Para Maurício Terena, advogado da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, ‘escolha política’ do STF de reabrir o debate sobre o marco temporal, tese já considerada inconstitucional pela corte, gera uma ‘permissão de matar e seguir com a violência estrutural dentro dos territórios indígenas’
por Igor Ojeda, em Repórter Brasil
“NA MEDIDA EM QUE O STF (Supremo Tribunal Federal) age de maneira política, estimula uma permissividade para que esses processos de violência e espoliação nos territórios tradicionais ocorram”, afirma Maurício Terena, advogado indígena da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e do Conselho do Povo Terena. “E, por óbvio, quem morre sempre é o indígena, né? Nunca é alguém do agronegócio, nunca é um não indígena”, complementa. (mais…)