Cisjordânia: a guerra que o mundo não vê. Por Chris Hedges

Viagem à segunda frente do massacre palestino. Aqui, 2,7 milhões de pessoas estão cercadas e são humilhadas todos os dias pelo exército de Israel e milícias. Tel-Aviv quer suas terras, sua água, sua dignidade. Numa aposta contra tudo, elas resistem

Por Chris Hedges | Tradução: Antonio Martins, em Outras Palavras

Ramallah, Palestina Ocupada: Voltaram depressa o fedor de esgoto bruto, o gemido do motor de diesel, os veículos blindados israelenses semelhantes a preguiças, as vans cheias de ninhadas de crianças, dirigidas por colonos de rosto calejado – certamente não daqui, provavelmente do Brooklyn, de algum lugar da Rússia ou talvez da Grã-Bretanha. Depois de duas décadas, retornei à Palestina ocupada. Pouco mudou. Os postos de controle com suas bandeiras israelenses azuis e brancas pontilham as estradas e os cruzamentos. Os telhados vermelhos das casas de colonos judeus – ilegais de acordo com a lei internacional – dominam as encostas dos vilarejos e cidades palestinas. Eles cresceram em número e em tamanho. Mas continuam protegidos por barreiras antiexplosão, arame farpado e torres de vigilância cercadas pela obscenidade de gramados e jardins. Os colonos têm acesso a fontes abundantes de água nessa paisagem árida que é negada aos palestinos. (mais…)

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Justiça por Pau D’arco: atividades fazem memória às vítimas do massacre e cobram o fim da impunidade

Por Júlia Barbosa (Comunicação CPT Nacional), com informações da CPT de Xinguara/PA

Entre os dias 24 e 26 de maio, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Xinguara e a Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Nova Vitória realizaram uma programação que marcou os 7 anos do episódio de extrema violência no campo ocorrido em 24 de maio de 2017, nacionalmente conhecido como Massacre de Pau D’arco. A atividade ocorreu na Ocupação Jane Júlia, Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’arco/PA, e a programação contou com diversas atividades em memória às vítimas e em defesa dos direitos dos trabalhadores rurais e da reforma agrária. (mais…)

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Massacre de Pau D’arco: sete anos de impunidade, sete anos fazendo vítimas

Após sete anos do massacre, organizações ligadas a pauta de direitos humanos lembram a data com a publicação de uma carta conjunta

Cimi

Há sete anos, em 24 de maio de 2017, dez trabalhadores rurais sem-terra – nove homens e uma mulher – tiveram suas vidas brutalmente interrompidas pela violência no campo, em uma ação criminosa praticada por policiais militares e civis do estado do Pará. (mais…)

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7° Ato em Memória às vitimas do Massacre de Pau D’arco

CPT

Comissão Pastoral da Terra – CPT de Xinguara e a Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Nova Vitória, localizada na Ocupação Jane Júlia, fazenda Santa Lúcia, município de Pau D’arco/PA, convidam para participar da programação que marcam os 07 anos do triste episódio de violência no campo, ocorrido em 24 de maio de 2017, nacionalmente conhecido como Massacre de Pau D’arco. (mais…)

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Massacre de Eldorado do Carajás: 28 anos de impunidade

Cultivando a memória: Acampamento Pedagógico da Juventude e depoimento de sobrevivente mostram como violência no campo segue após quase 30 anos

Por Carlinhos Luz, na Página do MST

O dia 17 de abril de 1996, ficará para sempre marcado na memória das famílias do MST como um dia de luto e de luta mundialmente conhecido, devido ao Massacre de Eldorado do Carajás, na região Sul do Pará. O episódio foi um dos crimes mais violento do Estado brasileiro contra as famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais, que segue impune, mas que todos os anos é lembrado por diversos movimentos sociais e entidades. (mais…)

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Pesquisa “Memória dos Massacres no Campo” recebe incentivo do Ministério da Justiça

Por Heloisa Sousa, em CPT Nacional

Na última quarta-feira, dia 31/01, o secretário de Acesso à Justiça (Saju/MJSP), Marivaldo Pereira, e a reitora da Universidade Federal de Brasília (UnB), Márcia Abrahão Moura, formalizaram a assinatura do convênio para fomentar a pesquisa “Memória dos Massacres no Campo”. Com investimento do Governo Federal, via Saju/MJSP, o convênio terá duração de dois anos. (mais…)

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