O avanço conservador sobre a secretaria de Direitos Humanos do MPF

Por Nelson Lima Neto, na Coluna do Ancelmo, em O Globo

Lembra desse grupo conservador de integrantes dos Ministérios Públicos espalhados pelo país denominado MP Pró-Sociedade? Como se sabe, o movimento prega uma, digamos, “revisão” do conceito de direitos humanos. Fala em acabar com a “bandidolatria” entre os agentes públicos, cobrando uma revisão das defesas públicas e a necessidade de se pensar nos “direitos humanos das vítimas”.

Pois bem. Dias atrás, o procurador-geral da República, Augusto Aras, instituiu um grupo de apoio à Secretaria de Direitos Humanos e Defesa Coletiva de seu gabinete. Dos nove integrantes da força de apoio, quatro assinaram o manifesto de criação do MP Pró-Sociedade: Alexandre Schneider, Clarisier Azevedo Cavalcante de Morais, Douglas Santos Araújo e Walmor Alves Moreira.

Aliás, a Secretaria de Direitos Humanos é comandada por Ailton Benedito. Trata-se de um dos idealizadores do movimento.

Imagem: MPF. Ilustração da publicação “Crimes da Ditadura Militar”, da 2a. CCR

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