Mulheres negras e o duplo preconceito na política

Com novas regras eleitorais em 2022, espera-se que a participação delas no Congresso aumente. As poucas que superaram falta de recursos e outros obstáculos e já conseguiram chegar lá relatam preconceito e ataques.

Por Luciano Dias, na DW

Em meio a falta de recursos e preconceito, entrar para a política é um desafio e tanto para mulheres e negros no Brasil, ainda mais para quem pertence a esses dois grupos. Graças a novas regras eleitorais, espera-se que haja um avanço na representatividade de mulheres negras no Congresso após as eleições de outubro deste ano.

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ONU debate atuação de defensoras de direitos humanos, do meio ambiente, e lança estudo

O Dia Internacional das Mulheres Defensoras de Direitos Humanos, celebrado em 29 de novembro, é parte do calendário dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que teve início em 25 de novembro e se estende até 10 de dezembro. Com o mote “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres e meninas – Vida e dignidade para todas”, a campanha da ONU Brasil deste ano tem como foco visibilizar a complexidade da violência contra as mulheres e meninas, em que suas identidades e condições de vida acentuam e ampliam vulnerabilidades para mulheres e meninas negras, indígenas, quilombolas, LBTQIAP+ (lésbicas, bissexuais, trans, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, entre outras), com deficiência, idosas, migrantes e refugiadas. 

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A pedido do MPF, Justiça condena União por declarações de Bolsonaro e ministros contra mulheres

Liberdade de expressão não permite piadas machistas e comentários misóginos como os feitos pelo presidente e seus auxiliares

Ministério Público Federal em São Paulo

Falas do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de ministros de Estado com teor pejorativo contra as mulheres levaram à condenação do governo por uso abusivo da liberdade de expressão. A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a 6ª Vara Cível Federal de São Paulo determinou que a União destine R$ 10 milhões para campanhas de esclarecimento e conscientização sobre os direitos femininos e pague R$ 5 milhões a título de danos morais coletivos. Cabe recurso contra a sentença.

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Presidente da CBF, Rogério Caboclo comercializa produtos da Cargill e da Lacta

Com patrimônio multiplicado depois que virou cartola, ele possui participação em doze CNPJs, entre eles distribuidoras da Mondelez Brasil, dona das marcas Bis, Oreo e Sonho de Valsa; uma das empresas do dirigente patrocina o jornalista bolsonarista Milton Neves

Por Mariana Franco Ramos, no De Olho nos Ruralistas

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Langanke Caboclo, formalmente acusado nesta sexta-feira (04) de assédio moral e sexual por uma funcionária da organização, conforme publicou o portal ge.globo, possui participação em doze empresas, entre elas distribuidoras de produtos alimentícios. Ao todo, pelo menos 49 pessoas são sócias do cartola em empresas de atuações bastante distintas, da advocacia ao esporte.

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Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

Por Ricardo Senra, da BBC News Brasil em Londres

Racismo e discriminação contra negros, indígenas, mulheres, camponeses, sem-teto e moradores de favelas. Trabalho análogo à escravidão e tráfico de pessoas. Presos, migrantes e LGBTs em risco. Insegurança, crime organizado, milícias, facções e uma recorrente resposta violenta do Estado. Impunidade e ataques à liberdade de expressão e de imprensa.

Estes e outros assuntos são explorados em mais de 200 páginas de um duro relatório recém-enviado ao governo brasileiro pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), principal órgão multilateral dedicado ao tema em todo o continente.

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Caso Viviane: Judiciário machista retroalimenta a violência contra mulheres. Por Kenarik Boujikian

No Universa

O brutal assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, praticado pelo ex-marido, na frente das três filhas, coloca em foco o retrato de feminicídios que acontecem, neste exato momento, pelo Brasil afora, numa manifestação de selvageria em seu estado mais agudo.

O substrato desta violência contra mulheres é termos uma sociedade essencialmente patriarcal, em que há uma desigualdade estrutural de poder, que inferioriza e subordina as mulheres aos homens e no qual nossos corpos ainda são considerados objetos de poder e controle.

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Presidência da CDHM pede apuração rigorosa sobre conduta de juiz que ofendeu vítima de violência doméstica e desdenhou da Lei Maria da Penha

Pedro Calvi / CDHM

Vídeos divulgados pela imprensa, mostram que o juiz Rodrigo de Azevedo Costa, da Vara de Família da Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo, minimizou a importância da Lei Maria da Penha e ofendeu vítimas de violência doméstica. O caso aconteceu durante uma audiência online sobre pensão alimentícia, no último dia 9.

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