Judeu imaginário, Jerusalém imaginária, templo imaginário: há um fuso horário com a realidade
Por Morris Kachani, no Estadão
Um presidente brasileiro que enaltece Carlos Alberto Brilhante Ustra, notório torturador, responsável pela morte ou desaparecimento de ao menos 45 presos políticos, de acordo com a Comissão da Verdade, decide visitar o Museu do Holocausto em Jerusalém e sai dele ratificando o pensamento tortuoso de seu chanceler, que atribui o nazismo às esquerdas.
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