MPF obtém cancelamento definitivo de licenças por mineração ilegal em Marechal Deodoro (AL)

Sentença determina ainda ações de recuperação ambiental para área degradada

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação judicial de mineradora e empresário que operavam ilegalmente na extração de areia na região das Dunas do Cavalo Russo, em Marechal Deodoro, Alagoas. A sentença, emitida em14 de outubro pela 13ª Vara Federal, resultou no cancelamento definitivo das licenças de operação emitidas pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL). Além disso, a decisão impõe medidas de recuperação ambiental para restaurar a área degradada. (mais…)

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Túnel de Nunes vai extinguir comunidade na Vila Mariana e derrubar quase 200 árvores

Contrato ficou 13 anos suspenso, mas foi retomado como prioridade pela prefeitura; há suspeitas contra as empresas

Por Isabel Seta | Edição: Giovana Girardi, Agência Pública

“Essa é a casa que eu construí. Toda minha economia está aqui. Eu vim para cá com 29 anos, hoje estou com 65. Trabalhava em dois serviços e tudo que eu juntei foi para essa casa”, diz Laurenilda Maria dos Santos sobre o lar que começou a construir com o marido há 36 anos e onde vive com a filha e os três netos. (mais…)

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Espírito Santo: prefeito reeleito em Vitória não tem plano para resolver pó preto tóxico

Empresas não respeitam limite de emissões de poluentes; vice-prefeita é ex-representante das indústrias

Por Danilo Queiroz | Edição: Mariama Correia, Agência Pública

Todos os dias, há 50 anos, partículas minúsculas de ferro invadem diariamente as casas em Vitória (ES). O pó preto, como os moradores chamam, atinge mais diretamente 11 bairros vizinhos da Samarco, Vale e ArcelorMittal, responsáveis pela emissão do poluente. Mas a poeira tóxica se espalha pelo ar e é respirada por milhares de pessoas, causando uma série de complicações de saúde na cidade. (mais…)

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Sem casa e sem resposta: o drama dos desabrigados após as enchentes no Rio Grande do Sul

Cinco meses depois da tragédia, quase duas mil pessoas continuam em abrigos públicos no estado

Por Amanda Audi, Gregório Mascarenhas, Sílvia Lisboa, Matinal Jornalismo | Edição: Mariama Correia | Fotógrafo: Carlos Macedo, Agência Pública

Mais de um ano após as enchentes de setembro de 2023, que haviam sido a pior tragédia ambiental do estado até então, e cinco meses depois das de maio de 2024, que foram ainda piores, quase duas mil pessoas continuam em abrigos no Rio Grande do Sul. O número de gaúchos que perderam suas casas é bem maior, pois mais de 100 mil foram destruídas, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios. Sem uma resposta do poder público, que até agora entregou menos de 500 moradias, muitos foram obrigados a voltar a casas com danos estruturais graves ou em áreas de risco, que fatalmente voltarão a inundar. (mais…)

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Comunidade com mais mortes por chuvas no Grande Recife ainda não recebeu novas moradias

Jardim Monte Verde, entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, registrou 44 mortes após desabamento de encosta em 2022

Por Mariama Correia | Edição: Giovana Girardi, Agência Pública

“Eu perdi tudo. Da minha casa ficou só o chão”, diz José Alberto de Aguiar, 60 anos, auxiliar de topografia e morador de Jardim Monte Verde, no bairro do Ibura. A comunidade, que fica em área de morros na divisa do Recife com Jaboatão dos Guararapes (PE), foi a que mais registrou mortes durante as fortes chuvas de maio de 2022. José perdeu 12 familiares no desabamento de encostas, entre netos, irmãos, filhos, cunhada e sobrinhos. (mais…)

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A segunda morte dos mortos de Muçum, cidade arrasada por enchentes no Rio Grande do Sul

Cemitério, que fica na curva do rio, foi devastado pela água; eleições trazem promessa de reconstrução da cidade

Por Amanda Audi | Edição: Bruno Fonseca | Fotógrafo: Carlos Macedo, Agência Pública

A primeira coisa que ouvi sobre o cemitério de Muçum foi que corpos enterrados ali há mais de 100 anos haviam sido arrancados da terra à força pela fúria das águas do rio Taquari, que passa ao lado, nas três enchentes que devastaram a pequena cidade de pouco mais de 4 mil habitantes em menos de um ano – em setembro e novembro de 2023 e maio de 2024. (mais…)

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No Recife, parques alagáveis para crise do clima ameaçam 40 comunidades de despejo

Projeto carro-chefe da gestão de João Campos pode agravar situação de moradia de famílias que vivem em áreas de risco

Por Mariama Correia, Agência Pública

Parques alagáveis, construídos nas margens dos rios para absorver transbordamentos e minimizar o risco de enchentes. Esse modelo, inspirado no conceito de “cidades-esponja” e em experiências da Holanda e da Coreia do Sul, parece ser um futuro viável para locais que sofrem constantemente com enchentes. No Brasil, cidades como Recife,  a 16ª mais vulnerável do mundo às mudanças climáticas e a mais ameaçada pelo avanço do nível do mar no país, seria uma candidata perfeita. O paradoxo é que, na capital pernambucana, investimentos bilionários para construção desses parques e de outras obras aparentemente sustentáveis se tornaram ameaça de despejo para milhares de famílias. (mais…)

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