No Outras Palavras
A disputa eleitoral de 2026 promete eletrizar o país. O ano nem começou e o debate sobre as táticas políticas e eleitorais já está aquecido. No movimento mais recente, figuras destacadas entre a esquerda passaram a argumentar em favor da centralidade de um programa de Segurança Pública para Lula. Em vídeo, o ex-ministro José Dirceu alertou tanto para a urgência de ações contra o crime organizado quanto para a necessidade de elas respeitarem o Estado de direito, diferenciando-se das posições puramente repressoras do bolsonarismo.
Renato Rovai, diretor da revista Fórum, foi além. Para ele, Lula deve criar uma secretaria de Segurança Pública diretamente vinculada à Presidência (portanto, autônoma em relação ao Ministério da Justiça) e colocá-la sob o comando de Ricardo Cappelli, ex-interventor da área no Distrito Federal (após a tentativa de golpe de 2023). Por sua vez, Cappelli, embora à frente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, tem comparecido às redes sociais para falar… de Segurança. Numa série de textos e vídeos, ele sustenta que, ao tratar do tema, a esquerda precisa combinar inteligência e planejamento com uso efetivo da força; que é preciso superar as “visões românticas” e recuperar os territórios hoje controlados por facções criminosas e milícias; e, finalmente, que “este é o último flanco que pode ameaçar 2026”. (mais…)
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