Nota de esclarecimento

Direção nacional do MST no Mato Grosso esclarece fake news sobre invasão a terras indígenas

MST

“Direitos humanos não se pede de joelhos, exige-se de pé!”
Dom Tomas Balduíno.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Mato Grosso vem a público informar que as notícias que circulam nas mídias digitais (Portal Campo Novo e Noticias Agrícolas), que trazem o MST como suposto invasor das terras indígenas da aldeia Ponte de Pedra do povo paresi-haliti, em Campo Novo dos Parecis, não tem cunho verdadeiro.

O MST está organizado na região médio-norte de Mato Grosso desde 1996, em diversos municípios da região, porém, não estamos organizados no município do fato ocorrido no dia 07/07/20.

Ressaltamos que as terras ocupadas pelo MST são latifúndios que não cumprem com sua função social como prevê a Constituição Federal.

Reiteramos nosso posicionamento em defesa da comunicação e de seus profissionais, primando pelo princípio da verdade e da imparcialidade. Rechaçamos as tentativas de criminalizar o MST acusando-o de invasor de terra indígena sem a mínima veracidade dos fatos.

Reafirmamos nosso compromisso com a luta e a defesa da demarcação das terras indígenas, bem como a defesa dos povos e territórios já demarcados. Sabemos bem que esta tentativa de nos criminalizar é fruto da grande ofensiva orquestrada pelo agronegócio e abonada pelo estado e governo federal, que tenta a todo custo por meio de emendas, decretos
e jogadas políticas, extinguir direitos e territórios conquistados a duras penas com o sangue indígena e Sem Terra. Esta ofensiva está expressa e é reforçada nas falas publicas do presidente da republica.

Por fim, nos solidarizamos com a luta dos povos indígenas brasileiros em especial dos parentes paresi-haliti, que neste momento lutam pela defesa de seu território.

Direção Estadual MST -MT

Cuiabá, 08 de julho de 2020.

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