Carta ao G7: por que a vida de um haitiano não vale a de um ucraniano? Por Jamil Chade

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Senhoras e senhores líderes do G7, Ao viajar por algumas das principais capitais europeias nessas últimas semanas, reparei como são várias as janelas de apartamentos, de empresas ou de padarias que estendem, orgulhosamente, a bandeira amarela e azul da Ucrânia. Um gesto simples e poderoso de solidariedade a um povo que sofre hoje uma invasão e, acima de tudo, a destruição de seus sonhos e suas vidas. Praticamente um desastre humanitário e 7 milhões de refugiados.

Também vejo como os recursos chegam de forma importante para que a ONU possa fazer seu trabalho de assistência e como, em vilarejos aqui ao lado de minha casa em Genebra, famílias se organizam para cuidar dos refugiados que, mais de sete meses depois, continuam sem uma perspectiva de retornar para casa.

Mas outro dia, numa conversa com uma senhora da região que havia aberto sua casa para uma família de refugiados, ela se aproveitou da confiança que uma taça de café com açúcar e bolo oferecem para fazer uma confissão: ela só estava abrindo sua residência pela primeira vez por serem refugiados “como nós”.

Por gentileza, continue a leitura em
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/10/16/carta-ao-g7-por-que-a-vida-de-um-haitiano-nao-vale-a-de-um-ucraniano.html

Os protestos populares no Haiti remetem a mais de 200 anos de história. Foto: Héctor Retamal / AFP / Brasil de Fato

 

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