Boletim de Comunicação da Desintrusão – 13/11/2023

Equipes realizam atividades de vistoria e fiscalização, conforme planejamento da segunda fase da Operação; foram encontradas armas de fogo e pontes danificadas por invasores

Ministério dos Povos Indígenas

s trabalhos dos agentes públicos de segurança envolvidos na Desintrusão da Terra Indígena (TI) Apyterewa, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), prosseguiram no final de semana com diversas frentes. O foco é a vistoria e fiscalização de áreas invadidas com criação de gado irregular no interior da Terra Indígena.

Durante as ações, quando são encontradas construções abandonadas os agentes realizam o desfazimento (inutilização das estruturas). Foi constatado que prossegue a saída do restante de gado, porém em menor número, visto que a maior parte já deixou a Terra Indígena.

Na sexta-feira (10) as equipes se deslocaram para áreas denominadas de Bucha do Pium e Bucha do Natanael. Também foram realizadas vistorias no Ramal do Veado, ocasião em que invasores foram notificados sobre a ordem de desocupação da área e apreendidas armas de fogo.

Na TI Trincheira Bacajá foi preso, preventivamente, o presidente de uma Associação, investigado pelos crimes de invasão, exploração econômica da TI e por constituir e liderar associação criminosa com fim de obter vantagens ilícitas.

No sábado as equipes se deslocaram para a Linha 6 e Linha do Capacete. Durante o deslocamento, foi constatado que a ponte sobre o Rio Traíra se encontrava parcialmente queimada. O trabalho de fiscalização também envolveu atuação na Vicinal da Cascalheira, Vicinal Nazário e Coração Valente. Ao chegar nas duas últimas, os agentes constataram que os invasores contrários à Desintrusão realizaram ação orquestrada de destruição de uma ponte de acesso à região. Invasores também informaram que outras duas pontes foram danificadas o que levou a equipe responsável pela Desintrusão a atuar na recuperação parcial desses acessos.

A Operação de Desintrusão alerta contra a continuidade de divulgação de informações e vídeos inverídicos por invasores e agentes contrários à Operação, que cumpre determinação do STF e da Justiça Federal de Redenção.

Foto: Comunicação Desintrusão TIATB

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