Luta contra manicômios combate a indústria lucrativa da loucura

Até 1970, hospícios usavam violência e torturas. Hoje, usa-se a arte e a liberdade para tratar pessoas com sofrimento

por Rafaella Dotta, em Brasil de Fato

Se você tem familiares ou conhecidos que padecem de sofrimento mental, vai entender o que estamos falando. A loucura é complexa e precisa de cuidados. Os obstáculos se tornam ainda maiores quando o fardo acaba ficando para a pessoa e a família. Como lidar? (mais…)

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Ação do governo militar em execuções de presos precisa ser investigada, diz Dallari

Após confirmação da CIA, veio à tona a participação de presidentes na morte de brasileiros

Brasil de Fato

A revelação dos conteúdos de documentos secretos da CIA, agência de inteligência estadunidense, dá conta da estreita relação entre o primeiro escalão do governo militar com a execução de presos políticos. Deste modo, cai por terra o senso comum que as atrocidades da ditadura teriam acontecido nos porões do regime. Ao contrário, as mortes de brasileiros contrários à ditadura faziam parte, como se sabe agora, da engrenagem principal do governo, entre 1964 e 1985. (mais…)

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Implosão do antigo prédio do IBGE: ‘Hoje caiu uma Senzala’, disse Crivella

por Émilie B. Guérette*, em RioOnWatch

Crivella chama os ex-ocupantes de ‘escravos’

O antigo prédio do IBGE na Mangueira, ocupado por aproximadamente duzentas famílias sem-teto desde o final da década de 1990, foi implodido no domingo 13 de maio, no 130º aniversário da abolição da escravatura no Brasil. O Prefeito Marcelo Crivella prometeu a construção de um conjunto habitacional de 320 unidades do programa Minha Casa Minha Vida no mesmo local, para reassentar as famílias. Não foi coincidência Crivella ter escolhido esta data tão simbólica. Após ter ele mesmo apertado o botão para ativar a dinamite que transformou o prédio em ruínas, fez um discurso no qual comparou a implosão com a abolição da escravatura : “O dia 13 de maio não é apenas o Dia das Mães, é também o dia da libertação dos escravos. E hoje caiu uma senzala, talvez uma das últimas a cair no Rio. Mas caiu. Caiu a senzala da Mangueira. Ali, há 25 anos moravam muitos escravos. Não há outra denominação. Aquela população vivia em escombros, sem água e sem luz, como numa senzala”. (mais…)

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O que comemorar no Dia Nacional do Cigano? Resistência e Luta na Região Metropolitana de BH

Por Alenice Baeta para Combate Racismo Ambiental

Apesar do dia Nacional do Cigano, 24 de Maio, estar se aproximando, boa parte de suas lideranças não conseguem pensar em organizar celebrações como gostariam, pois se encontram mobilizadas temendo ordem de despejo em muitos de seus acampamentos e ranchos em diversas localidades do estado. (mais…)

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“O futuro não ia ser assim”: Pobreza extrema volta a crescer no Brasil

Mais de um milhão e meio de brasileiros despencam para nível social mais baixo em 2017, o segundo ano consecutivo que o número de pobres aumenta

por Tom C. Avendaño, em El País

Em 14 de maio de 2017, Maria Silva Nunes, sexagenária, negra e com uma expressão de cansaço permanente no rosto, passou da classe social mais baixa do Brasil para a pobreza extrema. Era o Dia das Mães e sua família, com a qual levava uma vida precária em Heliópolis, a favela mais populosa de São Paulo, ia se reunir para comemorar. Ali estavam suas três filhas: a doente que ainda mora com ela, a que teve o primeiro de três filhos aos 16 anos e até a que está na prisão, beneficiada pelo indulto do Dia das Mães. O dia começou bem e terminou no extremo oposto. “Fabiana, a do meio, parecia que estava dormindo na cadeira, cansada de tanta criança e tanta festa, mas não estava dormindo, estava morta”, lembra Maria Silva, retorcendo os punhos encostados na mesa do refeitório de uma escola. Não revela a causa da morte: aperta os lábios como se reprimisse um gesto, aguardando a próxima pergunta. “Ela estava morta, o queixo estava no peito. Morta.” (mais…)

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MST realiza 1º Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha

A atividade reunirá mais de 1200 crianças na capital federal entre os dias 28 e 31 de maio

 por Webert Cruz, da Página do MST

A participação de meninas e meninos nos movimentos populares é um exercício de democracia. Fruto de diversas atividades pelo Brasil, desde a primeira mobilização infanto-juvenil de Porto Alegre/RS em 1994, os encontros das crianças do campo têm consolidado a pauta da infância dentro do MST. Na perspectiva de continuidade desse movimento educativo, acontece de 28 a 31 de maio, o 1º Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. (mais…)

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