Paixão pelo jornalismo, urgência da colaboração e grito das favelas marcaram Festival 3i

Evento ocorreu na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, e reuniu jornalistas de oito países e diversas regiões e “quebradas” do Brasil

Por Bárbara D\’Osualdo, Rute Pina, Natalia Viana, em Agência Pública

O Festival 3i reuniu mais de 400 pessoas com as mais variadas experiências, histórias de vida e atuação na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, para celebrar o que todas elas compartilham: a paixão pelo jornalismo. Em vez de dar destaque à crise que assola o jornalismo comercial, o festival entusiasmou o público ao apresentar ideias, experimentos e projetos que estão reinventando a profissão.

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Não matem o jornalismo, façam-no viver

por Elaine Tavares, em Palavras Insurgentes

Amanheci impactada com a notícia sobre a demissão de tantos jornalistas, mais de 20, de uma só vez, em Santa Catarina, em uma única empresa. Alguns dos companheiros e companheiras com mais de 20 anos de casa, vindos da antiga RBS e incorporados pela agora NSC, que os demite. Perder o emprego nesses tempos sombrios parece adquirir uma carga mais pesada. Com meus colegas me solidarizo e os abraço.

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Por que Glenn teve que dar aula aos jornalistas sobre o que é jornalismo?

Tiago Tristão Artero, no Portal Pensar a Educação Pensar o Brasil

A atuação dos jornalistas no programa de entrevistas na data de 02 de setembro gerou incômodo aos que, minimamente, conhecem o ofício do jornalismo e a própria Constituição. Muitas das vezes, as perguntas elaboradas denotavam uma defesa pelo descumprimento das leis por parte de promotores e juízes e o ataque ao exercício do jornalismo. É o obscurantismo escrachado e naturalizado numa evidente glamourização da ignorância e isso nos impele a apoiarmos as manifestações pela democracia no dia 07 de setembro.

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Parlamentares e jornalistas pedem federalização de crimes contra trabalhadores da comunicação

Por Pedro Calvi, CDHM

Federalizar os crimes contra jornalistas e comunicadores, levantar todos os projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados sobre violência contra trabalhadores do setor, transparência no pagamento de patrocinadores de redes sociais e colocar no Código de Ética do Congresso a incitação de violência contra profissionais da imprensa como quebra de decoro. Todas essas sugestões foram apresentadas na audiência pública desta terça-feira (4) sobre liberdade de imprensa, violência contra jornalistas e comunicadores e como isso ameaça os direitos humanos e a democracia.

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O calabouço onde o governo da Nicarágua prendeu jornalistas

Condições da prisão não servem “nem para criar porcos”, diz deputado europeu que foi visitar o dono de um canal de TV detido pelo governo de Daniel Ortega

Por Wilfredo Miranda Aburto, Agência Pública

As lanternas dos celulares machucaram os olhos do jornalista nicaraguense Miguel Mora. Os deputados do Parlamento Europeu iluminaram a cela para, no escuro, encontrar o jornalista e preso político da ditadura de Daniel Ortega e Rosario Murillo na Nicarágua. Mora estava no fundo da cela, vestindo o uniforme azul de presidiário. Passou quase um minuto até que os olhos do diretor do antigo canal de TV 100% Noticias se adaptassem à iluminação e ele pudesse ver com clareza os visitantes de sotaque estrangeiro que haviam chegado ao seu calabouço na prisão conhecida como El Chipote, na capital Manágua.

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Sobre a imprensa e a classe trabalhadora

por Elaine Tavares, em Palavras Insurgentes

Jornal Nacional. Rede Globo. O presidente da Vale fala por um tempo gigante, a considerar o valor do tempo num jornal global. Repete insistentemente que o que houve em Brumadinho foi um acidente. Um acidente? Com todos os laudos técnicos que mostram o risco dessas barragens? Com todos os avisos de gente muito especializada que milita nos movimentos? Com a trágica experiência de Mariana? Acidente? Foi um crime.

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Ramonet tenta desbravar a nova selva midiática

Que papel jogam as “fake news”, num ecossistema em que mentira e ocultação já eram norma? Como movimentar-se, em meio a algoritmos e manipulações fabricadas? Resta espaço para uma mídia alternativa?

Outras Palavras

Encontramos Ignácio Ramonet, ex editor do Le Monde Diplomatique, co-fundador da Attac e do Fórum Social Mundial. Ex professor da Universidade de Paris VII, Ramonet tornou-se figura proeminente do altermundismo, é especialista em estudos sobre América Latina e sistema midiático. Nessa entrevista, ele trata das mutações pelas quais passou o campo midiático, sobre a maneira como as redes sociais contribuem para modificá-lo, sobre a erosão da hegemonia neoliberal, sobre o fenômeno populista, e ainda sobre os fenômenos políticos recentes que marcaram a América Latina (eleição de López Obrador no México, derrota de Gustavo Petro na Colômbia, eleição de Bolsonaro no Brasil…)

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