Indígenas acusados de furtar espigas de milho dizem que fazendeiro usa trabalho infantil

O cacique Crídio Medina passou duas noites na delegacia de Terra Roxa (PR), sob a acusação de levar comida não levada por colheitadeira; os Guarani dizem que crianças colhiam o excedente da produção de uma fazenda ao lado para consumo próprio

Por Mariana Franco Ramos, em De Olho nos Ruralistas

O cacique Avá Guarani Crídio Medina, da aldeia Ywyraty Porã, localizada no município de Terra Roxa, no oeste do Paraná, foi preso na última quarta-feira (26) acusado de furtar espigas de milho de uma propriedade vizinha da comunidade. Segundo o irmão do cacique, Laucídio Medina, de 38 anos, ele dormiu duas noites na delegacia e foi liberado apenas por volta das 14 horas da sexta-feira.

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“Trampo na biqueira”: a exploração do trabalho infantil pelo tráfico de drogas. Entrevista especial com Ana Paula Galdeano

Por: Patricia Fachin, em IHU On-Line

O trabalho de adolescentes não é crime, o que o torna um crime é a exploração desses jovens e crianças como mão de obra barata. “É errôneo pensarmos que no Brasil o adolescente não pode trabalhar. Na verdade, temos uma legislação que diz que o jovem pode trabalhar a partir dos 14 anos até os 24 anos, desde que ele esteja em uma situação de  aprendizagem. Isso exige combinação entre frequência escolar e participação em instituição de formação profissionalizante”, esclarece a cientista social Ana Paula Galdeano. Para ela, essa exploração se dá em diferentes setores, desde fábricas até em lavouras e outras atividades.

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Ninguém perguntou às meninas que trabalham em casas de família do Nordeste se elas queriam estar ali

Por Nayara Felizardo, no The Intercept Brasil

Desde os sete anos de idade, eu e meu irmão mais novo ajudávamos nosso pai na lida com o gado. No tempo da seca, no interior de Pernambuco, a gente andava cerca de 10km para levar os animais da roça até o único lugar onde tinha água para eles beberem. Esse poderia ser mais um texto sobre “eu também trabalhei quando era criança e isso não me atrapalhou em nada”, mas existe uma diferença muito grande entre ajudar os pais e ser explorado por um patrão.

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A real face do trabalho infantil no Brasil

País tem 2 milhões de menores exercendo atividades muitas vezes degradantes e que lhes negam direitos garantidos por lei. Realidade está essencialmente ligada à pobreza e à herança escravocrata, dizem especialistas.

Por Karina Gomes , no DW

Mais de 2 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalham em todo o país. Mas chega a 20 milhões o número daqueles que exercem, em casa, afazeres domésticos ou cuidados de pessoas, o que representa mais da metade das crianças brasileiras.

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