A retomada do território e da língua originários está no centro da longa história de resistência ao esbulho, violências e marginalização da qual o povo Pataxó foi vítima ao longo de séculos. O Atxohã, coletivo de pesquisadores e professores indígenas, há vinte anos trabalha no resgate de uma língua considerada extinta. Patxohã é o nome com o qual foi batizada a língua ressurgida.
Este vídeo é resultado do trabalho, realizado do 30 de janeiro ao 10 de fevereiro 2017 no curso “Pensando a Língua”, ministrado por Bruna Franchetto (UFRJ), na Reserva Indígena Pataxó da Jaqueira (município de Porto Seguro, BA). O curso foi uma iniciativa do Programa do PROEXT-MEC e da UFSB “Arte, história e língua maxakali-pataxó: educação pública intercultural e integral na região sul da Bahia”.
Edição: Paolo Vargas
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Oiara Bonilla.