“Os negros também escravizaram brancos”: fato histórico ou falácia?

Por Rodrigo Prates, no Voyager

“Os europeus não inventaram a escravidão”. “Negros já escravizavam antes da colonização”. “Negros escravizaram brancos por mais de 700 anos”. Talvez estas frases estejam entre as maiores falácias produzidas e reproduzidas no Brasil dos últimos anos. A ideia por trás delas é que as políticas de ações afirmativas implementadas no país, as cotas étnico-raciais, são um engodo. Não existe dívida histórica. Não existe reparação, afinal, os “brancos” já foram escravizados pelos “negros”.

Mas onde e quando os “negros” escravizaram os “brancos”? A resposta é simples: o quadro mental configurado por estas orações antagonizara “negros” e “brancos” durante a presença muçulmana na Península Ibérica medieval a partir do século VIII. Quadro que nos remetera a outro, este composto pelas mãos brilhantes do pintor Albrecht Altdorfer (1480-1538) em 1529: a Batalha de Isso. Na obra de Altdorfer as tropas de Alexandre e Dário foram representadas sob as vestimentas do século XVI e.c. – os macedônicos eram os alemães e os persas eram os turcos. Uma batalha do século IV a.e.c renascera no pincel de um artista seiscentista.

Altdorfer cometera o pecado máximos dos historiadores, o anacronismo, ao imputar nas sociedades grega e persa a sua própria realidade. Podemos dizer que o objeto deste ensaio compartilhara com estes ideais: mesmo que distante a escravidão dos “brancos” empreendida pelos “negros” se aproximava do século XXI para negar uma “mentira”: os brancos não possuem nenhuma dívida histórica com os negros. As cotas étnico-raciais seriam uma falácia. Porém, esta “apropriação” do passado incorrera em determinados anacronismos que moldaram a bel prazer uma história de séculos.

O primeiro deles fora a delimitação de um “Império Mouro” unificado, pois, mesmo que possamos encontrar estes termos em obras cristãs principalmente no reino de Castela e posteriormente em Portugal, ele mesmo não fora um consenso em sua época. No Livro dos Feitos, narrativa autobiográfica de Jaime I de Aragão (1208-1276), as populações muçulmanas ibéricas eram chamadas de “sarracenas”. Por outro lado, no período expansionista dos primeiros califados, este “império” – termo exógeno ao tempo e espaço aqui analisados – autodenominava-se como Dar al-islam, o mundo muçulmano (EL FASI; HRBEK, 2010). Sob um princípio identificador religioso, o Dar al- islam abarcara populações árabes, persas, sírias, berberes, dentre outras.

Mas e a “invasão da Península Ibérica”? Importa destacar que discordamos diametralmente do termo invasão da Península Ibérica pois este concebe que as populações que ali viveram detinham uma espécie de propriedade atemporal ou eterna da península. Seguindo este raciocínio, visigodos e romanos também tomaram aquelas terras, ou seja, invasor que toma de invasor recebe cem anos de perdão! Assim, na conquista (e não invasão!) da Península Ibérica, as tropas muçulmanas foram majoritariamente formadas por berberes oriundos do Norte da África (RUCQUOI, 1995) o que não significara assumir que estes eram “negros”. De acordo com Richard Fletcher, o termo “mouros” fora utilizado tanto para descendentes de berberes e árabes na península e posteriormente estendido ao norte da África – vide a região da Mauritânia – bem como para cristãos ibéricos que se converteram ao islamismo (FLETCHER, 2006).

Outro anacronismo constante nestas ideias fora uma clivagem entre “negros” e “brancos” nas sociedades ibéricas medievais. Apesar das legislações cristãs e muçulmanas proibirem o casamento inter-religioso, encontramos na Península Ibérica várias referências a casamentos entre homens e mulheres das duas religiões (RUCQUOI, 1995). Pressupor uma distinção étnica entre brancos e negros não faz sentido quando nos referimos a Península Ibérica medieval. Por exemplo, a concepção do Dar al-islam entrevia a necessidade de um mundo não-muçulmano o Dar al-harb – que no futuro deveria se tornar muçulmano – mas também uma categoria intermediária que permitira as relações entre muçulmanos e não-muçulmanos o Dar al-sulh. E mais, o reconhecimento dos dhimmis, cristãos e judeus que viviam dentro do mundo muçulmano sob um imposto específico (RUCQUOI, 1995). Assim, os muçulmanos mantiveram escravos, mas também uma vasta população livre cristã chamada de moçárabes.

Resolvido o falso problema de “negros” e “brancos” partamos aos “700 anos”. Este número surgira de uma cronologia simples que iniciara em 711 com a chegada das tropas berberes e árabes e terminara em 1492, quando os Reis Católicos conquistaram o reino de Granada. Só que esta cronologia é um dado que, como veremos, é errôneo tanto acerca da escravidão quanto da presença muçulmana na península.

Quando berberes e árabes iniciaram o processo de conquista da península, muitos duques visigodos se converteram ao islamismo a fim de manter seu status quo. De maneira similar muitos bispos cristãos também não ofereceram resistência aos recém-chegados e mantiveram a antiga autoridade em suas dioceses (RUCQUOI, 1995). Por outro lado, com a consolidação da política expansionista dos reinos ibérico-cristãos no decorrer dos séculos XI e XIII, estes também fizeram muçulmanos escravos. E pouco a pouco os reinos muçulmanos foram resumidos a um único reino, Granada, que em 1246 se tornara vassalo do reino de Castela (RUCQUOI, 1995). Deste modo, os 700 anos de escravidão branca se tornam inverossímeis quando contrapostos a realidade ibérica.

No Livros dos Feitos vemos sobre as conquistas frente aos muçulmanos o seguinte: “fizemos cativos os sarracenos da ilha que estavam rebelados na montanha, para que fizessem a nossa vontade, e os demos àqueles que os desejavam, para povoarem a terra na condição de cativos” (JAIME I DE ARAGÃO, 2010). Se muçulmanos escravizaram cristãos, cristãos também escravizaram muçulmanos, o que não significara qualquer revanchismo. A escravidão fora uma instituição principalmente vinculada a guerra que mesmo antes e depois do Império Romano se mantivera em boa parte do Mediterrâneo, no entanto, sem ocupar um lugar central naquelas sociedades. Estes ocuparam uma presença ínfima frente aos servos e camponeses no decorrer da Idade Média (PERNOUD, 2005). E entre a população livre, para Brian Cátlos, os mudéjares – muçulmanos que viviam sob o domínio cristão – integraram-se aos territórios aragoneses e catalães por meio de suas atividades produtivas e comerciais. Proprietários ou arrendatários do rei, estas populações muçulmanas sob o domínio cristão possuíram direitos semelhantes aos de seus vizinhos de outras religiões (CÁTLOS, 2010).

Figura 2: Cristão e muçulmano selando um pacto – Cantigas de Santa Maria de Afonso X de Castela

No intuito de superar uma síndrome da Batalha de Isso, não podemos então falar que os negros escravizaram os brancos por mais de 700 anos por uma série de fatores:

1) não é possível estabelecer uma antagonização entre brancos e negros nestes séculos;

2) Se nem todos se tornaram escravos em 711 – na verdade um número pequeno – este número decresceu de modo exorbitante até 1246, caracterizando números que não podem ser levados a sério;

3) Porque simplesmente a maior parte da população não era escrava.

No decorrer deste texto não falamos sobre a escravidão moderna ou sobre a dívida histórica tendo em consideração a vasta produção sobre o tema na língua portuguesa, contudo, vale lembrar que a escravidão praticada por cristãos e muçulmanos se distingue totalmente daquela do período moderno tendo em vista a caracterização cada vez mais racial no século XIX, mas principalmente a diferença colossal dos números e da centralidade do escravo na economia e produção.

De acordo com Marcelo Rede, o que sociologicamente caracterizaria um escravo, sem é claro constituir um modelo atemporal foram as relações de trabalho:

“o escravo seria, então, aquele tipo de trabalhador que, no interior do processo de produção, não estaria apenas apartado do controle dos meios produtivos (característica que compartilha com outros tipos de trabalhadores, inclusive o assalariado), mas também privado do controle de seu próprio esforço produtivo. Vale dizer, é marcado pela ausência de soberania quanto à sua inserção no processo que garante a subsistência material, quanto à sua posição produtiva elementar” (REDE, 1998).

REFERÊNCIAS E FONTES

• CARDOSO, Ciro Flamarion; REDE, Marcelo; ARAÚJO, Sônia Rebel. Escravidão antiga e moderna. Tempo, 6, 1998, p. 9-17.
• CÁTLOS, Brian. Vencedores y vencidos: cristianos y musulmanes de Cataluña y Aragón, 1050-1300. Valência: Universitat de València, 2010.
• EL FASI, Mohammed; HRBEK, Ivan. O advento do islã e a ascensão do império muçulmano. In: História Geral da África: África do século VII ao XI. 3 v. UNESCO, 2010.
• FLETCHER, Richard. Moorish Spain. Califórnia: University of California Press, 2006.
• JAIME I DE ARAGÃO. Livro dos Feitos. Tradução de Luciano José Vianna e Ricardo da Costa. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull), 2010.
• PERNOUD, Régine. Idade Média – o que não nos ensinaram. Rio de Janeiro: Agir, 1994.
• RUQCUOI, Adeline. História Medieval da Península Ibérica. Lisboa: Estampa, 1995.

Figura 1: A Batalha de Isso, de Albrecht Altdorfer (1529)

Comments (49)

  1. É incrível como a humanidade caminha a exaustão para o declínio. Caros amigos e amigas estudados e outros nem tanto(ao que se percebe aqui nos comentários). O povo não branco aqui deste artigo, recomenda a pensarmos que os brancos são injustiçados historicamente e que os negros são privilegiados. Se pensarmos que a figura mais importante da história teve sua imagem distorcida como pessoa branca, o que podemos esperar dos comentários? Poderia escrever outro artigo aqui falando sobre essa discrepância de fatos e distorções, mas a questão é : nenhum tipo de escravidão é aceitável, portanto, vamos fazer uso da boa e velha razão. Refletir nunca é demais.

  2. Sério, falácia é esse vitimismo! a Europa foi predominantemente negra por séculos, vcs só buscam o conhecimento até onde lhes convém. Os preconceituosos são os próprios negros, que se acham inferiores, somos todos iguais! Só a título de conhecimento, vcs podem observar e procurar estudar um pouco mais; vejam o que ocorre no mundo científico: “Há 19.000 anos, alguém enterrou na Cantábria uma das mulheres mais misteriosas da pré-história europeia. Trata-se da Dama Vermelha, que em seus 35 ou 40 anos recebeu uma sepultura muito estranha, o que poderia indicar um significado sagrado. Seu cadáver tinha decomposto ao ar livre e, em seguida, seus ossos foram cobertos com tinta vermelha. Tanto deviam respeitar aquela mulher que um de seus ossos foi cuidadosamente devolvido ao túmulo depois que um animal selvagem o profanou para se alimentar. Além de uns desenhos esquemáticos e a presença de pólen, pouco se sabe sobre a mulher e o significado que a cultura à qual pertencia queria dar à sua sepultura. A senhora é um dos 51 indivíduos que foram analisados neste estudo. A equipe de Manuel González Morales está preparando uma reconstrução do aspecto que teve essa mulher, cujo genes mostram que era negra, explica.” Manuel Gonzáles Morales, pesquisem sobre seu estudo.

  3. O texto em si mesmo já é falacioso e parcial. É mais um produto do RACISMO e demonização de pessoas brancas, racismo esse que parte das pessoas que usam do seu pretenso combate ao racismo, para justamente praticar….racismo. Ele parte da premissa que, por escravidão de brancos, se entende unicamente o domínio muçulmano da Iberia.
    Nada mais falso. Há inúmeras provas históricas dos seguintes fatos sobre a escravidão:
    1. Antes de a escravidão existir nas Américas, ela já existia na África. Historiadores como Alberto da Costa e Silva, o historiador africano Tidiane N’Diaye e muitos outros autores NÃO IDEOLÓGICOS tem obras riquíssimas sobre essa temática, obras essas muito bem fundamentadas e documentadas.

    2. Antes de Portugal e Espanha escravizaram negros, os escravos favoritos eram os CHINESES, JAPONESES, COREANOS, MALAIOS, HINDUS e ESLAVOS ( russos, bielo-russos, ucranianos, búlgaros, sérvios, croatas, macedônios, eslovenos, tchecos, eslovacos, poloneses e lusácios).
    Inclusive havia escravos chineses no Brasil e no México.

    3. No Brasil os escravos tinham preconceito contra outros escravos de outras nações e etnias. Escravos que falavam português tinham preconceito contra os recém-chegados da África. Escravos de donos ricos tinham preconceito contra outros escravos.

    4. No Brasil, muitos escravos tinham seus próprios escravos. Isso chocou os historiadores brasileiros quando uma tonelada de novos documentos dobre o assunto foi descoberta dos anos 90 para cá, especialmente os registros nos batistérios das paróquias.

    5. Muitos ex-escravos enriqueciam vendendo escravos. Vou citar os nomes de alguns negros que ficaram ricos vendendo outros negros:
    -Francisco Félix
    -João Oliveira
    -Zé Alfaiate
    -Joaquim de Almeida
    -Pierre Tamata
    -Antônio Vaz Coelho
    Além do próprio Zumbi dos Palmares.

    6. O sistema de escravidão no Brasil, Caribe e EUA incluía a “brecha camponesa”: concessão de dias de folga e de lotes de terra aos escravos para que esses escravos plantassem e produzisse seu alimento.

    7. Africanos escravizaram mais de 1 milhão de europeus brancos entre 1530 e 1780. E eu NÃO estou falando de sarracenos na Península Ibérica, mas de incursões de africanos para capturar pessoas pela costa mediterrânea.

    8. Ao contrário do que os racistas dos movimentos negros alardeiam para criar um ambiente de ódio contra pessoas “brancas” no Brasil, o tráfico de escravos da África para o Brasil NÃO teve qualquer conotação racial, mas sim ocorreu por um simples fator: o custo-benefício. Antes Portugal escravização bastante os chineses, mas era bem mais viável transportar escravos da costa da África que é mais próxima do Brasil, do que da longínqua China. Escravos tinham que ser alimentados e os escravos que morressem pelo caminho significava prejuízo para os negociantes. Por uma questão de lógica, era mais barato alimentar escravos entre África e Brasil pela viagem bem menos longa que de Macau para cá.

    9. Se pudermos usar falácia anacrônica para demonizar brancos pela escravidão, os negros africanos e brasileiros também deverão ser demonizados porque eles próprios iniciaram a venda de seus conterrâneos para os muçulmanos e depois para os europeus. Pau que bate em Chico bate em Francisco.

    10. A escravidão era a mentalidade reinante na maior parte – senão em todo- do mundo, desde a Antiguidade quando o devedor se tornava escravo do credor na Roma Antiga, até quando os BRANCOS INGLESES decidiram dar um basta nessa história. E mesmo após a marinha britânica ter fiscalizado o Atlântico, os africanos continuaram a embarcar escravos africanos em navios para o Brasil, com centenas desses navios sendo apreendidos e a tripulação levada a julgamento. No meio da tripulação inúmeros ex-escravos que agora eram comerciantes de escravos e levavam sua carga para vender no Brasil, Caribe, EUA etc.

    11. No Brasil, depois de 500 anos de miscigenação, é altamente enganoso classificar uma pessoa como branca ou negra apenas usando a cor da pele dela ou como ela se auto-declara. Há milhares de famílias em que, dos MESMOS PAIS, há irmãos mais claros e outros mais morenos. Um exemplo de quão enganoso é isso se deu na análise genética do artista Neguinho da Beija Flor , onde se constatou que, por baixo daquela pele negra, existem 67,3% de GENES EUROPEUS.
    O uso da cor de pele das pessoas aparentemente brancas como critério de acusação nesse discurso que cria ódio contra elas é repulsivo, criminoso e puro racismo, que aliás é crime inafiançável.

  4. Pesquisar o escritor africano tidiane sobre o trafico muçulmano de escravos africanos. Ele defende o trafico de escravos do Atlantico até onde é possivel dizendo que não houve genocidio dado á grande população de negros que hoje vive nas americas. Ignorantes dizem que os muçulmanos civilizaram a Europa, mas os negros africanos conhecem a verdadeira face dos muçulmanos.

  5. Os negros eram escravizados ou por africanos ou muçulmanos muito antes dos europeus começarem a colonizar a Africa. Essa atual proibição da escravidão é coisa recente dos tempos atuais. A escravidão começou desde os homens inventaram as armas e começaram á atacar outras tribos para conquistar novos territorios e os cativos faziam parte do espolio. Falam que a escravidão negra foi fruto de racismo, mas como se explica a escravidão mesmo de pessoas de olhos azuis desde a antiguidade? Sempre houve preconceito do dominador contra o dominado, então por quê a escravidão negra seria diferente? Por quê só os negros tem direito á reparação? Como se repara toda a escravidão que ocorreu em toda a historia? O trafico que matou 112 milhões de negros foi o trafico de escravos muçulmano, mas só preocupam com o trafico do Atlantico. Muitos negros morrerm de infecção devido á castração, exigencia racista dos muçulmanos para os negros não terem filhos nos paises deles. Muitos negros morreram na regiões aridas que tinham que andar em direção dos paises muçulmanos. Só o trafico de escravos do Atlantico é conhecido pela maioria do povo, mas os escravos da americas deixaram descendentes como lembrete. Os escravos negros dos paises muçulmanos não deixaram descendentes para acusar os muçulmanos porque
    80 % morreram e o resto foi castrado.

  6. Se brancos ou negros foram escravos é um contexto historico, brancos que escravizaram brancos e negros e negros que escravizaram negros e brancos; nao deveria haver macula apenas perdão e respeito pelas diferenças, que o passado nos sirva de lição para não nunca mais as correntes, as ideologias, Auschwitz,Hiroshina e Nagazaki e as torres gemeas.

  7. “ Resumindo: ser branco é enfrentar os dissabores da vida sem culpar outros por sua incompetencia.”

    Comentado por Rafael Matos. Isso me enoja, logo noto que não entendeu absolutamente nada sobre o que leu.

  8. Escravos cristãos, senhores muçulmanos: escravidão branca no Mediterrâneo, na Costa da Berbéria e na Itália, de 1500 a 1800. Os historiadores vêm ignorado há décadas a existência da escravidão branca. A maior parte das pesquisas feitas na área, pautadas pelos paradigmas e dogmas ideológicos que tomaram conta dos ambientes universitários do mundo todo a partir de meados do século XX, reforçam o estereótipo do opressor branco e do negro oprimido. Qualquer um que diga hoje que a escravidão branca chegou a proporções tão significativas quanto às da escravidão negra será invariavelmente tachado de supremacista branco e revisionista histórico. No entanto, quem quer que leia até o fim este estudo de Robert C. Davis, um dos acadêmicos mais respeitados na área, chegará à inevitável conclusão de que a escravidão branca por parte dos muçulmanos é um fato histórico amplamente documentado. Ficha Técnica Autor: Robert C. Davis

  9. Funciona assim: se vc diz que negros escravizavam também, significa que vc é contra as politicas públicas, cotas, quilombolas, estátuas e feriados de negros.

    MAM

  10. Triste é o seu discurso vitimista. Os imigrantes italianos, alemães, espanhóis e muitos outros não receberam um pedacinho de terra como você disse. A maioria das terras foram financiadas com o período de pagamento de 5 ou 7 anos. As terras eram muito baratas porque havia o interesse do governo em desbravar o país e aumentar a produção. Os imigrantes foram literalmente jogados no Brasil sem nenhum apoio do governo. Muitos ficaram isolados e enlouqueceram, e muitos outros morreram de malária, febre amarela. e de outras doenças. O trabalho dis camponeses era semi-escravo e o governo italiano teve que intervir junto ao governo brasileiro. Devido a cultura muito mais desenvolvida os imigrantes conheciam muito bem o cultivo da terra, e muitos possuíam profissões. Não havia no início do seculo passado cursos profissionalizantes para ensinar profissões aos negros recém libertos. Era literalmente save-se que puder para sobreviver. No Brasil há milhões de brancos pobres e não fazem parte da elite como você disse. Também estão à margem da sociedade e precisam também de ascensão social através de cotas como os negros.
    Também precisam por exemplo formarem-se en direito na USP e terem vaga garantida para juiz ou para a defensoria pública. Vaga garantida em concurso para quem tem formação acadêmica em universidade federal não é ” corrigir a história”, mas ter um super privilégio. Isso é corrigir a história
    ao dar super cargos ? A formação acadêmica em universidade federal já lhe dá todas as condições de competir com igualdade. A escravidão no Brasil acabou ha cerca de 123 anos, tempo para com trabalho, dedicação e disviplina haver superação. Respeito não se pede, se conquista com trabalho, superação, disciplina e com exemplo.
    O Japão foi arrasado na 2 Guerra Mundial e em 1970 já era a segunda potência Mundial. Um país sem reservas minerais e sem terras para o cultivo. Os mesmos japoneses chegaram no Bradil miseráveis e sofreram muito com a discriminação. São um exemplo de superação e conquistas em todos os sentidos. A Alenhanha sempre foi uma potência científica e cultural. Na Seguda Guerra foi literalmente arrasada e saqueada, mas em 1970 já era como hoje a quarta potência mundial. É a economia mais sólida do mundo. Não é o dinheiro investido que faz um grande país, são as pessoas. A verdadeira riqueza está dentro das pessoas. Devemos parar de vifimizar-se para justificar o que não conquistamos. É preciso mudar conceitos e comportamentos. Há com certeza um grave problema de discriminação racial no Brasil que deve ser combatido e muito agravado através da polarização de ideologias politicas que criou ou despertou um enorme ódio racial agira de negros contra brancos. As redes sociais são um exemplo disso.
    Triste é vitimiza-se. Há inúmeros exemplos de negros e de brancos que se superaram e são grandes exemplos na história, como há milhões de negros e brancos pobres espirituamente que vivem se vitaminzando e lamentando para se justificarem.

  11. Que tristeza esses comentários. “Houve escravidão branca sim!”. Por trás desse brado, algo subjacente como “Nós (brancos) também sofremos!”. E, de fato, não há dúvidas disso. Pessoas de todas as cores e raças sofreram (e muito) ao longo da História e continuam sofrendo. Agora, em que sentido isso inviabilizaria o combate ao racismo no Brasil? Como isso invalidaria toda a discussão realizada sobre as mazelas da escravidão negra no Brasil? Independente do quão comum a escravidão tenha sido ao redor do mundo, a questão é que nossa história de Brasil aqui tem 4 séculos de escravidão negra, que (infelizmente) formaram a estrutura e a base da sociedade brasileira de hoje. O que aconteceu com os filhos das pessoas escravizadas que foram libertas no final do século XIX? Ganharam um pedacinho de terra para plantar como os colonos italianos e alemães? Ganharam algum tipo de indenização por todos os anos trabalhados? Mais importante ainda: foram inseridos na sociedade de alguma forma? Não. E pior. O racismo continuou a agir por décadas a fio após a abolição, constituindo um obstáculo gigantesco para a dignidade e a busca por melhores condições de vida. Enquanto isso, o que aconteceu com toda a riqueza gerada pela escravidão e embolsada pelos antigos senhores de escravos? O que aconteceu com seus filhos? E os filhos de seus filhos? A imensa maior parte da elite econômica brasileira hoje é hereditária e sua genealogia tem raízes diretas na exploração do trabalho de pessoas escravizadas.

    Agora, nada disso tem a ver com cotas raciais nas universidades e concursos públicos. A política de cotas não visa “reparação histórica”, pagar “dívida histórica” nem nada disso. Se hoje vivêssemos numa sociedade sem racismo, com real igualdade de oportunidade a todos, as cotas realmente não seriam necessárias. Mas não vivemos. O Brasil ainda é extremamente racista hoje, 2021. E mais, o racismo é estrutural. As cotas são uma política pública antirracista, que visa combater o racismo e a desigualdade racial. Mais do que isso, as cotas raciais são a PRIMEIRA política pública voltada para inserção de pessoas negras na sociedade desde a Abolição.

  12. Inicialmente agradeço-lhe por publicar o contraditório. Comportamento democrático muito louvável no momento, devido a intolerância e aos interesses pessoais. Há também o jornalismo parcial praticado pela pequena e grande mídia, que em grande parte faz ativismo, militância política e ideológica, ou ainda por interesses financeiros, em que não é permitido como pauta o contraditório, essencial no regime democrático, sendo a principal característica no verdadeiro e acadêmico jornalismo que deve ser realmente praticado. Infelizmente a Nova Ordem Mundial possue também grandes jornalistas na sua folha de pagamento. Muitos outros também foram contratados pelos governo anterior.
    O Sr. afirma que meu texto é uma falácia. Inicialmente quero registrar que o Livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil foi escrito por vários historiadores conhecidos, mestres e doutores, que se basearam em documentos históricos e com certeza procuram preservar sua reputação profissional. O Sr cita que há erros quanto a matéria publicada em relação aos índios. Cada assunto foi escrito por historiador diferente e pode até haver erros, isso é discutível, mas o Sr. pretente desqualificar todo o livro. Minhas informações são baseadas em um estudo amplo. Estudo esse assunto há anos e não me baseio e replico as informações de apenas um livro. Na prática, convivi no meu trabalho com dois angolanos exilados. Além de muitos relatos desumanos, me informaram que existe escravidão em Angola e o homossexualismo é condenado com prisão. Não há muita tolerância, e sim muito radicalismo. Afirmei-lhes que a escravidão é condenada pela ONU e por todos os países membros (193), e que não há nenhum país oficialmente a favor desse absurdo. Me disseram que o governo Angolano oficialmente divulga ser contra a escravidão, mas na prática faz vista grossa. Disseram que é muito dificil eliminar a escravidão porque faz parte da cultura do país. Dois terços do continente africano está em guerra atualmente. Somente em Ruanda em 1994 morreram na guerra civil quase 1 milhão de pessoas. A guerra e a fome assola o Sudão. Milhares de meninas são sequestradas diariamente para serem escravas sexuais ou para servirem ao tráfico de órgãos. Trinta por cento dos brancos da África do Sul (Afrikaners) foram mortos pelos sul-africanos negros. A cada 20 segundos uma mulher é estuprada na África do Sul. Por incrível que pareça há mais miséria agora do que na epoca do apartheid. O grupo revolucionário de Mandela (CNA) domina o poder, vive como uma casta tribal privilegiada, oprimindo a população de todas as formas e Instituíram a Politica de Morte contra os tribos rivais e manifestantes descontentes. Os relatos sobre o sofrimento, opressão , guerras, miséria, intolerância, discriminação, extermínio e tráfico de várias formas na continente Africano parecem não ter fim e são de longa data. Se há infernos no planeta terra, pelo menos um deles com certeza está na África.

  13. Sugiro a leitura de duas matérias postadas neste blog, a respeito da fonte por você citada:
    http://racismoambiental.net.br/2018/07/07/guia-politicamente-preconceituoso-as-falacias-de-narloch-sobre-a-escravidao/
    http://racismoambiental.net.br/2018/05/20/guia-politicamente-incorreto-as-falacias-de-narloch-sobre-os-indios/
    Embora sejam textos curtos e sem pretensões acadêmicas, servem como uma boa introdução sobre as falácias mencionadas.

  14. Sugiro a leitura de duas matérias postadas neste blog, a respeito da fonte por você citada:
    http://racismoambiental.net.br/2018/07/07/guia-politicamente-preconceituoso-as-falacias-de-narloch-sobre-a-escravidao/
    http://racismoambiental.net.br/2018/05/20/guia-politicamente-incorreto-as-falacias-de-narloch-sobre-os-indios/
    Embora sejam textos curtos e sem pretensões acadêmicas, servem como uma boa introdução sobre as falácias mencionadas.

  15. Os romanos por quase 1000 anos escravizaram varios povos e cristãos , sendo a grande maioria branca. Na Grécia , os atenienses possuiam escravos na proporção de 10 escravos para cada cidadão. Os chineses foram escravizados pelos mongóis e japoneses. Os hebreus foram escravizados na babilônia e no Egito. Vikings faziam assaltos pela europa e a escravidão era importante para a sua economia. Os mongóis saqueavam, matavam e escravizavam. Estes são alguns exemplos da escravidão que ocorreu na história da himanidade. Querem manipular os fatos , vitimizando apenas os negros que foram uns dos maiores escravagistas da história. Escravidão que perdura até os dias atuais.

  16. Segundo o Livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil estima-se que foram escravizados cerca de 12 milhões de africanos nas Américas e cerca
    de 25 milhões no próprio continente Africano pelos próprios africanos ao longo da história. A escravidão na África é cultural e milenar. Existem no continente
    Africano cerca de 2.000 tribos ou etnias e muitos se odeiam. Centenas de guerras dizimaram milhões de pessoas ao longo da história. Atualmente estão ocorrendo guerras sanguinárias no Sudão, Sudão do Sul, Nigéria, Ruanda, Mali, Burundi, República Democrática do Congo e Angola. Além do problema étnico, há a discriminação e o ódio religioso entre muçulmanos contra os cristãos com milhares de mortes. Também cerca de 1,5 milhão de caucasianos oriundos da região dos Balcãs foram escravizados pelos árabes desde que ocuparam o norte da Africa. Os africanos escravizavam seus inimigos de guerra para o trabalho ou para a venda. No início do século VII começaram a fazer comércio com os árabes e a partir do século XV com os europeus. Os grandes reinos africanos tinham como moeda as pedras preciosas, prata, ouro e o ser humano. Quando a Inglaterra comecou a fazer o embargo marítimo e comercial contra o tráfico de escravos, alguns líderes africanos formaram uma comissão e fizeram uma representação na câmera do comércio europeu contra a Inglaterra, alegando estarem sofrerem grandes prejuízos financeiros. Embora o planeta tenha condenado a mais de um século a escravidão, ela ainda ocorre abertamente em pelo menos sete países africanos. Zumbi comandou o Quilombo dos Palmares com mão de ferro. Quem era de seu grupo étnico era beneficiado com a liberdade, mas aqueles que para lá fugiam na busca de refúgio e de liberdade, e que pertenciam a tribos rivais, tornaram-se novamente escravos no próprio quilombo. Há relatos que zumbi invadia fazendas, sequestrava e estuprava mulheres brancas e negras, como também as mulheres do próprio quilombo.

  17. Texto ruim e tendencioso. Claro que antes da escravidão maciça de negros, por parte dos europeus principalmente, a historia esta repleta de inúmeros casos de escravidão branca. Senão vejamos. As Invasões Vikings onde o escravo era um item valioso; as guerras entre Romanos e outros povos; como Celtas, Saxões, Germânicos, Visigodos, Hérulos e demais “bárbaros” que eram capturados e escravizados a te a morte. Será que todos eram negros? certeza que não. Opa, onde ficam os Ticuna, Guarani, Caiagangue ou Caigangue, Macuxi, Terena, Guajajara, Xavante, Ianomâmi, Pataxó, Potiguara, grupos étnicos nativos do Brasil que os historiadores esquecem. Estes foram escravizados e por motivos políticos, não são devidamente citados.
    Houve escravidão no Brasil, é uma nódoa que tem na nossa Historia, mas não tenho nenhuma divida histórica; houve escravidão branca sim; os próprios negros escravizavam outros negros, principalmente os capturados em guerras e de tribos rivais e para finalizar, precisamos de historiadores honestos.

  18. Resumindo, para o autor da matéria, só vale dizer que é negro se for para se inscrever em vestibular ou concurso público, a pessoa pode ser loira dos olhos azuis, mas a tatarvó era negra, então tá valendo.
    Mas os mouros mestiços não são. Faz me rir kkk

  19. Linha do tempo
    Século 16 – Começa a escravidão no Brasil e os índios são os primeiros a trabalhar nesse sistema. Os negros africanos chegam à colônia na segunda metade do século
    Século 18 – O sistema começa em Minas, sendo escravos os negros, mulatos, pardos e cabras (filhos de negros com índios)
    1830 – Entram em vigor as primeiras leis proibindo o tráfico atlântico de escravos. Todo africano que chegasse ao território brasileiro deveria ser considerado livre
    1850 – Em 4 de setembro, é aprovada a Lei Eusébio de Queirós, que põe fim ao tráfico negreiro
    1871 – Em 28 de setembro, é promulgada a Lei do Ventre Livre, que considerava livres todos os filhos de escravas nascidos a partir daquela data
    1885 – Em 28 de setembro, é promulgada a Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva-Cotegipe, que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos
    1882 e 1885 – Em Minas, são criadas a Sociedade Abolicionista de Ouro Preto e a Beneficente Associação Marianense Redentora dos Cativos, que promoviam a emancipação dos escravos _
    1888 – Em 13 de maio, a Princesa Isabel sanciona a Lei Áurea, que extingue a escravidão no Brasil

  20. Leiam a matéria deste link por favor: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/05/12/interna_gerais,293896/mitos-da-escravidao-em-minas-sao-derrubados-por-pesquisador.shtml
    Entre as personagens mais importantes encontradas nas pesquisas está Bárbara Aleluia –negra filha de africanos, nascida no Brasil –, uma pernambucana que viveu em Sabará. “Ela foi uma das mulheres mais ricas da época, acumulou fortuna com o comércio e outras atividades”, revela. Pinturas ainda desconhecidas da maioria dos brasileiros mostram negras cobertas de joias e usando trajes típicos, a exemplo das mulheres africanas, ou andando pelas ruas com seu séquito. Num livro, Eduardo mostra o retrato de uma baiana, uma negra enriquecida, que posa em estúdio com seus colares de ouro.
    Em Minas, com uma sociedade mais urbana, a situação era bem diferente da encontrada ao Norte da América Portuguesa. “Aqui havia muitos senhores de poucos escravos, em média cinco para cada um, bem diferente de Pernambuco e Bahia, com 30 por um. Outro diferencial mineiro é que nem todos os proprietários eram ricos”, diz o professor, explicando que, por volta de 1730, a mineração de ouro já estava em decadência, embora a economia se mantivesse forte e dinâmica, com um comércio influente e produção agrícola em ascensão. Esse quadro favorecia a compra da liberdade.
    Continue sempre bem informado.

  21. Então sou considerado branco por ser descente de alemão por parte de pai, porém mãe bem brasileira com descendência direta de Portugal
    Mas um defensor de negros quanto a escravidão pois se negros escravizaram negros pra vender para outros países isso não nega a escravidão só mostra a ignorância humana e a loucura por dinheiro
    Na falta de consciência do erro que cometiam e até mesmo Zumbi se ele também escravizou lhe faltou consciência porém não nega que povos inocentes foram escravizados
    Prisioneiro de guerra e diferente dos escravos africanos que foram capturados e vendidos sem guerras estás feitas desde que o mundo é mundo onde vencendo a batalha saqueavam tudo levando o povo derrotado como escravos e a bíblia narra várias histórias assim
    Então não pode confundir prisioneiro escravo de guerra com escravo raptado na África mesmo que por outros negros

  22. Discordo de muitos pontos de vista do autor. A escravidão nunca teve haver com cor. Sempre, foi decorrente de guerras, em que vencedor subjuga o vencido. Prova disso, que na revilta dos Malês, em 1835, entre os cabeças dessa revolta, baiana, estavam principis, cultultamente letrados é evoluídos. Outra, a grande maioria dos negros, escravos, não apoiaram a revolta. Além do que, entre as penas impostas, aos revoltosos, foi a extradi6para a terra de origem. Se voltar era uma pena, logo, lá, na África, era pior do que aqui.
    Na realidade, o que se busca é criar uma discórdia entre negros é brancos. A escravidão é algo que não tem como se defender é claro. Mas tem que ser analisada à vista do contexto histórico. Outra, tentam endeusar ZUMBI, mas, não mostram que ZUMBI escravisava os que caiam no quilombo por ele conduzido. Essa história de dívida histórica é uma tremenda falácia. Essa é a minha opinião.

  23. Rafael De Mattos, que teceu um comentário no dia 20 de agosto de 2020, você é BURRO. Vá estudar um pouco.

  24. Não existe sequer uma sociedade no mundo que n foi escravizada nesse planeta.
    Reparação histórica na pratica não exite, eu não posso pagar por algo que eu nunca cometi.
    Agora reparação monetária pelos roubos desde Getúlio Vargas até hoje, todos os políticos q realmente roubaram o futuro do pobre brasileiro seja ele branco ou negro, esse sim tem q ser pago.
    Pois não foi só um senhor de escravos a mais de 100 anos atrás q roubou o futuro do negro, mas 90% desse culpa vem pós golpe de 1889.
    Pois prefiro ser um negro morando nos EUA do que um branco de olho azul morando no Brasil.
    Vá até os EUA e veja os carros, as casas, a educação liberdade q o negro tem lá, e compara com o Brasil.

  25. Resumindo: ser branco é enfrentar os dissabores da vida sem culpar outros por sua incompetencia.

  26. “Invasão por invasão tem 100 anos de perdão”. Me diverti muito em ver um descendente de escravo tentar legitimar o fato de ser um portador de necessidades especiais. Vocês podem ter leis aprovadas por politicos que querem acaricia-los para ganhar mais votos. Mas vocês sabem e nós sabemos que só é respeitado aquele que obtém as coisas por mérito próprio. Os que dão jeitinho sempre serão discriminados. Nenhum Eurodescendente ou nipônico jamais será um portador de necessidades especiais.

  27. Ultimamente não tinha visto um texto com tanto paradoxo e inconstante, se contradiz várias vezes e tem duplo parâmetros ao ver o assunto, quando a própria, antagónica era feita por eles, relatos de que éramos todos bárbaros cidades de segunda ou nem sequer cidadãos eram kuffurs significa escravo, não muçulmano, etc…. “nem todos eram escravos” tal e qual como os negros nem todos o eram aliás, o primeiro slave owner nos ?? era negro…. E em termos de conquista por esse prisma também não colonizados, nos conquistamos ou só importa quando há gente já lá na terra usando interresaa a tua narrativa

  28. Que falta de respeito com os escravizados julgar que são números que não merecem respeito nem deva se levar em consideração. Escravismo é escravismo e deve ser repudiado ainda que fosse contra uma pessoa, afinal os direitos humanos são de uma pessoa humana ou da coletividade da pessoa humana? De ambos!

    E tem mais, na sua premissa 1) como não é possível fazer antagonização entre eles por causa da época? É uma verdade absoluta o que dizes? Para mim soa mais como um pesquisador presunçoso, pois a terra era absolutamente plana até ser devidamente pesquisada, não acha?

    A premissa 2) e 3) são a mesma coisa, mesmo argumento, portanto seu texto não conclui nada.

    Eu imaginava que pessoas realmente interessadas na defesa de direitos humanos não fizesse privilégio de qualquer tipo, como o da cor elencado no seu texto. Humano e ponto final.

    Quando eu começar a ler defesa contra escravistas ou contra o preconceito, independentemente de quem contra quem, vou começar a levar o escritor a sério e não perder mais meu tempo lendo que fulano merece mais isso ou aquilo do que cicrano.

  29. Muito esclarecedor o texto. Uma pena que a nossa educação não contribua para orientar a população negra que insiste num resgate, que sequer, lhe dá origens. Ou seja os primeiros escravos eram de populações brancas, na antiguidade, mas no entanto, por que só o negro, reivindica resgate e compensações por sofrimentos que não foram causados por escravismos ou racismos( e não somente a eles), mas meramente de fundo comercial.

  30. Bom dia. É incrível notar, pelos comentários postados, que as pessoas nada entenderam do que leram. Por que comentar então? Repetir uma sandice como se a escravidão tenha sido inventada pelo povos negros africanos é demais. Na África existem diversos povos e etnias. Não são todos negros. A escravidão aconteceu em todas as partes do mundo. Tudo é desculpa para que algumas pessoas expressem sua opinião política de ser contra as cotas raciais, que apenas seriam o início do pagamento de uma dívida social do século XVI. Durante mais de trezentos anos milhões e milhões de pessoas foram abduzidas de suas famílias com destino ao Brasil. Os que não foram jogados ao mar ou não sobreviveram à viagem foram tratados com menos importância que animais. Sugiro que leiam mais e se informem melhor sobre assuntos que desconhecem. Não é fácil ser negro em lugar nenhum.

  31. Sim muitos brancos foram escravizados inclusive por negros AFRICANOS que escravizavam OUTROS negros que eram vendidos (trocados) por outras coisas com europeus. Mesmo zumbi dos palmares era negociante de escravos.

  32. “Negros não foram escravizados porque eram negros, mas porque estavam disponíveis. A escravidão existiu no mundo há milhares de anos. Brancos escravizaram outros brancos na Europa durante séculos antes do primeiro negro ter sido levado ao hemisfério ocidental. Asiáticos escravizaram europeus. Asiáticos escravizaram asiáticos. Africanos escravizaram outros africanos e, ainda hoje, no norte da África, negros continuam a escravizar negros.”
    Thomas Sowell

  33. Os mouros eram negros, ponto! Ou vai dizer que eles eram brancos? Passou das 18 horas já é noite, não importa se tem uma pequena claridade…
    Eles eram negros e foram retratados em varios quadros dos artistas da época. E em todas as obras os mouros eram retratados como negros ou no máximo pardos.

  34. O curioso é que, no Brasil, esse mesmo senhor, que diz nessa postagem que não se podia fazer distinção entre brancos e negros, por uma diferença de cor de pele, em um povo miscigenado como o nosso,faz essa distinção claramente, nos dividindo entre opressores e oprimidos. A hipocrisia não têm limites.

  35. Sonia Mara werner. Email: [email protected]. 28 de fevereiro de 1918. Os brancos foram escravizados pelos negros, é fato, um artista representa a realidade em suas obras, e na leitura, a alma do retrator encorpora-se em nosso eu, de justiça, entre a realidade e o belo. A história não precisa de grandes textos, quando já foi registrada nos pincéis e na sensibilidade de um grande artista.

  36. Os negros escravizaram brancos sim! lide com isso, é um fato histórico. Na história recente o ditador comunista Idi Amin de Uganda. Obrigava os brancos a carregare-lo em um trono, ou andar de quatro. A cultura escravagista data desde muito antes das américas. Contudo reafirmo que é um prática horrível, que retira a dignidade humana. Não é falácia é a verdade os africanos criaram os costumes escravagistas.

  37. Minha impressão é que Altdorfe não cometeu “pecado” algum. Ele era um retratista, um pintor, e como pintor, você diria que Botero é pré ou pós obesidade? Pronto, viu? Como acusar um pintor de descaso com o rigor dos fatos se a ele cabe REPRESENTAR a realidade? Para evitar a subjetividade pictórica foi “inventada” a fotografia. Acuse um historiador de ser criativo mas não um criador. Falo como artesão e não como estudioso de nada. Defendo minha curriola porque sei como isto se dá: essas falsas representações históricas sao calcadas na crença popular e deve fazer sentido PARA O VULGO. Ou não seriam “obras de propaganda” deste ou daquele governante. Desculpaê…

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