No Dia Nacional da Luta Antimanicomial, Paulo Amarante avalia o cenário brasileiro no campo da saúde mental

No Informe Ensp

Um dos principais nomes do movimento brasileiro de reforma psiquiátrica, Paulo Amarante avaliou o cenário brasileiro no campo da saúde mental neste 18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Apesar de lamentar o segundo ano de celebração da data em meio à pandemia de Covid-19, o pesquisador aposentado da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) disse que a situação de emergência sanitária não reduziu as possibilidades de atenção à saúde dessas populações, mas exigiu uma superação dos profissionais para a criação de redes de solidariedade em diferentes plataformas.

O alto número de mortes por covid-19 provocam uma tristeza imensa na população, mas trata-se de um sentimento que não pode ser confundido com doença, segundo ele. “Nunca se falou tanto em morte. Nunca vimos pessoas tão próximas falecerem, mas essa tristeza não é sinônimo de doença. É preciso ter consciência do sofrimento, vivenciá-lo e ultrapassá-lo”.

Confira, no podcast sobre o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, no canal da ENSP no Youtube, a mensagem do pesquisador.

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