por João Vitor Santos, em IHU On-Line
A experiência da campanha eleitoral de 2018 e a enxurrada de notícias falsas postas em circulação via WhatsApp levaram muitas pessoas a questionar a validade do aplicativo. O pesquisador Rafael Zanatta é direto ao afirmar que “o WhatsApp não é, em si, uma ameaça à democracia”. E se é claro que não se pode demonizar a ferramenta, também não se pode cair no engodo de conceber uma espécie de crivo prévio das mensagens, o que colocaria a privacidade e liberdade de expressão em xeque em nome do combate às informações falsas. “Não é necessário quebrar a criptografia do WhatsApp para avançar em investigações”, defende. E acrescenta: “não precisamos colocar todo mundo em situação de risco em troca do acesso às comunicações de um pequeno grupo de criminosos”.
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