‘Foras da lei, já nos bastam os bandidos’. Por Hugo Souza

Um tijolaço no secretário de Segurança Pública que tentou liquidar a Polícia Federal e outro no governador de estado que age abertamente como chefe de grupo de extermínio.

No Come Ananás

Em meados da década de 1980, no âmbito da conhecida luta de Leonel Brizola contra o boicote e a sabotagem que ele sofria das Organizações Globo, o então governador do Rio de Janeiro começou a publicar artigos pagos na imprensa carioca — primeiro no Jornal do Brasil, depois em O Globo — para fazer circular suas ideias. Os espaços nos jornais eram pagos em parte pelo PDT, em parte por contribuições voluntárias depositadas em conta concorrente exclusiva para este fim, movimentada apenas para financiar a publicação dos “tijolaços” de Brizola. (mais…)

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Nota: ANADEP manifesta repúdio e reafirma legitimidade constitucional da Defensoria Pública

A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) repudia, com veemência, as declarações do Procurador-Geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira, proferidas em tom ofensivo e desrespeitoso à Defensoria Pública durante o 26º Congresso Nacional do Ministério Público.

Em sua declaração, o Procurador afirmou que: “A Defensoria Pública hoje é um braço político, não cumpre sua missão constitucional e quer ser um Ministério Público ideológico”. (mais…)

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Procurador geral do Rio de Janeiro busca holofote, e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão responde

Tania Pacheco

O Subprocurador Geral da República e Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino, divulgou Nota Pública se posicionando ante discurso do atual Procurador Geral de Justiça do ERJ, durante evento da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, em 13/11/2025.

Referindo-se a medidas tomadas pelo MPF a respeito da chacina de 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, o procurador fluminense – nomeado por Claudio Castro para o biênio 2025-2027 – acusou integrantes da Procuradoria Federal e da Defensoria Pública da União de atuarem como militantes e ativistas políticos. (mais…)

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Saúde mental na democracia das chacinas

Os serviços de atendimento são precários e muitas vezes violentos. As queixas não são legitimadas. Frequentemente, resultam em diagnósticos superficiais e prescrição de remédios psiquiátricos. Como responder ao sofrimento dos que sobreviveram à barbárie?

Por Rachel Gouveia Passos e Deivisson Vianna Dantas dos Santos, em Outra Saúde

Eu fico parindo a dor do meu filho morto todos os dias, porque é a dor de um ser humano que não volta mais”: essa frase poderia ser proferida por uma das diversas mães da última chacina no Rio de Janeiro, mas aparece no livro “Na mira do fuzil: a saúde mental das mulheres negras em questão” 1. No decorrer dos capítulos desta obra é possível ler diferentes depoimentos que narram a dor e a dilaceração ocasionada pelo estado permanente de guerra, tendo a “Guerra às Drogas” a sua principal justificativa, revelando uma certa autorização social, política e econômica para o extermínio, demonstrando que o vivido no mês passado retrata mais um estado permanente de guerra do que algo pontual. (mais…)

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Rio: Milícias, chacinas e a guerra de narrativas

Logo após o massacre, “PMs influenciadores” ocuparam as mídias como mediadores da lógica violenta. Nas ruas, manifestações contrárias à ação se chocavam aos elogios à corporação. Algo parece se repetir – que entrelaça o crime, polícias e os “heróis de farda”

Por Sindia Bugiarda, em Outras Palavras

Na terça-feira, 5 de novembro, participei de uma manifestação no Largo do Machado, no Rio de Janeiro, contra a operação policial realizada na Penha e no Complexo do Alemão no último dia 27 de outubro — ação que resultou em 131 mortos, segundo balanços divulgados pela imprensa. (mais…)

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CPI do Crime Organizado: senadores divergem sobre igualar facções criminosas a terrorismo

Relator e vice da comissão são favoráveis a classificar criminosos como grupos terroristas; presidente é contra

Por Guilherme Cavalcanti | Edição: Ludmila Pizarro, Agência Pública

Instalada na última quarta-feira, 4 de novembro, no Senado Federal, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, criada uma semana depois da maior chacina da história brasileira, ocorrida no Rio de Janeiro, tem três protagonistas. O presidente, senador Fabiano Contarato (PT-ES), o vice, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e, por fim, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da Comissão.  (mais…)

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Após críticas, Conselho libera MPF para acompanhar investigação sobre megaoperação no Rio

Megaoperação no Alemão e na Penha contra o Comando Vermelho teve 121 mortos e 113 presos. Segundo a promotoria, o objetivo do MPF não é investigar diretamente a operação, mas garantir o cumprimento de decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos e da ADPF das Favelas

Por Rafael Nascimento, g1 Rio

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu nesta quinta-feira (6) que o Ministério Público Federal (MPF) poderá acompanhar a apuração sobre a operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos.

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