Milho e carnaúba: operações resgatam 49 trabalhadores em Goiás e 17 no Piauí

Trabalhadores não tinham vínculo empregatício, estavam alojados em condições precárias e sem acesso a água potável, entre outros problemas

Por Redação RBA

Duas operações de grupos móveis de fiscalização, realizadas nos últimos dias, resgataram 66 trabalhadores de situação análoga à escravidão. Os casos ocorreram em Goiás e no Piauí. (mais…)

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Milhares de pessoas foram resgatadas de trabalho escravo contemporâneo em 2023 no Brasil. Entrevista com Frei Xavier Plassat

Dados parciais da Campanha Contra o Trabalho Escravo da CPT revelam que mais de 2.500 pessoas foram resgatadas até o mês de setembro deste ano no país.

A entrevista é de Cláudia Pereira, da Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEETH), em IHU

Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), revela que os dados parciais do número de pessoas resgatadas até o dia 10 de setembro ultrapassam de 2.500. Os dados provisórios da campanha, apontam que a violência contra as pessoas em situação de vulnerabilidade é crescente nos últimos anos. A CPT coordena a Campanha Nacional de combate ao trabalho escravo desde 1997. Com o lema “De olho aberto para não virar escravo”, há mais de 15 anos a campanha recolhe denúncias e colabora para os resgates de pessoas que caem nas armadilhas do trabalho escravo. A campanha da CPT é parceira da Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEETH) da CNBB. O cenário atual do enfrentamento ao trabalho escravo no país tem avançado e foi uma das poucas políticas públicas que o governo anterior não conseguiu derrubar. (mais…)

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O trabalho doméstico infantil disfarçado de caridade

Só no Pará, em 2019, mais de 118 mil crianças e adolescentes foram encontradas em situação de exploração. As “filhas de criação”, saídas das periferias, são repassadas como objetos, tiradas dos pais com a promessa de uma vida melhor

Por Aila Inete, na Revista AzMina

Luana quase morreu de exaustão quando foi explorada no trabalho doméstico na adolescência. Leila foi largada na casa de desconhecidos, aos 15 anos, para servir uma família em condições análogas à escravidão. Josiane conta que foi “acolhida” por uma família, quando tinha 7 anos, mas chegando lá começou a receber obrigações na casa: lavar, varrer, dobrar, cuidar das outras crianças… (mais…)

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Resgate sem liberdade: pobreza e violência repetida são rotina de sobreviventes do trabalho escravo

Investigação no Maranhão, principal estado de origem de pessoas resgatadas no Brasil, expõe trabalhadores e empresas reincidentes em casos de escravidão contemporânea

Por Manuela Rached Pereira e Caio Castor , em O Joio e o Trigo

“O trabalho escravo ainda não conseguimos erradicar porque o bicho é grande e o bicho muda”. Durante um encontro realizado em maio no município maranhense de Açailândia,  trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão ouviram de uma das organizadoras do evento a frase que parece sintetizar o que a reportagem do Joio constatou durante quase três meses de investigação. (mais…)

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Após 8 anos, STJ autoriza prisão de mandantes da chacina de Unaí. Condenados, recorriam em liberdade

Noberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro foram condenados em 2015 pelo assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho em janeiro de 2004. Eles investigavam trabalho escravo na área rural de Unaí (MG), inclusive na fazenda de Mânica

Por Redação RBA

Os mandantes da chacina de Unaí, que seguem livres mesmo tendo sido condenados, deverão ser presos. Noberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro perderam o direito de recorrer em liberdade à condenação pela autoria dos assassinatos de servidores do Ministério do Trabalho em 28 de janeiro de 2004, no município de Minas Gerais. Nesta terça-feira (12), a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a execução imediata da ordem de prisão dos condenados pela chacina de Unaí (MG). (mais…)

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MPF obtém condenação de réus por reduzirem trabalhadores à condição análoga à de escravos no Pará

Justiça Federal no Pará havia absolvido réus por falta de provas, levando MPF a recorrer ao TRF1, que reverteu decisão

Ministério Público Federal no Pará

O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu, em recurso julgado pela 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a condenação, por maioria, de dois acusados de cometerem crime de redução à condição análoga à de escravo. Os réus foram denunciados à Justiça Federal do Pará, que absolveu os réus por suposta falta de provas, alegando que a materialidade e a autoria dos crimes não foram comprovadas, levando o MPF a recorrer ao TRF1. (mais…)

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