Mulheres Indígenas de São Paulo articulam ato pela valorização da ancestralidade

por Redação RBA

Para marcar o Dia Internacional das Mulheres Indígenas, comemorado no dia 5 de setembro, as mulheres indígenas do estado de São Paulo promovem, nesta segunda-feira (3), uma marcha na Praça da República, na região central de São Paulo, a partir das 19h. O ato encerra também o encontro “Mulheres Indígenas Lutar é Resistir” que, desde a sexta-feira (31), ocorre na aldeia do Pico do Jaraguá, zona oeste da capital paulista, discutindo políticas públicas e a valorização da ancestralidade indígena.

De acordo com a indígena da etnia Payayá, Letícia Indi Oba, uma das organizadoras, o evento foi criado para dar conta das demandas levantadas pelo Conselho dos Povos Indígenas do Estado de São Paulo (Cepisp) e da necessidade das mulheres indígenas de discutirem as suas especificidades. Segundo ela, são questões que passam por propostas de saúde, educação, políticas afirmativas e de autoafirmação e ampliação do mercado de trabalho às jovens indígenas.

“A gente precisa ser valorizada enquanto mulheres indígenas, enquanto cultura e dentro das nossas especificidades”, afirma Letícia em entrevista à repórter Ana Rosa Carrara, da Rádio Brasil Atual.

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