Endereço de George Washington coincide com o de dono de transportadora

Preso por terrorismo em Brasília informou à Justiça morar em Marituba (PA), na região de Belém, em terreno milionário de Sebastião José de Souza, dono da Transpal e de rede de postos na Amazônia; filho de Tião foi preso por morte de policial e desvio de carregadeira do Ibama

Por Alceu Luís Castilho, no De Olho nos Ruralistas

O cearense George Washington de Oliveira Sousa informou à Justiça, em 2016, que morava na Rua da Uriboca Velha, 770, em Marituba (PA), na região metropolitana de Belém. Esse é o mesmo endereço de Sebastião José de Souza, dono da Transportadora Patriarca e, junto com as filhas, de uma vasta rede de postos de gasolina em cinco estados da Amazônia Legal. Um dos postos em nome das filhas de Tião fica em Xinguara, com o mesmo nome — Cavalo de Aço — da churrascaria ao lado, em nome de George Washington de Oliveira Sousa Filho. (mais…)

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MPF RJ se reúne com forças policiais para garantir segurança nas rodovias federais dia 1º

Objetivo é prevenir confrontos e atos antidemocráticos nas rodovias federais em deslocamentos para a posse do presidente eleito

O Ministério Público Federal (MPF), pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, reuniu-se na última sexta (23) com representantes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Militar do Rio de Janeiro e Guarda Municipal do Rio de Janeiro para discutir a segurança nas rodovias federais. Compareceram à reunião o secretário de Estado da PMERJ,CEL Luiz Henrique Marinho Pireso diretor Executivo da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, João Paulo Garrido Pimentel, o superintendente da PRF/RJ,  Alexandre Carlos de Souza e Silva, o representante da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, Marcelo Pablo Serra Nunes, dentre outras autoridades.

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Dino: acampamentos pró-golpe são incubadoras de terroristas

Futuro ministro da Justiça de Lula afirma que não “haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores” após apoiador de Jair Bolsonaro ser preso e confessar ter plantado explosivo em Brasília

DW

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou neste domingo (25/12) que os acampamentos bolsonaristas instalados em frente a quartéis das Forças Armadas viraram “incubadoras de terroristas” e que “não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”.

Dino, que vai assumir o cargo em janeiro após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, publicou as declarações em sua conta no Twitter um dia depois de a Polícia Civil do Distrito Federal prender um bolsonarista acusado de plantar um artefato explosivo em uma caminhão-tanque carregado com querosene de aviação em Brasília.

Segundo a polícia, o acusado, um empresário do Pará que se deslocou para a capital federal com um arsenal de armas e tomou parte no acampamento de apoiadores de Jair Bolsonaro em frente ao Quartel-General do Exército, confessou ter plantado o artefato.

O explosivo foi neutralizado pelo esquadrão antibombas da Polícia Militar após o motorista do veículo acionar as autoridades. Junto com o empresário, a polícia apreendeu duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições e uniformes camuflados.

O acusado deve ser indiciado por porte e posse ilegais de armas e munições e por crime contra o estado democrático de direito.

“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, escreveu Dino. “As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, completou.

Esse não foi o primeiro ato de violência cometido por bolsonaristas após a derrota do presidente Jair Bolsonaro.  Pouco menos de duas semanas atrás, um grupo de bolsonaristas queimou veículos na capital e tentou invadir a sede da Polícia Federal.

Em novembro, apoiadores do presidente também atacaram agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com tiros e pedras em Novo Progresso, no sudoeste do Pará. Quase dois meses após o segundo turno, centenas de bolsonaristas permanecem acampados em frente a instalações das Forças Armadas para pedir que os militares dêem um golpe para impedir a posse de Lula.

Em suas mensagens publicadas no Twitter, Dino reconheceu o trabalho da Polícia Civil do DF no caso da bomba, mas cobrou mais ação das autoridades federais. “Ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas  que também devem agir, à vista de crimes políticos”, escreveu.

Desde a derrota de Bolsonaro, o governo federal tem sido acusado de não agir contra atos violentos promovidos pelos bolsonaristas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), que era chefiada até esta semana por um aliado do presidente, foi alvo de críticas por não agir com rigor contra os bloqueios promovidos por extremistas de direita em rodovias federais.

Dino também afirmou que as investigações sobre o episódio em Brasília continuarão com a supervisão do futuro diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues. “As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. O delegado Andrei, futuro Diretor Geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição.”

jps (ots)

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Preso por armar bomba para explodir caminhão com combustível perto do Aeroporto faz parte do grupo de bolsonaristas no QG do Exército

George Washington De Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso pela PCDF. Ele teria posicionada a bomba para explodir embaixo de um caminhão-tanque com querosene próximo ao aeroporto

Por Darcianne Diogo, no Correio Braziliense

O plano criminoso orquestrado por um empresário bolsonarista para explodir uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília poderia resultar em um dos maiores atentados terroristas do Brasil — em plena véspera de Natal. O trabalho das forças de segurança do DF impediu que a tragédia acontecesse e colocou atrás das grades George Washington De Oliveira Sousa, 54 anos, preso pela Polícia Civil (PCDF). (mais…)

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MPF recorre ao TRF2 para afastamento imediato do diretor-geral da PRF

Silvinei Vasques foi considerado, nessa sexta (25), réu pela Justiça Federal

O Ministério Público Federal (MPF), pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) para que afaste imediatamente do cargo o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, por 90 dias, nos termos do §§1º e 2º do art. 20 da Lei 8.429/92. O pedido se deu após a 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro tornar o diretor a condição de réu em ação movida pelo MPF logo após as eleições 2022. (mais…)

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Temos que deixar de olhar como piada e enxergar como terrorismo. Por João Filho

Atos golpistas nas estradas e em frente aos quartéis avançam na escalada de violência e sobem o tom para desafiar o Judiciário.

No The Intercept Brasil

“BOMBAS CASEIRAS feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, ‘miguelitos’ (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista”, foi assim que a Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina relatou em nota como foram os protestos golpistas no estado nessa última semana. (mais…)

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MPF: Bolsonaristas no PA tentaram matar agentes da PRF e agiram ‘por golpe de Estado’

Por Vinicius Sassine, no Yahoo

O grupo de bolsonaristas que comandou bloqueios da BR-163 em Novo Progresso (PA), o que incluiu ataques com tiros à PRF (Polícia Rodoviária Federal), orquestrou um movimento com finalidade de golpe de Estado; é suspeito de dez crimes, como tentativa de homicídio qualificado; achincalhou instituições; e buscou uma “constrangedora, criminosa e delirante” intervenção militar.

Os apontamentos são feitos pelo MPF (Ministério Público Federal) no Pará, no curso das investigações que resultaram na deflagração de uma operação pela Polícia Federal nesta quinta-feira (24). (mais…)

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