Militares do Exército operavam rede de desinformação sobre a Amazônia, diz Facebook

A Meta, holding que controla o Facebook e o Instagram, anunciou nesta quinta-feira (7/04) que identificou e derrubou uma rede de perfis e contas ligadas a dois militares do Exército brasileiro que executava uma operação de desinformação sobre temas ambientais.

Leandro Prazeres, BBC News Brasil

Um relatório produzido pela empresa de inteligência digital Graphika, que fez uma investigação independente a partir dos dados fornecidos pelo Facebook, mostrou que os perfis criados pela dupla criticavam a atuação de organizações não-governamentais e elogiavam a ação do Exército no combate ao desmatamento na Amazônia. Os nomes dos militares não foram divulgados.

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MPF busca apoio para levantamento sobre violações do direito à imagem de pessoas presas cometidas por programas de TV policialescos

Órgão solicita pesquisas ou cooperação para coletar exemplos de violações praticadas por programas policialescos contra pessoas presas

O Ministério Público Federal (MPF) divulgou, nesta sexta-feira (18), convite a pessoas e organizações da área de pesquisa para que enviem à instituição informações sobre violações cometidas no Pará por programas de TV policialescos contra o direito à imagem de pessoas presas.

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A força contra a razão. Por Valério Arcary

Ninguém lutou mais pela democracia no Brasil do que a esquerda

Em A Terra é Redonda

“Coube sempre o melhor quinhão, a quem mais força teve, e não razão” (Sabedoria popular portuguesa).

A disputa eleitoral de 2022 já começou na mídia comercial expressando uma fração da classe dominante que se posiciona pela defesa de uma terceira via, anti-Lula e anti-Bolsonaro, seja lá quem for. Os principais meios de comunicação atuam, escandalosamente, como um “partido acima dos partidos”. O pretexto, desta vez, para a manipulação dos incautos, foram as recentes eleições na Nicarágua, em que Daniel Ortega foi reeleito para um quarto mandato. Outras incontáveis vezes, nos últimos anos, estes liberais de araque se calaram, em indisfarçável conivência, quando as hordas exasperadas da extrema-direita se lançaram às ruas gritando: “O Brasil não será uma Venezuela” e “Vai para Cuba”.

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Nuvens sobre a Lava Jato. Por Marcelo Semer

Na Revista Cult

Ao completar seis anos, a Operação Lava Jato vive os seus dias mais delicados. Há uma profusão de dúvidas e irregularidades que pairam sobre o seu horizonte.

Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), quer apurar se houve emprego ilícito de gravações não autorizadas pelos membros da operação. Quatro ocupantes da força-tarefa se desligaram após uma visita de inspeção da Procuradoria Geral da República (PGR), que não admite mais a existência de um “corpo isolado” na instituição. Deltan Dallagnol está na iminência de ser novamente julgado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pelos excessos midiáticos na apresentação da acusação contra Lula. Denúncia do site Poder 360 informa que sobrenomes dos presidentes de Câmara e Senado foram suprimidos de investigação sobre doações ilegais, de modo a evitar o foro privilegiado que a deslocaria para o Supremo Tribunal Federal (STF) – Maia estava identificado como Rodrigo Felinto e Alcolumbre como Davi Samuel. Por fim, mas não menos grave, veio à tona reportagem da Agência Pública, com dados obtidos pelo Intercept Brasil, desvelando uma relação não informada com agente do FBI.

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Investigada por fake news, Kicis contratou serviços de mídias sociais de apoiadores do governo

Militante do movimento Nas Ruas, marqueteiro do Aliança pelo Brasil e suplente de vereador pró-Bolsonaro estão entre os que receberam R$ 24,4 mil de verba parlamentar, de acordo com as notas fiscais obtidas pela Pública

Por Alice Maciel, Ethel Rudnitzki, Agência Pública

Em março e abril, três empresas recém-fundadas foram contratadas pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), em Brasília, para cuidar de suas redes sociais. As três foram abertas tendo como primeira cliente a deputada federal, alvo do inquérito sobre as fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse período, como apurou a reportagem, Kicis disseminou, em suas redes sociais, notícias comprovadamente falsas e/ou distorcidas sobre o combate ao coronavírus e contra adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), participando ainda da convocação de pessoas para as manifestações antidemocráticas e anti-isolamento social, investigadas pelo STF desde abril. Os serviços dessas empresas são pagos com verba parlamentar, ou seja, com dinheiro público.

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Projeto de lei sobre fake news “coloca o checador numa berlinda”, diz Cristina Tardáguila

Diretora adjunta da Rede Internacional de Fact-Checkers fala sobre novo PL que pode ir a votação hoje no Senado e diz que checadores não querem ser “Ministério da Verdade”

Por Ethel Rudnitzki, em Agência Pública

O Senado deve votar nesta terça-feira (2/6) o PL 2.630/2020, de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e dos deputados Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES). O projeto propõe a criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que já ficou conhecida como Lei das Fake News.

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