A área que se estende do norte do Pará ao Amapá é uma das regiões pesqueiras mais produtivas do país. A região vem sofrendo com pesca predatória e sobrepesca. Agora, pescadores artesanais paraenses temem que a situação piore com a exploração de petróleo na foz do Amazonas – o que também preocupa pescadores de Oiapoque, no extremo norte amapaense. (mais…)
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Tribunal Popular da Economia do Mar condena o Estado brasileiro e o “capitalismo do mar” pelas violações cometidas contra as comunidades pesqueiras
Tribunal Popular da Economia do Mar condena o Estado brasileiro, empresas, pessoas jurídicas publico e privado e os Estados da Federação Brasileira por crimes cometidos contra os povos das águas
Por Assessoria de Comunicação CPP
O Tribunal Popular da Economia do Mar emitiu a sua sentença final no dia (22), condenando o Estado brasileiro, empresas, pessoas jurídicas de direito público e privado e os Estados da Federação brasileira pelas violações cometidas contra os povos das águas e todos aqueles que tiveram seus direitos fundamentais violados e/ou negados para “efetivar” o programa neoextrativista que tem o nome de “Economia do Mar ou Economia Azul”. (mais…)
Audiência pública com o CNDH debate violência no campo em Pernambuco
Graves violações de direitos humanos foram relatadas por diversas comunidades camponesas durante a audiência pública com o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), ocorrida na sede da OAB, Recife, nessa quinta-feira, 22. A audiência fez parte da missão do CNDH que, desde a última segunda-feira, 19, vinha apurando in loco denúncias de violências e de conflitos agrários situados especialmente na Zona da Mata do estado.
por CPT Nordeste 2
Além de agricultores(as) dessa região, a audiência contou com a participação de famílias vindas de outras localidades do estado. Pescadores(as) tradicionais, indígenas, quilombolas e camponeses(as) posseiros(as) deram testemunhos emocionantes sobre as violências, ameaças e humilhações enfrentadas na luta por suas terras e territórios. Os impactos causados por Suape, pela Transnordestina, além do avanço da pecuária e dos conflitos em terras de usinas falidas na Zona da Mata, foram alguns dos principais problemas relatados. (mais…)
“Gurijuba, não vi mais”: falta de peixe afeta alimentação de comunidades amazônicas
Do litoral aos rios de água doce, moradores da Amazônia apontam que pescaria industrial, desmatamento, hidrelétricas e mudanças climáticas têm diminuído o pescado
Por Cícero Pedrosa Neto, Fábio Zuker, em Agência Pública
“Duzentos quilos de peixe era na hora. Hoje em dia você leva 2 mil metros de rede, e você não arranja pra comer. Tem caboclo que não traz 3 quilos para pagar a gasolina”, desabafa o pescador Antônio Bispo do Rosário, morador da comunidade do Tamatateua — uma das 43 comunidades que constituem a Reserva Extrativista (Resex) Marítima Caeté-Taperaçu, no nordeste paraense. (mais…)
Portos, petróleo e mineração são os maiores inimigos da pesca artesanal no ES
Ranking foi definido durante a Regional Sul-Sudeste do Tribunal Popular da Economia do Mar
Por Fernanda Couzemenco, Século Diário
Os portos (públicos e privados), as empresas de petróleo e a extração de minério de ferro são os três maiores inimigos da pesca artesanal no Espírito Santo. A definição dessa tríade predatória foi feita durante os três dias do Encontro Regional Sul Sudeste do Tribunal Popular da Economia do Mar, realizado em Jacaraípe, na Grande Vitória, de 18 a 20 de agosto. (mais…)
Senado pode autorizar a venda de milhões de km² de áreas na beira de rios, lagos e praias
PEC dos terrenos da marinha foi desengavetada por Arthur Lira e está em linha com plano de Bolsonaro de criar Cancúns no Brasil
Por Felipe Betim, Agência Pública
Assim como seu bisavô, seu avô e seu pai, Carlos Alberto Pinto dos Santos vive da pesca artesanal de ariocó, guaiuba, cioba, dentão e outros peixes do mar. Ele mora em uma comunidade à beira da praia que forma parte da Reserva Extrativista (Resex) de Canavieiras, onde 2.100 famílias vivem e trabalham, no sul da Bahia.
(mais…)ES: Uma cidade-ilha que criminalizou a profissão da pesca artesanal no mar
Trabalhadores do mar de Vitória lutam para reverter exclusão. Cultura permanece viva e é tema de filme
Por Fernanda Couzemenco, Século Diário
Uma cidade-ilha que, numa “canetada”, criminalizou a profissão milenar da pesca artesanal no mar. Assim é Vitória, capital do Espírito Santo. Mas os pescadores artesanais permanecem em luta para reverter a lei de 2017 que, afirmam, é inconstitucional. E a cultura do trabalhador do mar continua viva e é tema de um filme lançado em Jesus de Nazareth, um dos berços da pesca artesanal de Vitória.
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