Encontro é decorrente de inquérito civil instaurado para apurar eventual dano ambiental causado pela empresa Agrovale
Procuradoria da República em Pernambuco
O Ministério Público Federal (MPF) em Petrolina/Juazeiro (PE) promoveu reunião, na última terça-feira (22), decorrente de inquérito civil instaurado para apurar eventual dano ambiental relacionado à fuligem e à poluição atmosférica resultantes das queimadas em plantações de cana-de-açúcar pela empresa Agrovale. Quem acompanha o caso é o procurador da República Filipe Albernaz Pires.
Também estiveram presentes na reunião representantes do Ministério Público de Pernambuco, do Ministério Público da Bahia, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e da Agrovale.
Após as discussões, ficou decidido que o grupo de pesquisadores da Univasf deverá apresentar ao MPF, até 30 de janeiro, a versão atualizada do projeto de pesquisa que analisa vários tipos de impactos causados pela queima da palha de cana-de-açúcar. O MPF, por sua vez, encaminhará o projeto à Agrovale para análise pela empresa em até 45 dias. Durante esse prazo, a Agrovale deverá se reunir com os pesquisadores da Univasf para os ajustes do projeto.
A próxima reunião será realizada em 19 de março, quando deverá ser apresentada a versão final do projeto.
Inquérito Civil nº 1.26.001.000064/2012-81
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Imagem: Reprodução da CanaOnline