Após três dias o I Festival da Diversidade Cultural é encerrado ao som das danças tradicionais

Por FOIRN

Nada melhor que encerrar um evento cultural com danças indígenas. Foi o que aconteceu no encerramento do I Festival da Diversidade Cultural do Rio Negro que reuniu durante três dias (01-03)  várias etnias do Rio Negro para discutir economia indígena, valorização dos conhecimentos milenares e a venda seus artesanatos e produtos da roça.

As artesãs afirmaram nas suas avaliações que o evento foi muito bom e que vão voltar satisfeitas pelos resultados que alcançaram. E destacaram que o mais relevante nesses dias de evento foi a troca de experiências e a aprendizagem de nossos conhecimentos.

“Foi muito bom, tivermos a oportunidade de rever nossas amigas e conhecemos novas pessoas. O mais importante que aconteceu nesses dias foi a troca de experiências com outras artesãs e os novos aprendizados. Precisamos continuar e fortalecer ainda mais essa iniciativa”, Cecília da ASSAI – Associação das Artesãs Indígenas de São Gabriel da Cachoeira.

De acordo elas, para próximo edição do evento, a coordenação precisa intensificar a divulgação do evento para que mais pessoas participem ou visitem a exposição.

A presidente da FOIRN, Almerinda Ramos de Lima, disse que o compromisso da diretoria executiva e da instituição é melhorar para próxima edição e trazer mais pessoas das bases para participar do evento. E trazer mais parceiros para apoiar a iniciativa.

“Na próxima queremos fazer ainda melhor e maior. Pois dessa vez, não conseguimos trazer todas as 20 associações que convidados. E diversificar ainda mais as atividades durante o evento”, disse Rosilda Coordeiro, Coordenadora do Departamento de Mulheres, uma das coordenadoras do evento.

Cerca de trezentas pessoas passaram pelo evento além dos artesãos que instalaram as barracas nas dependências da FOIRN durante os três dias de festival.

A realização do evento é uma reivindicação das associações de base, como espaço de exposição de artesanatos, discussão e debate sobre a economia indígena e empreendedorismo e a especialmente a celebração da diversidade de culturas  dos povos que vivem no Rio Negro . E a FOIRN através do Departamento de Mulheres, buscou parcerias e recursos para que o evento fosse realizado. Contou com a parceria de várias instituições, o Museo do Índio, Fundação Nacional do Índio (CR Rio Negro), Instituto Socioambiental, e IDAM-SGC.

 

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