Mulheres negras são mais expostas ao racismo ambiental, diz quilombola

Festival Latinidades terá sequência nesta sexta-feira

Por Luiz Cláudio Ferreira, na Agência Brasil

As mulheres quilombolas são mais vulnerabilizadas aos efeitos das mudanças climáticas e da falta de políticas públicas. A opinião é da secretária-executiva da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Selma Dealdina. (mais…)

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Fome no Brasil atinge mais as famílias de mulheres negras, aponta estudo

Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar mostra que mulheres negras são as maiores vítimas do problema

por Nara Lacerda, em Brasil de Fato

Mulheres, pessoas negras, famílias que convivem com o desemprego e de menor poder aquisitivo são as maiores vítimas da insegurança alimentar (IA) no universo de mais de 33 milhões de pessoas que convivem com essa realidade no Brasil. Em alguns cenários nem mesmo anos a mais de educação formal garantem maior proteção contra a fome. (mais…)

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O que é ser mãe para uma mulher negra?

A pesquisadora Rachel Gouveia Passos fala, ao PULSO, sobre seus estudos com a saúde mental com aquelas a quem não é dado nem o direito de existir. E reflete sobre a “colonialidade do cuidado”, que as joga à marginalidade da família

por Gabriela Leite, em Outra Saúde

Na segunda metade do século XX, a historiadora Lélia Gonzalez refletia sobre o papel da mãe preta, nos séculos de escravidão no Brasil, e sua importância em passar seu conhecimentos ancestrais, sua linguagem e seu cuidado aos filhos das sinhás. E qual o lugar dessas mulheres, no século XXI? O livro Na mira do fuzil – a saúde mental das mulheres negras em questão, de Rachel Gouveia Passos, busca puxar esse fio e olhar para as violências a que estão submetidas ainda hoje – também no que diz respeito ao maternar. (mais…)

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Quem cura a dor das mães negras?

Em obra a ser lançada neste sábado, Rachel Gouveia Passos investiga o trauma persistente das mulheres periféricas, que insistem em psiquiatrizar. Capítulo que trata da perda de filhos para a violência policial aponta: “o tomar remédio já começa no cemitério”

por Rachel Gouveia Passos*, em Outra Saúde

Algo quase sempre invisível é tema central da obra Na mira do fuzil: a saúde mental das mulheres negras em questão, de Rachel Gouveia Passos, publicada pela Editora Hucitec, parceira editorial do Outra Saúde. Resultado de sua pesquisa de pós-doutorado, a autora busca tecer uma análise teórica e prática sobre a produção do sofrimento e do adoecimento psíquico vivido pelas mulheres negras do país. (mais…)

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WikiFavelas: Oito vezes Marielle

Em série de depoimentos, uma homenagem do Dicionário Marielle Franco à defensora dos direitos humanos. Assassinada há 5 anos, ela brotou como símbolo de cidadania insurgente e reconstrução do país pelas mãos das mulheres negras

por Clara Polycarpo e Palloma Menezes, em Outras Palavras

“Eles combinaram de nos matar. E nós combinamos de não morrer.” Conceição Evaristo já nos ensina que, para romper com a política de morte, devemos forjar tecnologias insurgentes que partam da luta coletiva. E é também assim, reverenciando Conceição, que Anielle Franco, atual ministra da Igualdade Racial, inicia o seu depoimento “Ninguém solta a mão de ninguém”. Nesses cinco anos desde seu assassinato, Marielle Franco se faz presente como símbolo e como referência na luta pelos direitos de cidadania de todos, todas e todes, mulheres, negres, favelades, LGBQIAP+, quilombolas, indígenas e juventudes que acreditam, em especial, na luta pelo direito de se ter direitos. Como aguerrida defensora de direitos humanos, Marielle foi forjada na ancestralidade feminina que se mantém viva nas favelas e periferias do Brasil. Para os(as) moradores(as) de favela, a luta por direitos humanos é uma luta fundamental, porque se trata da luta pela própria sobrevivência. Por sua força e por sua garra, Marielle levou a voz de milhares de tantas outras do passado e do futuro para o palco da tribuna, exigindo ser ouvida. E assim ecoou. (mais…)

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MST celebra a Resistência Camponesa e as Mulheres Negras em todas as regiões do país

Milhares de famílias Sem Terra se mobilizaram em razão do marco internacional das lutas camponesas pela Agricultura Familiar e do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Da Página do MST

Reforçando os marcos das lutas internacionais celebradas neste 25 de julho, o MST realizou diversas mobilizações pelo país, que aconteceram desde a última sexta-feira (22), sobre a importância da Agricultura Familiar Camponesa e da luta das Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas.

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A luta da mulher negra e a resistência da agricultura camponesa contra a fome

Lutemos, com a força guerreira de Tereza de Benguela e dos povos do campo, por terra e reforma agrária

Por Kelli Mafort, em Brasil de Fato

A atualização dos dados da fome em 2022, organizada pela Rede Penssan – Rede Brasileira de Pesquisa Nacional em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, no II Inquérito Nacional de Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia, tem sido uma fonte importante para entendermos o tamanho do buraco da fome e suas consequências desastrosas na vida das pessoas e também na economia do país.

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