Mesmo após devolução do Manto Tupinambá, povo indígena do sul da Bahia segue sem demarcação de seu território ancestral

Em incidência junto a órgãos públicos em Brasília, lideranças Tupinambá cobram, mais uma vez, a emissão da portaria declaratória, etapa na qual a demarcação encontra-se emperrada desde 2009

Por Maiara Dourado, do Cimi

Dez lideranças do povo Tupinambá de Olivença desembarcaram na última semana, entre os dias 9 e 13 de dezembro, em Brasília para cobrar, mais uma vez, o andamento do processo de demarcação de seu território. A Terra Indígena (TI) Tupinambá de Olivença, localizada na região sul da Bahia, aguarda há mais de 15 anos a portaria declaratória, cuja assinatura e publicação depende apenas de decisão do governo federal, que atribui ao Ministério da Justiça (MJ) a competência de declarar as terras indígenas no Brasil. (mais…)

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A complementaridade entre saberes indígenas e a ciência ocidental: um Caminho para a preservação da Amazônia e o futuro do planeta

Em um mundo cada vez mais marcado por crises ambientais e sociais, a reflexão sobre como diferentes formas de conhecimento se unem para solucionar problemas globais se tornam cada vez mais urgentes.

Por Camila Del Nero, no IHU

Em entrevista exclusiva para a REPAM-Brasil, Padre Justino Rezende, o primeiro padre indígena da etnia Tuyuka e membro do povo Utãpinopona, compartilha suas ideias sobre a integração entre o conhecimento ancestral indígena e a ciência ocidental. Com uma visão provocante, mas cheia de esperança, ele nos convida a compensar a relação entre os saberes e a necessidade de um diálogo que respeite e valorize a sabedoria milenar dos povos indígenas. (mais…)

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“O Brasil é um país construído sobre os corpos de negros e indígenas”. Entrevista com Eliane Brum

Por Ramon Aymerich, de La Vanguardia, no IHU/tradução  Cepat

Em 2017, a jornalista Eliane Brum se mudou para Altamira, cidade no coração da Amazônia. Brum queria contar sobre a destruição das cidades ribeirinhas que habitavam o curso do Xingu, grande afluente do Amazonas, que viram suas terras serem inundadas e seu modo de vida desaparecer devido à construção da hidrelétrica de Belo Monte. Ela reuniu essa experiência em Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo, livro em que descreve o desaparecimento destas comunidades, forçadas a viver como pobres em uma cidade violenta. (mais…)

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Megaestrutura da soja descaracteriza rio Tapajós e ameaça pesca artesanal

Instalados em Santarém e Itaituba, portos de escoamento de grãos impactam biodiversidade e rotina de ribeirinhos

Carolina Bataier, Brasil de Fato

No feriado de 15 de novembro, a praia Beira Rio, na área urbana de Itaituba (PA), estava cheia. Uma família se reunia ao redor de uma churrasqueira, jovens ouviam música e crianças brincavam na areia. Sentados em cadeiras de praia, quatro salva-vidas vigiavam os banhistas que aproveitavam a tarde de folga para se refrescar nas águas do Tapajós, a poucos metros de uma barcaça verde parada na parte profunda do rio. (mais…)

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Pesquisa mostra presença de metais tóxicos no ar de cidades atingidas por crime da Vale em Brumadinho

Estudo analisou seis municípios: Betim, Mário Campos, Juatuba, São Joaquim de Bicas, Igarapé e Mateus Leme

Redação Brasil de Fato

Uma pesquisa realizada a pedido da Aedas, assessoria técnica independente (ATI) que atende as comunidades atingidas pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), revelou a presença de metais tóxicos no ar em seis municípios impactados. (mais…)

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Depois de massacre, povo Juma luta para sobreviver em meio a invasões e desmatamento

Avanço do desmatamento no sul do Amazonas preocupa indígenas Juma, quase exterminados em 1964

Por Puré Juma | Edição: Laura Scofield, Agência Pública

A Terra Indígena (TI) Juma está a apenas 5 quilômetros da BR-230, que termina na cidade amazonense Lábrea. Isso significa que, por terra, invasores só precisam andar por cerca de três horas na floresta amazônica para chegar ao território onde vivem os Juma, um povo de recente contato que, em 1964, sofreu um massacre. Mais de 60 pessoas morreram. Exatos 60 anos depois, os sobreviventes, seus filhos e netos, seguem ameaçados. Desta vez, pelo avanço do desmatamento no sul do Amazonas, antes considerado uma das áreas mais preservadas do estado. Como são poucos, se sentem em risco. (mais…)

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MPF obtém decisão para eliminar arrendamento e plantio de transgênicos em terras indígenas no oeste de SC

A Justiça Federal determinou que União, Funai, Ibama e Governo Estadual atuem em conjunto em, pelo menos, seis terras indígenas da região

Ministério Público Federal em SC

A Justiça Federal atendeu pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou liminarmente que sejam implementados Projetos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) nos territórios indígenas do Oeste de Santa Catarina, habitados pelas etnias Kaingang e Guarani. A área em questão abriga as terras indígenas (TIs) Xapecó, incluindo a TI Xapecó-Pinhalzinho-Canhadão, Toldo Pinhal, Toldo Imbu, Toldo Chimbangue e Toldo Chimbangue II e a Reserva Indígena Aldeia Kondá. A decisão também envolve a área catarinense da TI Palmas. (mais…)

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