Não é que a esquerda seja “fraca” em redes sociais. É que estas são programadas para estimular aspectos sombrios da constituição humana, como o individualismo e a conflitividade. Não culpe a tecnologia – mas seus senhores atuais…
por Cristian Arão*, em Outras Palavras
A reeleição de Donald Trump em 2024 não foi apenas um ato político; foi um grito vindo do abismo. A maré de votos que o levou de volta à Casa Branca nasceu de feridas abertas, muitas das quais causadas pelo avanço inexorável de tecnologias como a automação industrial e os algoritmos das redes sociais. Não foi um voto por esperança, mas por revanche. A conjunção de máquinas e algoritmos transformou a economia, destruiu identidades e, com isso, reacendeu as chamas do ressentimento que alimentaram sua vitória. (mais…)