Temas abordados apresentam o pensamento de importantes intelectuais como Lélia Gonzalez e Beatriz Nascimento
Por Pedro Borges, Alma Preta
A plataforma virtual Nkanda é o primeiro portal com cursos sobre feminismo negro e mulher negra. O projeto é desenvolvido pelo Coletivo Di Jeje, grupo formado por pesquisadoras negras. Um dos objetivos da iniciativa é a de colocar a mulher afro-brasileira como sujeito e não mais objeto de pesquisa.
Os cursos, com certificado de 90h, apresentam aos interessados múltiplas plataformas de conteúdo como podcast, vídeo, livro, teses, dissertações, documentários, filmes e artigos que abordam as relações de raça e gênero no Brasil, na América Latina, África e Estados Unidos.
As formações são construídas a partir de uma metodologia antirracista e com base na concepção de educação de Paulo Freire. O grupo tem o objetivo atingir a todos e fortalecer uma rede internacional de pesquisadores.
A plataforma oferece 34 cursos online com formações exclusivas para assinantes e outras abertas para interessados em cursos específicos. As formações estão distribuídas nas seções “Novos Feminismos”, “Religião de Matriz Africana”, “Violência contra a mulher”, “Mídia e comunicação”, “Movimento negro”, “Coleção o que é?”, “Saúde e Sexualidade de Mulher Negra”, “Subjetividade da Mulher Negra”, “Sistema Prisional e Genocídio da População Negra”, “Intelectuais Negras” e “Feminismo Negro”.
Para participar dos cursos, as inscrições vão até o dia 31 de abril e para cada formação são oferecidas 60 vagas. As assinaturas da plataforma Nkanda são anuais, semestrais e mensais, o que permitem o acesso a todos os cursos durante o período adquirido.
O Coletivo Di Jejê, é coordenado pela professora doutoranda em Antropologia Social (UFSC) e Psicanalista Jaque Conceição, que já formou mais de 4 mil mulheres que passaram por seus cursos on-line e presencial.
O Coletivo possui também um programa de educação corporativa com rodas de mediação sobre racismo e gênero chamado IFÁ e voltado para empresas.
Para conhecer mais sobre a plataforma Nkanda, clique aqui.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Isabel Carmi Trajber.