Morre Alberto Setzer, idealizador do monitoramento de queimadas no Brasil

Trabalho do pesquisador no INPE foi determinante para a história da política ambiental no país e para o estudo do fogo no mundo

Por Cristiane Prizibisczki, em O Eco

Morreu, na última sexta-feira (8), aos 72 anos, o pesquisador Alberto Waingort Setzer, idealizador do programa de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Setzer foi vítima de um infarto fulminante, enquanto se exercitava, durante viagem com familiares no litoral norte de São Paulo. (mais…)

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Lula condecora pesquisadores com a Ordem Nacional do Mérito Científico

Presidente concedeu honraria a pesquisadores que tiveram a medalha retirada por Jair Bolsonaro. Lula também homenageou a ABL e retomou o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.

Por Guilherme Mazui, g1

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condecorou nesta quarta-feira (12), em cerimônia no Palácio do Planalto, professores, pesquisadores e entidades com a Ordem Nacional do Mérito Científico. (mais…)

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Chico Buarque ensinou o quê? Por Pedro Tadeu

No Diário de Notícias*

Quando recebi no telemóvel o alerta “Chico Buarque ganha o Prémio Camões” senti-me no direito de comemorar uma vitória: “ganhei eu, caramba, ganhei eu!”.

Fui ler a notícia. Os seis membros do júri explicavam a razão desta atribuição do galardão literário pela “contribuição para a formação cultural de diferentes gerações em todos os países onde se fala a língua portuguesa”.

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Chico Buarque e o Prêmio Camões 2019: “rara fineza de não sujar o meu diploma”

Integra do discurso de Chico Buarque ao receber, com quatro anos de atraso, o Prêmio Camões 2019, no Palácio Nacional de Queluz. Um atraso saudade por ele: “reconforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula.”

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“Ao receber este prêmio penso no meu pai, o historiador e sociólogo Sergio Buarque de Holanda, de quem herdei alguns livros e o amor pela língua portuguesa. Relembro quantas vezes interrompi seus estudos para lhe submeter meus escritos juvenis, que ele julgava sem complacência nem excessiva severidade, para em seguida me indicar leituras que poderiam me valer numa eventual carreira literária. Mais tarde, quando me bandeei para a música popular, não se aborreceu, longe disso, pois gostava de samba, tocava um pouco de piano e era amigo próximo de Vinicius de Moraes, para quem a palavra cantada talvez fosse simplesmente um jeito mais sensual de falar a nossa língua. (mais…)

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Erney Felicio Plessmann de Camargo: Depoimento para a Comissão da Verdade da USP

Por Janice Theodoro da Silva*, no Jornal da USP

O professor Erney Plessmann, falecido recentemente, no último dia 3 de março, aos 87 anos, foi Professor Emérito da USP, docente do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e fez parte da Comissão da Verdade da USP. Sua trajetória acadêmica e de gestão, em diversas instituições científicas, foi de grande importância para a ciência e para o Brasil conforme destacou a ministra Nísia Trindade, em matéria publicada neste Jornal, em 04/03/23. Ela relembrou o projeto desenhado por ambos: ir para Rondônia.

O depoimento escrito de próprio punho pelo professor Erney Plessmann, para o relatório da Comissão da Verdade da USP, sugere reflexões sobre os desafios contemporâneos. Observem o que ele diz sobre endemias e política, tema atual, e a boa herança chamada Dráuzio Varella. (mais…)

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Liderança do Quilombo Rio dos Macacos, na Bahia, Dona Maria de Souza Oliveira morre aos 95 anos

Idosa era um símbolos de resistência da comunidade vizinha à Base Naval de Aratu e que por anos enfrentou disputa judicial contra a Marinha por reconhecimento.

g1 BA

A quilombola Maria de Souza Oliveira, de 95 anos, morreu, nesta sexta-feira (17). A idosa era considerada uma das principais lideranças Quilombo Rio dos Macacos, que fica em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. A informação foi confirmada por lideranças da comunidade através das redes oficiais do quilombo.

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Meu nome é Alexandre Vannucchi Leme e fui torturado até a morte há 50 anos

Nesta sexta, Alexandre Vannucchi será homenageado com ato na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, às 16h. Haverá missa às 19h na Catedral da Sé

Por Camilo Vannucchi, do UOL, na RBA

O meu nome é Alexandre Vannucchi Leme. Quando entrei na USP, em 1970, ganhei o apelido de Minhoca. A turma achava graça quando eu imitava um dos professores da Geologia, o Sérgio Estanislau do Amaral, conhecido como Minhocão. Quem não era da Geo devia pensar que eu virei Minhoca por ser franzino e por estar sempre me metendo na terra – o que também é verdade. (mais…)

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