PF: Por que a operação de ontem complica Bolsonaro

Surgiram indícios claros de que ABIN paralela, de Ramagem, alimentava as articulações golpistas e as milícias digitais – além de espionar autoridades e jornalistas. Por isso, dados das investigações foram compartilhados. Era isso que o bolsonarismo temia

Por Leonardo Miazzo, em Outras Palavras/CartaCapital

A operação deflagrada nesta quinta-feira 11 pela Polícia Federal na investigação sobre o suposto esquema de monitoramento ilegal por meio da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, tem o potencial de deteriorar a situação de Jair Bolsonaro (PL) e de militares de alta patente. (mais…)

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Ensino médio: Veta, Lula! Por Luís Felipe Miguel

Em nova manobra rasteira, Arthur Lira impôs sem debate algum projeto que torna a escola segregadora e aberta às fundações privadas. Ministro da Educação e líder do governo curvaram-se. Presidente tem chance de mostrar por quê foi eleito

Em Outras Palavras

Um golpe de Arthur Lira permitiu que ontem a Câmara dos Deputados aprovasse o “Novo Ensino Médio” (NEM) tal como desenhado pelo bolsonarista Mendonça Filho, hoje relator do projeto e antes – vocês lembram? – truculento ministro da Educação no governo ilegítimo de Michel Temer. (mais…)

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O uso do corpo de meninas, mulheres e pessoas que gestam como moeda de troca política

Nas redes sociais, os políticos da extrema-direita utilizam o debate em torno do PL n. 1904/24 para construir a ideia de uma luta contra o mal e empreender uma verdadeira cruzada antiaborto

Elaine Gomes e Vanessa Guimarães, Le Monde Diplomatique

Após pressão da sociedade civil, principalmente dos movimentos feministas, o Presidente da Câmara dos Deputados recuou momentaneamente quanto à suposta urgência na tramitação do Projeto de Lei n. 1904/24. O texto restringe a aplicabilidade das hipóteses legais de interrupção da gestação existentes no Brasil: gravidez decorrente de estupro, risco de vida à gestante e casos de anencefalia. (mais…)

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A Faria Lima não convenceu as ruas

Além da subida da popularidade de Lula, pesquisa Quaest mostra: população não engole o discurso de “austeridade”. Maiorias rechaçam o arrocho, juros altos e interferências do “mercado”. E ensinam governo e movimentos: pauta econômica ainda é central

por Glauco Faria, em Outras Palavras

Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados concordam com as críticas de Lula à política de juros do Banco Central. E chegam a 87% aqueles que concordam com a opinião do presidente de que a taxa no Brasil é muito alta. (mais…)

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O balcão. Por João Carlos Salles

Notas sobre o neoliberalismo na universidade pública e a esquerda. Diante da redução sistemática do orçamento, ou a comunidade resiste de forma séria, ou salva-se quem puder – e logo veremos o fim da instituição como a conhecemos e a sonhamos

Em Outras Palavras

1.

Os trabalhistas ganharam as eleições na Inglaterra. Ante um esboço de comemoração, um amigo inglês apressou-se em dizer: “Olhe, não se anime, eles já não são tão de esquerda”. Tal confusão de fronteiras se repetiria em toda parte, a apagar distinções outrora claras entre conservadores e progressistas. Estaríamos vivendo novos tempos de pragmatismo político, em função do qual todos em muito se irmanariam e, por isso mesmo, esquerda e direita já não se distinguiriam claramente por suas práticas ou propostas, mas sobretudo por sua retórica. (mais…)

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O controle público da informação tem sido um dos principais fronts de guerra na era da desinformação. Entrevista especial com Afonso de Albuquerque

Para o professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense, é necessário criarmos um campo de formação contra a desinformação, projeto que está em andamento no núcleo universitário em que atua

Por: IHU e Baleia Comunicação

Um dos efeitos do neoliberalismo, na versão que hoje vivemos, é a fragilização e precarização de todo e qualquer serviço público, incluindo os sistemas de informação. Isso inclui não somente meios de comunicação, mas principalmente universidades, que mesmo sendo privadas podem operar por um princípio público, este em franco ataque das elites econômicas e políticas, especialmente de direita. (mais…)

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Quando oligarquias de SP tentaram restaurar a República Velha

Mitologia construída em torno do levante, tratado como ‘revolução’, busca apagar caráter elitista e reacionário

Por Estevam Silva, Opera Mundi

Há 92 anos, em 9 de julho de 1932, tinha início em São Paulo o levante do Movimento Constitucionalista. O conflito armado — um dos maiores do Brasil no século 20 — opôs o governo de Getúlio Vargas às elites de São Paulo, que intencionavam restaurar a velha ordem oligárquica derrotada dois anos antes. (mais…)

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