CPT Pará ganha prêmio de Direitos Humanos por combate à escravidão

Por CPT Pará

A Comissão Pastoral da Terra Pará, integrada à Campanha Nacional da CPT “De olho aberto para não virar escravo”, foi ganhadora do prêmio Amatra 8 de Direitos Humanos Pe. Bruno Sechi, na categoria combate ao trabalho análogo à escravidão. A iniciativa premiada foi o projeto Raice – Rede de Ação Integrada para Combater a Escravidão, realizada pela equipe de Tucuruí.

O Raice é desenvolvido nos municípios de Tucuruí e Itupiranga, e alia mobilização comunitária à formação de redes municipais de combate à escravidão compostas por agentes públicos e sociedade civil. Por meio dele, a CPT realiza o acompanhamento de grupos e comunidades vulneráveis ao risco de aliciamento, apoiando o fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares e a construção de alternativas coletivas de produção e de acesso a trabalho e terra, visando à vida digna e ao bem viver.

“O Raice é um caminho de união de forças de vários parceiros locais, mas que tem sua gênese em ser uma rede integrada de mobilização social e comunitária na luta contra a escravidão, envolvendo sobretudo trabalhadores e trabalhadoras, protagonistas da ação”, destaca Sirlei Carneiro, membro da equipe da CPT Tucuruí.

Para ele, “ganhar esse prêmio é um grande reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela CPT, seja no estado do Pará, seja em outras regiões do país a partir da sua campanha nacional de combate ao trabalho escravo”. O Raice também é desenvolvido no Maranhão e no Tocantins.

O Prêmio Amatra 8 de Direitos Humanos – Padre Bruno Sechi – Edição 2023 premia pessoas, coletivos e iniciativas cujas ações se destaquem em razão da promoção e defesa dos direitos humanos nas relações de trabalho, no Estado do Pará.

Formação com membros da Raice em Itupiranga, no dia 30/10 | Foto: CPT Pará

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