Amazônia: primeiro fraturada e depois fragmentada. Por Eduardo Gudynas*

A Amazônia está mais uma vez no centro das atenções. Em poucos meses, será realizado um novo Fórum Social Pan-Amazônico, para abordar questões como a situação dos povos indígenas e as ameaças dos extrativismos. Com esse propósito, movimentos e organizações sociais se reunirão em Rurrenabaque e San Buenaventura, na Amazônia boliviana. (mais…)

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Famílias agroextrativistas reconquistam acesso a assentamento no Amapá

Por Carlos Henrique Silva (Comunicação CPT Nacional) e equipe CPT Regional Amapá,
com informações da Assessoria de Comunicação Social do MPF/AP 

Depois de muitas lutas, uma vitória para 50 famílias na luta pelo acesso à terra no Estado do Amapá. Assim podemos resumir a decisão da Justiça Federal ao acatar a denúncia do Ministério Público Federal contra o empresário que ocupa ilegalmente uma área do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Capoeira do Rei, localizado em Cutias, a 160 km da capital Macapá. (mais…)

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Extrativismo é uma neocolonização de países e territórios. Conferência de Raúl Zibechi

Em conferência proferida no IHU ideias, de 03-11-2022, o jornalista e ativista político detecta uma série de violências imposta aos povos desde a tomada de seus espaços

Por Patricia Fachin, em IHU

O período das colonizações na América Latina, inaugurado no século XVI, impôs uma série de violências a populações humanas e ecossistemas. Levamos anos para reconhecer o que de fato houve nesses processos e, desde então, ensaiamos as chamadas visões decoloniais, que visavam restaurar, em alguma medida, os saberes, as formas de vida de populações da terra e aprender, especialmente, com suas relações com o meio ambiente. No entanto, o problema é que essas violências retornam de tempos em tempos. É o que aponta o jornalista e analista político uruguaio Raúl Zibechi, em conferência promovida pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU. “Podemos dizer que o extrativismo é uma neocolonização de nossos países e territórios”, constata. (mais…)

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Criminosos colocam fogo em sede e barracão na Resex Guariba-Roosevelt, a única do Mato Grosso

A Polícia investiga o caso, mas ainda não há suspeitos. Invasões, grilagem e desmatamento colocam em risco também a vida dos indígenas isolados Kawahiva

Por Marcio Camilo, em Amazônia Real

Cuiabá (MT) – A sede administrativa e o barracão de armazenamento de castanha do Brasil da Associação de Moradores Agroextrativistas (Amorarr) da Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, no município de Colniza, no noroeste do Mato Grosso, foram queimados durante ação criminosa, nesta quarta-feira (18). Criada em 1996 e de responsabilidade do governo do Mato Grosso, a Resex Guariba-Roosevelt é a única do estado e está fortemente ameaçada por invasões, grilagem e roubo de madeira.

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Extrativismo e soberania na América Latina. Uma conversa entre Eduardo Gudynas, Michael Löwy, Sabrina Fernandes e René Ramírez Gallegos

IHU

Uma conversa sobre progressismo e extrativismo, na América Latina, com Sabrina Fernandes, doutora em Sociologia pela Carleton University (Canadá) e editora da Jacobin Brasil, Eduardo Gudynas, pesquisador do Centro Latino-Americano de Ecologia Social (CLAES), Michael Löwy, diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), e René Ramírez Gallegos, economista especializado em políticas públicas sociais, desigualdade, pobreza, que foi secretário de Educação, Ciência e Tecnologia do Equador, durante o governo de Rafael Correa.

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Deputados querem permitir garimpo e pecuária em reservas extrativistas na Amazônia

ClimaInfo

Enquanto o Palácio do Planalto tenta um “programa de crescimento verde”, os sócios do governo no Congresso Nacional seguem tocando a boiada. Cleide Carvalho informou n’O Globo sobre dois projetos tramitando na Câmara dos Deputados que visam liberar mineração e pecuária em Reservas Extrativistas (RESEX), onde Comunidades Tradicionais vivem da extração sustentável de produtos florestais.

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Mudanças climáticas ameaçam comunidades extrativistas da Amazônia

por Sibélia Zanon, em Mongabay

  • Povos tradicionais da Amazônia já estão sentindo o que a comunidade científica vem alertando: a alta nas temperaturas vai impactar a vida daqueles que têm na floresta o seu sustento.
  • Estudo analisou 56 reservas extrativistas da Amazônia brasileira para avaliar de que modo as mudanças climáticas vão impactar 18 das principais espécies vegetais coletadas na floresta.
  • Castanha-do-brasil, açaí, andiroba, copaíba, seringueira, cacau e cupuaçu são alguns dos produtos que correm o risco de desaparecer ou ter a produção diminuída nos próximos 30 anos.
  • Além do impacto ambiental, há também o impacto social, com provável agravamento da pobreza e êxodo de povos tradicionais para áreas urbanas.

“A gente mora aqui no Pará e uma das grandes produções que a gente tem é o açaí, e ultimamente a gente tem tido uma perda muito grande por essa questão da temperatura”, diz Ladilson Amaral, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém (STTR), no Pará. “A gente percebe que o açaizal já vai começando a mudar, começa a ficar enfraquecido, não consegue dar mais fruta e acaba morrendo”.

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