos que a renovação política só se dará com a eleição de lideranças negras comprometidas com a transformação social. Consideramos necessário e urgente o debate amplo e a luta determinada contra o racismo estrutural e suas consequências em todas as dimensões da sociedade. Acreditamos que esse debate deve acontecer em todos os espaços, de modo a garantir a representação política negra em 2018.

Mesmo reconhecendo que são as organizações partidárias do campo progressista que têm encampado as bandeiras e ações contra o racismo e as desigualdades, é preciso sublinhar que a desigualdade racial atravessa todo o sistema político-partidário, inclusive partidos de esquerda. Por isso, entendemos ser de suma importância que os partidos políticos de esquerda invistam efetivamente na viabilidade eleitoral das candidaturas negras, e isso exige que os critérios de distribuição do fundo partidário sejam transparentes, baseados no princípio das ações afirmativas e capazes de corrigir urgentemente as abismais disparidades raciais na distribuição de recursos para as eleições de 2018.

É nesse sentido que nos posicionamentos em defesa e em solidariedade ao candidato a deputado federal Douglas Belchior, militante do movimento negro há mais de 15 anos e integrante do PSOL há 10 anos, que questionou a direção partidária sobre os critérios e a transparência da distribuição de recursos para as candidaturas negras e brancas. Entendemos que a visibilidade pública do problema apresentado pelo candidato fortaleceu o debate sobre os mecanismos e critérios geradores de barreiras raciais no atual processo eleitoral. Conclamamos o PSOL e todos os partidos, organizações e militância do campo progressista a promoverem debates e ações concretas no sentido de superarem as barreiras à representação política da população negra, e que o façam de maneira pública e transparente.

Entendemos que nesse momento de crise da democracia é urgente a renovação política da esquerda brasileira. Temos o dever histórico de fortalecer as candidaturas negras, especialmente aquelas que têm compromissos éticos e trajetórias vinculadas às lutas pela igualdade racial. Entendemos que a candidatura de Douglas Belchior representa o acúmulo coletivo e histórico do movimento negro, e de diferentes mobilizações por direitos e justiça construídas pela esquerda brasileira. É uma dentre várias candidaturas negras que podem fazer a diferença e construir alternativas populares e democráticas para o futuro do Brasil.

#SomosMaioria
#PelaVidaPorDireitos
#FaremosPalmaresDeNovo
#candidaturasnegras2018
#DouglasBelchior

Assinam este manifesto:

1. Sueli Carneiro (filósofa e feminista negra)
2. Áurea Carolina, Vereadora BH. Integrante das Muitas.
3. Kabengele Munanga (professor USP/UFRB)
4. Érica Malunguinho – Artista, Pesquisadora, Transativista e Pré-Candidata a Deputada Estadual
5. Frei David Santos OFM (Diretor Executivo da EDUCAFRO Brasil)
6. Cida Falabella, vereadora na cidade de Belo Horizonte e parte das Muitas
7. Antonio Sergio Guimarães (professor titular da USP)
8. Flávia Rios (UFF)
9. Márcia Lima (professora da USP)
10. Joel Zito Araújo (cineasta)
11. Winnie Campos Bueno (ativistas dos movimentos negro e feminista, mestranda Unisinos)
12. Boris Calazans dos Santos (Procurador do Município, Uneafro Brasil)
13. Muryatan Santana Barbosa (UFABC)
14. Demétrio G. C. de Toledo (professor UFABC)
15. Viviane Angélica Silva (USP)
16. Amauri Pereira (professor da UFRRJ)
17. Marcelo Vinícius Domingos Rodrigues dos Santos (Enfermeiro/Coletivo Abayomi)
18. Maria José Menezes (Núcleo de Consciência Negra da USP)
19. Mário Augusto Medeiros da Silva (professor da Unicamp)
20. Salloma Salomão (músico)
21. Mariléa Almeida (doutora em História pela Unicamp e professora da SMESP)
22. Pedro Vaz do Nascimento Almeida (mestrando na Unicamp)
23. Suze Oliveira Piza (professora da UFABC)
24. Milena de Oliveira Santos (doutoranda na Unicamp e membra do NCN/Unicamp)
25. Frederico de Almeida (professor da Unicamp e filiado ao PSOL)
26. Taina Aparecida Silva Santos (estudante da Unicamp)
27. Guilherme Botelho (IEB-USP)
28. Carolina Bonomi (mestranda na Unicamp)
29. Renata Gonçalves (Unifesp)
30. Tiago Mesquita (crítico de arte)
31. Daniela Vieira dos Santos (pós-doutoranda na Unicamp)
32. Alex Caíres (Levante Popular da Juventude)
33. Luciana Ferreira Tatagiba (professora da Unicamp)
34. Samara Sanches Brochado (Frente Feminista de Esquerda)
35. Carlos Machado (Ipol-UnB)
36. Najara Lima Costa (mestranda pela UFABC e membra do NEAB/UFABC)
37. Janaína de Faria (professora da UFVJM e candidata a PhD/KCL)
38. Bruna Gomes Salles (Agenda Preta)
39. Alex Ratts (UFG)
40. David Treece (King’s College London)
41. Rosa Couto (doutoranda Unesp)
42. Dulci Lima (doutoranda UFABC)
43. Uvanderson Vitor da Silva (doutor em sociologia pelo IESP-UERJ)
44. San Romanelli Assumpção (pesquisadora do IESP-UERJ)
45. Matheus Gato de Jesus (pós-doutorando na USP)
46. Adriana de Cássia Moreira (professora da rede municipal de São Paulo)
47. Melinda Victoria Carvalho dos Santos (UFRB)
48. Felipe Gomes Fernandes (estudante na UNIFAL-MG)
49. Bárbara Lou da Costa Veloso Dias (professora UFPA)
50. Marcelo Castañeda (professor da UERJ)
51. Amílcar Pereira (professor da UFRJ)
52. Benno Alves (doutorando da USP)
53. José Fernando de Jesus (Físico, Professor da Unesp)
54. Paris Yeros (professor da UFABC)
55. Allan da Rosa (escritor e doutorando na FEUSP)
56. Gislene Aparecida Alexandre (funcionária pública e estudante na UNIFAL-MG)
57. Luiz Campos (professor do IESP/ UERJ)
58. Regimeire Maciel (professora da UFABC)
59. Pedro Borges (Jornalista e ativista do movimento negro)
60. Samuel Rocha Ferreira (mestrando da Unifesp e professor da rede municipal-SP)
61. Ramon Stern (Brown University)
62. Natália Neris (doutoranda da USP e pesquisadora)
63. Deivison (Nkosi) Faustino (professor da Unifesp e membro do grupo Kilombagem)
64. Silvane Aparecida da Silva (doutoranda em História pela PUC-SP)
65. Kleber Antonio de Oliveira Amancio (UFRB)
66. José Adriano Fenerick (professor da UNESP/Franca)
67. Márcia Tosta Dias (professora da Unifesp)
68. Watufani Mtafuta-Ukweli Poe (Brown University)
69. Elias Evangelista Gomes (professor da UNIFAL-MG)
70. Carlos Carvalho (cientista social da USP)
71. Jonas Medeiros (doutor em Educação pela Unicamp)
72. Fernanda Braz T. de Aguiar (psicóloga e servidora pública municipal)
73. Patrick Rodrigues Andrade (professor de Economia da PUC-SP)
74. Renan Quinalha (advogado e professor de Direito da Unifesp)
75. Letícia Camilo da Conceição (professora das redes estaduais e municipais de São Paulo e mestranda em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP)
76. Frente Pró Cotas (FPC) da Unicamp
77. Rosane Borges (USP)
78. Gabriel Alex Pinto de Oliveira (advogado/membro do Engaja Negritude – Educafro)
79. Flávio Carrança (jornalista, COJIRA-SP)
80. Vanessa Dias (professora da UNIFAL-MG)
81. Allyne Andrade (advogada e membra da associação de mulheres negras Aqualtune)
82. Ligia Fonseca Ferreira (Unifesp)
83. Juliana Gonçalves (jornalista, ativista do Movimento de Mulheres Negras)
84. Cleber da Costa Firmino (médico e ativista do Movimento Negro)
85. Amanda Arlete Ribeiro Firmino (médica, ativista do Movimento Negro)
86. Marcus Guellwar Adun Gonçalves (escrito, designer e editor Ogum’s Toques)
87. Nilton Bispo Amado (engenheiro, IEE-USP)
88. Aline Pedro (Profª de sociologia da secretaria de educação do Estado de SP e do SESI)
89. Jé Oliveira (fundador do coletivo negro/graduando pela USP)
90. Renata Ribeiro Francisco (Doutora em História – Usp)
91. Lucia Gato (feminista negra e presidente do conselho estadual da mulher no Maranhão)
92. Bianca Santana (jornalista e doutoranda na ECA-USP)
93. Ester Rizzi (professora da EACH-USP)
94. Itamar Cardin (jornalista)
95. Rodolfo Avelino (professor universitário e doutorando na UFABC)
96. Rodrigo Savazoni (escritor, pesquisador, doutorando UFABC)
97. Wescrey Portes Pereira (doutorando no IESP -Uerj)
98. Joyce Ariane de Souza (doutoranda em Ciências Humanas e Sociais UFABC)
99. Fabio de Oliveira Maldonado (Prolam/USP)
100. Laís Laís (jurista e militante anticapitalista)
101. Mariana Belmont (jornalista e agente marginal do coletivo Imargem)
102. Marcos Manulu (economista e músico)
103. Patrícia Toni Firmino (jornalista e comunicação da Uneafro Brasil)
104. José Henrique Viégas Lemos (professor e biólogo da rede pública de SP. Membro da Uneafro e Frente Alternativa Preta . Militante anti-racista há mais de 30 anos e filiado e fundador do PSOL)
105. Lourival Aguiar, doutorando em Antropologia Social (USP)
106. Carolina Diniz, ativista de direitos humanos e mestre em administração pública pela FGV
107. Henrique Condesso Nicodemo (educador social, filiado ao PSOL-Poá)
108. Soila Ribeiro (assistente social, ativista política e militante do movimento negro e do Conselho da Criança e do Adolescente)
109. Amir Sati (advogado)
110. Renato (Psicólogo e ativista dos Direitos Humanos)
111. Beatriz Ricci Noronha (advogada)
112. Cristiano Maronna (advogado criminalista e doutor em direito pela USP)
113. Fernanda Barreto (gestora de políticas públicas – USP)
114. Lorraine Carvalho Silva (advogada)
115. Cleyton Borges (advogado e educador – Conselho Geral da Uneafro)
116. Thiago Fernandes (cineasta e comunicação da Uneafro Brasil)
117. Beatriz Brambilla (psicóloga e professora de Psicologia Social-PUC SP)
118. Beatriz Lourenço (advogada)
119. Emerson Veloso da Silva (educador Social)
120. Regina Célia Grimaldi (socióloga e advogada)
121. Nelson Lin (músico e jornalista)
122. Carlos Rennó (compositor – letrista e jornalista)
123. Renato Abramowicz Santos (pesquisador do Observatório de Remoções e educador Uneafro)
124. Aline Godoy Vieira (terapeuta ocupacional)
125. Joabe Souza (advogado)
126. Martha Braga Ribas (procuradora do município de São Paulo)
127. Allan Ramalho Ferreira (defensor público do Estado de São Paulo)
128. André Esposito Roston (auditor fiscal do trabalho)
129. Henrique Scemes Xavier (físico)
130. Eric Rodrigues Cerdeira (Gerente de Produtos)
131. Mariana Gondo dos Santos (advogada)
132. Beatriz Ribeiro de Moraes (procuradora do município de São Paulo)
133. Luiz Guilherme da Cunha Mello (procurador do Município de São Paulo)
134. Leandro Beraldo e Silva (físico, pós-doutorando no IAG-USP)
135. Maria Isabel da Silva Ribeiro (psicóloga)
136. Alex Barcellos (Educador Popular Agência Solano Trindade)
137. Vanessa Belchior (psicóloga, filiada ao PSOL-Poá)
138. Lorena Ferreira Martins (advogada, ONG TamoJuntas)
139. Ananda Felisberto (Assistente na Educação Infantil, estudante da USP)
140. Karen Pires de Almeida (professora de piano e estudante)
141. Jefferson Santos, Mestrando em Educação na FE-USP
142. Carolina Rocha (historiada e doutoranda do IESP-UERJ
143. Cristina Uchôa, jornalista
144. Flávio Thales Ribeiro Francisco (UFABC)
145. Marcio Vieira Souto Ator
146. Maria Thalita de Paula (cantora/atriz)
147. Natalia Raquel Takeno, Advogada
148.Sandra Cordeiro Molina, advogada, Professora Universitária
149. Vanessa Nascimento, coordenadora de projetos e membro da Uneafro Brasil
150. Raoni Raoos – Artista Visual – Uneafro Brasil
151. Jorge Costa Silva Filho Professor do Cursinho Carolina de Jesus
152. Douglas Ribeiro Basilio, Defensor Público
153. Glaucia Maria Torres Calazans – Servidora Publica, professora de História, Advogada.
154. Camila Masae Alves Nakamura, Jornalista
155. Juliana Mesquita, Atriz e Produtora
156. Raphael Ximenes, Ph.D. Fisico, Postdoctoral fellow at UHN / University of Toronto
157. Alessandra Aparecida Ribeiro, estudante de Enfermagem e militante pela saúde pública
158. Erick Krominski, ator, apresentador e editor do Muito Interessante
159. Kaio Gabriel, estudante da USP e militante da UNEafro Brasil
160. Beatriz Mascarenhas Bacharelanda Direito PUC/SP
161. Talita Nascimento, Advogada
162. Afonso Luís Fernandes de Oliveira, Advogado Criminalista
163. Isabel Cristina Calazans de Melo – Enfermeira
164. Maíra Vannuchi, Socióloga
165. Bruna Silveira, Médica da Família e Comunidade
166. Caio César Calazans de Melo Marques – Autônomo
167. Viviane Freitas de Oliveira Cardoso- Autônoma
168. Jaqueline Oliveira Cardoso – Paisagista
169. Claudio César Freitas de Oliveira – Paisagista
170. Cláudio César Freitas de Oliveira Júnior – Paisagista
171. Eric Rodrigues Cerdeira, Gerente de Produto
172. Gabriel Teodoro de Oliveira – Advogado
173. Renné Luiz Câmara Medeiros de Araújo – Físico, Professor e Pesquisador/UFSC
174. Jamilla Dantas – Advogada
175. Ícaro Calazans dez Melo Furtado – Estoquista
176. Paloma Fátima Freitas de Oliveira – Autônoma
177. Pina Elisa Di Nuovo Sollero, Professora de Física
178. Thatiane Lima (engenheira, coordenadora do NCN/USP e filiada ao PSOL)
179. Luiz Felipe Beneton – Programador
180. Bruno Pigat Regiani – Educador Social
181. Cassia Rossini / Produtora Artes Visuais
182. Clara Silberschneider, mestranda USP
183. Adriano Sousa – Mestrando em História Social USP – Conselho Geral da Uneafro
184. Patrícia Cornils, Jornalista
185.Gabriela Mendes Chaves – Economista PUC/SP
186. Camila Volpi Wagner, Advogada
187. Nayarha Andrade Fonseca, Administradora
188. Gleyce Karen Missias Santos – Estudante
189. Marcos Amaral, Psicológo, Amma Psique e Negritude
190. Sara Coraini – Advogada
191. Gustavo Guazzelli Nanni – Estudante de Psicologia, Rede Psicologia e Povos da Terra
192. Maíra Junqueira Cientista Político
193. Paulo Ramos, Educador e integrante do Coletivo Perifatividade!
194. Adriano José
195. Raoni Raoos – Artista Visual – Uneafro Brasil
196. Thiago Rubens da Silva.Uneafro Brasil. Pós-Graduação Em Direitos Humanos, Diversidade e Violência – UFABC.
197. Mariana Casellato Carnasciali, Facilitadora Gráfica
198. Natalia Lourenço da Silva – Historiadora UFOP e Graduanda Direito/Mackenzie
199. Camila Munhoz, Psicanalista.
200. Junior Rocha, Analista de Sistemas
201. Ricardo Martins – Advogado e Professor Universitário
202. João Filipe Mestrado/USP
203.Leo Costa, Roteirista e Diretor de Cinema.
204. Marco Antonio Almeida (professor da FFCLRP-USP)
205. Lauro Cesar Sollero – Programador
206. Danielle Tega – Doutoranda Pagu/Unicamp
207. Marina Ganzarolli, Advogada. Doutoranda/USP. Cofundadora da Defemde. Rede Feminista de Juristas
208. Sabrina Gonçalves de Macedo Carvalho. Professora
209. Denni Ireneu Alfaro Rubbo
210. Terra Johari
211. Leonardo Rodrigues Cardoso. Graduando/Unicamp
212. Bruna Tamires Gestora Pública. Escritora.
213. Paulo Henrique Lima – Coletivo Direito Popular. Centro Acadêmico de Direito UFF/CAEV
214. Milton Bueno, Professor Militante – Militante Psol. Poá.
215. Elisângela Silva. Instrutora de Idiomas e Secretária de Comunicação. Psol. Poá
216. Nelson Bueno, Militante Psol. Poá
217. Carlos Datovo. Presidente Psol. Poá
218. Igor Santos. Estudante de História/Unifesp. Tesoureiro do Psol. Itaquaquecetuba
219. Adervaldo Santos. Advogado. Presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB. Itaquaquecetuba. educador Popular e Presidente do Psol. Itaquaquecetuba.
220. Amanda Franciele Silva Historiadora UFMG
221. Jaque Conceição, Coletivo Di Jeje
222. Jussara Dias – AMMA Psique e Negritude
223. Tania Pacheco – blog Combate Racismo Ambiental

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