Bispos da Europa no Dia da Memória: não ao racismo e à xenofobia

Por ocasião do Dia da Memória neste 27 de janeiro, de libertação dos sobreviventes de Auschwitz-Birkenau, há 75 anos exatos, bispos da Europa se manifestaram contra o antissemitismo e a manipulação política da verdade. E convidaram à oração para que “possa aumentar a reconciliação e a fraternidade, da qual a hostilidade, os conflitos destrutivos e os maus entendidos alimentados são o oposto”.

por Andressa Collet e Amedeo Lomonaco, em Vatican News

O aniversário de 75 anos de libertação dos sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, no espírito das palavras do Papa Francisco, “nos obriga a contrastar com força todos os atos que ameaçam a dignidade humana: racismo, xenofobia e antissemitismo”. Não podemos permitir “que a verdade seja ignorada ou manipulada por exigências políticas imediatas”, dizem os bispos em declaração do presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), cardeal Angelo Bagnasco, e do cardeal Jean-Claude Hollerich, da Comissão das Conferências Episcopais Da União Europeia (Comece).

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CDHM vai discutir violações de direitos humanos na Palestina

Na CDHM

O Brasil mantém relações diplomáticas formais com o Estado da Palestina desde que o Governo brasileiro reconheceu formalmente o país, em 2010. Porém, a relação entre brasileiros e palestinos começa no início do século XX, com a vinda de palestinos para o país, em busca de refúgio e de melhores condições de vida. Naquela época, fugiam da Primeira Guerra Mundial e da perseguição do Império Otomano. Depois, a segunda e maior vinda de palestinos para o Brasil foi por causa da criação do Estado de Israel em 1948, e do processo de expulsão que fez parte desse processo.

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Diretoria da Federação Árabe e Palestina do Brasil é recebida no MPF

Comitiva demonstrou preocupação com discriminação contra comunidade islâmica no país

Ministério Público Federal na 4ª Região

Representantes da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) estiveram na Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4), unidade de segunda instância do Ministério Público Federal, em Porto Alegre, na tarde de ontem (1º). O objetivo foi demonstrar preocupação com casos de discriminação racial e religiosa praticados contra árabes, palestinos e muçulmanos. O trio também foi à Procuradoria da República do Rio Grande do Sul (unidade de primeira instância do MPF), onde ingressou com representação contra site que enaltecia tais atos.

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Descobertas redes de extrema direita com meio bilhão de visualizações na Europa

Relatório da Avaaz revela redes de ódio em sites como Facebook antes de eleições da União Europeia

Redação Brasil de Fato*

Um novo relatório da ONG Avaaz divulgado nesta quarta-feira (22) mostra que pelo menos 533 milhões de europeus, nos últimos três meses, foram expostos a propaganda de extrema direita, mensagens de ódio, notícias e citações falsas e vídeos editados para estigmatizar imigrantes.

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O brasileiro insensato que rebate racismo com xenofobia

Jogador Serginho foi vítima de ofensas racistas e abandonou o campo na Bolívia. Por aqui, alguns torcedores preferem ofender o país vizinho a refletir sobre seus próprios preconceitos

Por Breiller Pires, no El País Brasil

Aos 40 minutos do segundo tempo, o meia Serginho, do Jorge Wilstermann, decidiu abandonar o gramado depois de passar toda a partida, válida pelo Campeonato Boliviano e disputada no último domingo, sendo xingado de “macaco” pela torcida do Blooming. Ele havia solicitado ao árbitro que tomasse providências, mas, apesar dos pedidos de atletas adversários, os insultos vindos das arquibancadas não cessaram. Porém, alguns brasileiros, na tentativa de demonstrar solidariedade a um compatriota ofendido no exterior, repetem um comportamento tão reprovável quanto o racismo.

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Dossiê Sur sobre raça e direitos humanos

Por Thiago Amparo, Maryuri Mora Grisales e Sueli Carneiro*, na Revista Sur

Dados sobre desigualdade racial evidenciam a persistência do racismo em todo o mundo. Em 2018, 17 anos após a III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata realizada em Durban, na África do Sul, e 130 anos após a abolição da escravidão no Brasil, ainda inconclusa; os legados do Jim Crow, escravidão e apartheid prosseguem e se reproduzem todos os dias nos Estados Unidos, Brasil e África do Sul.1 Em outras partes do Norte e Sul Globais a situação de grupos raciais historicamente discriminados não é diferente. Europa tem sido palco de casos de xenofobia no contexto da questão migratória.2A Relatora Especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre formas contemporâneas de racismo – uma das autoras neste número da Revista Sur – tem reportado sobre racismo em países tão diversos como Austrália, Mauritânia, Hungria e Colômbia.3

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