A expectativa é reunir cerca de 100 mil mulheres em um espaço para todas aquelas que lutam por seus direitos e por um Brasil melhor
Por Mariana Castro, na Página do MST
Com força e otimismo, mulheres de assentamentos e acampamentos do Maranhão deixaram suas casas na madrugada desta segunda (12) rumo à Brasília (DF), para se unirem à Marcha das Margaridas, que acontece durante os dias 13 e 14 de agosto.
A expectativa é reunir cerca de 100 mil mulheres em um espaço para todas aquelas que lutam por seus direitos e por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência.
Além do Movimento Sem Terra, a delegação do Maranhão também inclui quebradeiras de coco babaçu, educadoras, movimentos estudantis e feministas, indígenas, pescadoras, quilombolas e ribeirinhas.
“Todas elas estão organizadas nos seus espaços discutindo a importância da participação das mulheres nas diversas lutas. Isso faz com que elas possam transformar a sua própria realidade e a realidade dos seus espaços”, explica a dirigente estadual do MST, Gilvânia Ferreira.
Mulheres de regiões como Mearim e Médio Mearim, Itapecuru, Pindaré, São Luís e Tocantina encaram mais de 24 de ônibus com cânticos e formação, na certeza do seu papel histórico.
Gilvânia destaca ainda a importância de se unir às pescadoras, quilombolas, extrativistas e indígenas, especialmente frente ao governo Bolsonaro, que diariamente ameaça a retirada de direitos políticos e sociais.
“Estamos nos organizando em grandes redes de mulheres. Que possamos estar juntas e em marcha demonstrando a nossa força. É essencial a construção dessa aliança!”, declara.
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Delegação do Maranhão rumo à Brasília