MPF move ação para garantir fornecimento de água potável à Comunidade Indígena Laranjeira Nhanderu (MS)

União deve custear energia elétrica do poço artesiano e Energisa deve restabelecer o fornecimento em até 48 horas após a decisão

Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação com pedido de urgência para obrigar a União e a Energisa Mato Grosso do Sul a resolverem a crise de abastecimento de água potável que afeta a Comunidade Indígena Laranjeira Nhanderu, do povo Kaiowá e Guarani, em Rio Brilhante (MS). A comunidade enfrenta “uma severa crise humanitária e sanitária” pela falta de água. (mais…)

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“O principal desafio do SUS é político”

Medidas para melhoria dos serviços são relevantes. Mas com o avanço do capital sobre a saúde, não bastam. É urgente lutar por uma política econômica condizente com o projeto da Reforma Sanitária – e uma Reforma Tributária que de fato combata desigualdades

Por Guilherme Arruda, Outra Saúde

Apesar da importância de ações técnicas que melhorem o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), o caminho para enfrentar decisivamente os desafios mais amplos da Saúde no Brasil passa pela política e não por medidas administrativas. Foi o que defendeu Jairnilson Paim, sanitarista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no primeiro Grande Debate do 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. (mais…)

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Fiocruz e Sesai realizam fórum sobre saneamento indígena no pré-Abrascão

Bernardo Camara, VPAAPS/Fiocruz

Pela primeira vez na sua história, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) abriu um espaço específico na véspera de iniciar o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2025) para um debate totalmente voltado ao saneamento indígena. Organizado pelo Grupo de Trabalho Água e Saneamento da Fiocruz, em parceria com a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), o Fórum Nos caminhos das águas, da saúde e do Programa Nacional de Saneamento Indígena (PNSI) aconteceu na sexta-feira (28/11), como atividade pré-Congresso. (mais…)

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14º Abrascão encara os próximos desafios da Saúde Coletiva

Grande congresso começa amanhã, em Brasília, com discussões que apontam para três grandes temas: democracia, equidade e justiça climática. Outra Saúde está na cobertura. Rômulo Paes, presidente da Abrasco, reflete sobre eles e fala sobre a programação

Por Gabriela Leite, Outra Saúde

Na reta final de 2025, a Saúde Coletiva se prepara para um de seus grandes eventos: começa no sábado (29) o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, carinhosamente conhecido como Abrascão. Trata-se não apenas do maior evento científico da área, mas de um encontro com histórica força política. Sua trajetória está intrinsecamente ligada à luta pela democracia e pela saúde pública no país: a primeira edição aconteceu em 1986, meses após a 8ª Conferência Nacional de Saúde – que desenhou o projeto do SUS –, fruto do mesmo movimento da Reforma Sanitária Brasileira. (mais…)

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SUS e mudanças climáticas: saídas comunitárias

No mês da COP30, tornado atingiu cidade paranaense e reafirmou a necessidade de preparação para desastres ambientais. Força Nacional do SUS é belo exemplo de cuidado abrangente. Mas participação das comunidades é crucial para enfrentar as novas crises

Por Liane Beatriz Righi, Débora Noal, Camila dos Santos Gonçalves e Sergio dos Reis Marques (Chocolate), Outra Saúde

Realizada em Belém do Pará, a COP30 “definiu 30 objetivos-chave para a ação climática, incluindo a promoção de sistemas de saúde resilientes, com foco no desenvolvimento humano e social. Dessa maneira, o Plano de Ação em Saúde de Belém propõe políticas públicas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na saúde, com ações voltadas para eventos extremos, o fortalecimento de sistemas de alerta precoce e também estratégias de adaptação territorial” (Abrasco, 2025). (mais…)

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Estudo aponta que quilombolas sofrem mais mortes evitáveis e por falta de assistência

Adalton dos Anjos Fonseca, Cidacs/Fiocruz Bahia

Um estudo inédito que analisa as condições de vida e padrões de mortalidade aponta que a população quilombola adulta morre mais por causas que poderiam ser evitadas do que a população geral. Uma comparação entre taxas de homicídio a cada 100 mil quilombolas, por exemplo, aponta uma diferença de cerca de 45% a mais de mortes nesta população do que entre pessoas não quilombolas. (mais…)

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