Denunciado por incitação, bolsonarista agora se diz apoiador de Boulos e do PT

Em 2022, líder de motociata Jackson Vilar incitou seguidores a matar e quebrar urnas; PT e PSOL negam vínculo partidário

Por Por Gabriel Máximo, em Agência Pública

“Segunda-feira eu tô lá em Brasília levando o capacete para o presidente [Lula]”, diz em um vídeo no Instagram um sorridente Jackson Vilar. O equipamento de proteção é decorado com o número 13, do Partido dos Trabalhadores (PT), o Brasão da República e uma outra parte vermelha com uma estrela branca rodeada pelas frases: “O Brasil feliz de novo” e “Juntos pelo Brasil”. Sem saber o histórico de Vilar, é possível considerar apenas uma manifestação de apoio ao atual presidente petista. Entretanto, o personagem não se tornou conhecido por ser um integrante do chamado campo progressista. (mais…)

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Fiori: A estratégia internacional de Lula

Presidente pensa alçar o Brasil a potência pacifista em busca de consensos internacionais. Evita alinhar-se a qualquer bloco, concentrando-se em propor ações contra a fome e a crise climática. Bastará, para projetar o país em meio a um sistema internacional em crise?

por José Luís Fiori, em Outras Palavras

O Estado brasileiro não possui um documento que defina periodicamente sua “estratégia internacional”. Houve uma tentativa, durante o segundo governo Lula, mas o documento foi esquecido após o golpe de Estado de 2016, e mais ainda, durante o governo Bolsonaro, que era partidário de um alinhamento incondicional do Brasil ao lado dos Estados Unidos e de Israel, e chegou a defender, inclusive, o isolamento do país com relação à comunidade internacional. No entanto, esse quadro mudou radicalmente depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023. Mesmo assim, não existe um documento oficial que defina e explique a nova política externa do presidente Lula, apesar de que seja possível mapear seus objetivos, e sua estratégia, a partir de algumas iniciativas do governo e, sobretudo, a partir de alguns pronunciamentos cruciais feitos pelo próprio, e de seus principais auxiliares no campo internacional. (mais…)

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Mídia mira Saúde para desidratar Lula

Análise das “crises” fabricadas desde domingo. Dos hospitais do Rio, passou-se para a dengue. Não se debatem as políticas, nem se propõem alternativas. O objetivo é emparedar Nísia e o SUS, para reconstruir uma direita pós-Bolsonaro

por Gabriel Brito, Outra Saúde

As demissões do secretário de Atenção Especializada, Helvécio Magalhães, e do chefe da Diretoria Geral dos Hospitais Federais (DGH) do Rio de Janeiro, Alexandre Telles, após matéria do Fantástico deste último domingo revelaram, mais que o estado atual de uma antiga crise nos hospitais federais daquele estado, antro de ilegalidades há anos. Sobretudo, deixou claras as pesadas disputas que prenunciam mais este ano eleitoral. (mais…)

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Bolsonaro: a falsa vacina e os caminhos da prisão

Breve guia para entender o emaranhado de denúncias que pesa contra o ex-presidente. Como elas se relacionam entre si e o papel das leis de transparência. Quais os próximos passos das investigações e processos, até uma eventual condenação

por Glauco Faria, em Outras Palavras

A notícia do indiciamento de Jair Bolsonaro no caso da fraude do cartão de vacina, sob acusação da prática dos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação, trouxe o questionamento se haveria relação desse delito imputado ao ex-presidente com a tentativa de golpe de Estado, também sob investigação. Segundo a Polícia Federal (PF), a conexão existe. (mais…)

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Saúde: a “crise” e o que a mídia esconde

Esforço de Nísia para sanear os hospitais federais no Rio foi confrontado, com participação decisiva da Globo. Mas por trás das turbulências, há também o subfinanciamento do SUS, a ausência de concursos e o trabalho precarizado

por Gabriela Leite, em Outra Saúde

A crise duradoura nos hospitais federais do Rio de Janeiro foi responsável pela exoneração, em menos de 24 horas, de um secretário e um diretor do Ministério da Saúde. Um deles é um nome importante na gestão pública da saúde brasileira: Helvécio Magalhães, secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES). O outro, Alexandre Telles, seu subordinado, era responsável direto pelos hospitais federais, chefe do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) no Estado do Rio de Janeiro. (mais…)

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Mobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas ocorre sábado (23)

Movimentos populares convocam mobilização nacional que ocupará as ruas de todas as grandes regiões do país

Da Página do MST

Os atos estão sendo organizados por todo o país para o próximo sábado, 23 de março, às vésperas do marco dos 60 anos do golpe militar no Brasil, onde os movimentos populares organizados se manifestam em coro por: ditadura nunca mais, em defesa da democracia, contra a anistia para golpistas e pelo fim do massacre em Gaza.

A mobilização é organizada pelas Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM), pelo conjunto das centrais sindicais e partidos progressistas do campo popular; em convocatória pública em defesa da democracia, em memória e por justiça, contra o golpismo e pelo fim do genocídio na Palestina. As organizações confirmam manifestações de ruas em todas as grandes regiões do país, nas capitais e cidades interioranas, com destaque para o ato no Largo do Pelourinho, em Salvador, na Bahia, onde são aguardadas autoridades.
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PL dos Aplicativos: urge evitar a iminente derrota cabal dos/as trabalhadores/as. Entrevista especial com Ricardo Antunes

Na avaliação do entrevistado, não há nada para comemorar na proposta apresentada pelo Executivo, afinal os trabalhadores de aplicativos nem sequer são considerados empregados, reconhecimento que vem ocorrendo na União Europeia e em outros países, mas sim definidos como “autônomos” ou “empreendedores” e estão completamente excluídos dos direitos do trabalho. Se aprovado, será uma derrota histórica da classe trabalhadora no Brasil

IHU

No Brasil de 2023, segundo dados do IBGE, mais de 600 mil trabalhadores tiraram seu sustento prestando serviços para as gigantes do trabalho uberizado. Em sua grande maioria são motoristas e entregadores, com jornadas de trabalho de 12 horas em média. Diante de tal cenário, o governo federal propôs a construção de um Projeto de Lei que garanta direitos a estes/as trabalhadores/as, mas, segundo avaliações de especialistas no mundo do trabalho, o tiro saiu pela culatra. (mais…)

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