Indígenas desmentem Bolsonaro na ONU

ClimaInfo

Os absurdos ditos por Bolsonaro na cúpula da ONU na 4ª feira (30/9) não ficaram sem resposta. Em sessão do Conselho de Direitos Humanos da organização, realizada ontem (1º/10), o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) denunciou os ataques feitos pelo presidente contra os Povos Indígenas e a sociedade civil e apresentou dados de um levantamento publicado nesta semana que apontou para a intensificação de invasões de Terras Indígenas e da violência contra os Povos Tradicionais do Brasil em 2019, 1º ano da gestão Bolsonaro. Jamil Chade repercutiu no UOL as críticas do CIMI ao governo brasileiro.

Enquanto isso, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) foi agraciada com o Prêmio Internacional Letelier-Moffitt de Direitos Humanos 2020, realizado pelo Instituto de Estudos Políticos de Washington (EUA). A premiação reconhece o trabalho importante que a APIB vem fazendo para divulgar mundo afora a situação dos Povos Indígenas no Brasil, ameaçados não apenas pela política anti-indigenista do governo Bolsonaro, mas também pela pandemia.

Em tempo 1: A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) deu 48 horas para que Salles explique a revogação das duas resoluções do CONAMA que, na prática, enfraqueceria a proteção de manguezais e restingas no litoral. A decisão do CONAMA foi suspensa pela Justiça um dia depois, na 3ª feira (29/9). Mais detalhes nas matérias do G1 e do UOL.

Em tempo 2: O tom dos europeus sobre o futuro do acordo comercial Mercosul-UE segue duro. Ontem (1º/10), o premiê da Áustria, Sebastian Kurz, declarou-se contrário à aprovação do texto, em virtude das críticas que outros países europeus fazem à política ambiental do Brasil. Na ONU, o presidente da França, Emmanuel Macron, voltou a criticar a situação ambiental brasileira e cobrou ação por parte do Brasil contra o desmatamento e as queimadas como condição para que o acordo comercial avance na Europa.

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