Contamos em vídeo duas histórias de servidores estaduais que recorreram aos “bicos” para sobreviver à crise do estado
por Pedro Prado – Agência Pública
Os salários e pensões de servidores públicos estaduais ativos e inativos atrasados estão parcelados desde o ano passado. Como alternativa à crise fiscal do estado, alguns desses trabalhadores têm buscado no trabalho informal o sustento familiar.
“As contas continuam chegando, empréstimo, cheque especial, quer dizer, o salário sempre defasado e a gente vai se virando do jeito que dá”, desabafa André (nome fictício), policial civil que pediu para não ser identificado.
Com 6 meses de salário atrasado, ele resolveu produzir uma cachaça artesanal e durante o carnaval foi às ruas vender o produto aos foliões.
Como mostrou reportagem da Pública, o desconto bilionário concedido a empresas foi fator-chave no rombo do Rio. Em 2017, as isenções fiscais no estado devem ultrapassar R$ 9 bilhões.