As esquerdas devem pactuar entre si e com as forças democráticas do centro político um programa civilizatório de eliminação política do fascismo
No Sul21
“É assim que o mundo termina,
não com um estrondo, mas com um gemido.”
(T.S. ELIOT. Os Homens Ocos)
Democracia e fascismo na América Latina mantêm uma luta equilibrada. A socialdemocracia – para sobreviver depois dos 30 anos gloriosos do pós-guerra– substituiu a luta pela igualdade, pôs na mesa do contrato social as políticas compensatórias de combate à fome. De outra, o neoliberalismo (“libertário” ou reformista) cultiva no pântano do fascismo a energia para constituir-se “grupo dirigente” de uma “revolução” reacionária. Numa época distópica, a resistência tem um valor extraordinário, mas a travessia para uma sociedade de menos desigualdades sociais e sem miséria será uma longa e complexa aventura do espírito. (mais…)