Através das telas, o mundo se entretém com a cobertura corporativa da Guerra na Ucrânia com todos os elementos semióticos de hipernormalização: discurso infantilizado (maniqueísmo, alívio cômico, contos de fadas com finais felizes etc.), sentimentalismo (busca de boas histórias “motivacionais”) e temor (o Mal onipresente, indeterminado, exponencial etc.). Enquanto isso, as três oligarquias que compõem o Deep State dos EUA estão estourando suas garrafas de champanhe. A alegria dessas oligarquias, que bancam todo esse espetáculo de entretenimento jornalístico que combina canastrice ficcional com fatalismo, logo mandará a conta para os distintos espectadores. Porque não há almoço grátis. Para entendermos o montante dessa conta, precisamos entender como se articulam três esferas nessa conveniente crise: (a) hipernormalização; (b) Deep State; (c) O grande reset global e o novo salto mortal do Capitalismo.
“Nunca acredite em nada do que você ouve, e apenas na metade do que você vê”
(H.L. Mencken)
por Wilson Roberto Vieira Ferreira, em Cinegnose
O presidente dos EUA subiu à tribuna da Câmara e exortou: “Esses dois atos, de terrorismo internacional e outro de agressão militar, representam um sério desafio para os Estados Unidos da América e, de fato, para todas as nações do mundo livre. Enfrentaremos essa ameaça de paz, de subjugar um povo ferozmente independente e profundamente religioso”. E depois, apresentou uma lista de sanções econômicas.
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