Manaus pede água

Na maior seca da história, manauaras das zonas mais pobres e afastadas do centro sofrem com o calor extremo, a fumaça das queimadas e as torneiras vazias por problemas na distribuição da empresa Águas de Manaus. A capital do Amazonas já é um exemplo  do que a ciência afirma ser a nova realidade climática dos próximos anos: uma combinação de eventos extremos que prejudica a disponibilidade de água potável, impactando a saúde, a agricultura e a segurança alimentar com mais força as populações periféricas

Por Nicoly Ambrosio, em Amazônia Real

Manaus (AM) – O Lago do Aleixo, banhado pelas águas do rio Negro, virou um deserto. Nada lembra o local que recebe turistas para se refrescar ou pescar jaraqui, peixe abundante em tempos de muita água. O chão rachado pelo calor se converteu em um labirinto que agora serve de trilha para os caminhos até as casas flutuantes, onde moram os ribeirinhos da Colônia Antônio Aleixo, bairro periférico da zona leste de Manaus, no Amazonas. (mais…)

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Os Gigantes: em Corumbá (MS), prefeito faz lobby por hidrovia que ameaça áreas protegidas do Pantanal

Marcelo Iunes pressiona por obras na hidrovia do Rio Paraguai, que enfrenta pior seca em 51 anos, e pela relicitação de ferrovia da Rumo Logística, responsável por incêndio que destruiu 17 mil hectares; licenciado do PSDB, ele apoia candidatura do secretário Luiz Antônio Pardal (PP)

Por Bruno Stankevicius Bassi, em De Olho nos Ruralistas

Acostumados à vida perto da água, os moradores da comunidade de Barra do São Lourenço, no município de Corumbá (MS), observam o Rio Paraguai se afastar cada vez mais das casas. “Em 2018 ele chegou até aqui na barranca e desceu”, lembra a artesã Leonida Aires de Souza, moradora da comunidade. “Daí pra cá, nada mais”. (mais…)

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Acre enfrenta seca extrema, com o nível do Rio Acre se aproximando de recorde histórico

Com informações da CPT Regional Acre e jornal Varadouro

O estado do Acre vive uma das piores secas de sua história. Na capital, Rio Branco, o nível do Rio Acre atingiu a marca de 1,41 metros, ficando apenas 16 centímetros acima do menor nível já registrado desde o início das medições, conforme dados do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). A situação crítica levou o governo federal a reconhecer o estado de emergência em todos os 22 municípios acreanos, conforme a Portaria nº 2.850, publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff. (mais…)

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Seca na Amazônia pode chegar antes do previsto e superar 2023

Governo do Amazonas espera que impactos da estiagem já sejam sentidos a partir do início de julho e prevê que 150 mil famílias serão afetadas.

ClimaInfo

baixa nos rios da Amazônia já dá o tom do que deverá ser a seca na região neste ano, chamando atenção por se adiantar em 30 dias – será sentida a partir de julho – e com possibilidade de ser pior do que a de 2023. Somente no Amazonas, a previsão da Defesa Civil do estado é que 150 mil famílias sejam afetadas este ano. Pelo menos 30 secretarias e órgãos estaduais amazonenses se reuniram na 5ª feira (20/6) para discutir ações de enfrentamento à estiagem e combate às queimadas, destaca o Um só planeta. (mais…)

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Seca na Amazônia: vazante dos rios se aproxima da pior marca histórica

Na véspera do começo da temporada seca, rios da Amazônia já apresentam níveis baixos; a expectativa é que a vazante supere o recorde de 2023. 

ClimaInfo

Faltando duas semanas para o começo oficial da temporada seca na Amazônia, os rios do bioma já apresentam sinais preocupantes. O principal temor é que o clima seco esperado nos próximos meses traga complicações iguais ou até mesmo maiores que as observadas no ano passado, quando a vazante dos rios amazônicos atingiu seu pior nível histórico. (mais…)

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A agonia da seca na Amazônia

Um calor descrito como infernal tomou conta da Aldeia Porto Praia, às margens do rio Amazonas. A cena lembrava a de um deserto de areia escaldante. A seca implacável de 2023 não apenas desidratou os cursos d’água da Amazônia, mas impôs uma adaptação quase impossível para os povos da floresta. Como sobreviver se as panelas recheadas de peixe foram substituídas por sardinha, salsicha e outros produtos industrializados? Como ir e voltar se muitas das embarcações não serviam para mais nada? No município de Tefé, quando o rio secou, foi como se a garganta e o coração secassem e morressem

Por Wérica Lima, em Amazônia Real

Tefé (AM) – O que aconteceu em Tefé e em outros municípios da região Norte no ano passado tem nome e sobrenome: racismo ambiental. Populações mais vulneráveis, incluindo indígenas e ribeirinhos, foram os mais afetados pela grande estiagem que atingiu os rios da bacia amazônica. Da noite para o dia, largas “estradas de água” se transformaram em lamaçais, e, conforme os dias passavam, em areia e pó. Muitos acompanharam esse drama pela TV, mas nem podem imaginar como isso afetou a vida da população local. (mais…)

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Recuperação após a seca desacelera em 1/3 da Floresta Amazônica e compromete a resiliência do bioma

Estudo sugere que a Amazônia está perdendo resiliência em meio a secas mais frequentes, o que aproxima o bioma de um “ponto de não retorno”. 

ClimaInfo

A intensificação das secas na Amazônia está enfraquecendo a maior floresta tropical do planeta. Essa é a conclusão de um novo estudo publicado nesta semana pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), que analisou os reflexos da sucessão de fortes secas nas últimas décadas no bioma. (mais…)

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