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LULA CHAMOU PARA SI o comando das relações exteriores ao fazer um pronunciamento histórico sobre a ação genocida de Israel em Gaza. A comparação com as práticas de Adolf Hitler contra os judeus choca, mas era o mínimo a ser feito às vésperas do ataque final das tropas do Estado sionista a Rafah, ao sul de Gaza. Depois de inviabilizar uma área pouco maior que o bairro paulistano de Parelheiros, assassinando 30 mil palestinos e ferindo ou mutilando mais 70 mil, as tropas de Tel-Aviv buscam completar a limpeza étnica, que se vale do ataque do Hamas em 7 de outubro como pretexto.
O PRESIDENTE RECUPERA as mais belas iniciativas da esquerda mundial ao se colocar resolutamente ao lado dos oprimidos, no mesmo momento em que governos dos EUA e da Europa Ocidental exibem ao mundo um repugnante espetáculo de covardia e de desrespeito aos direitos humanos.HÁ GENTE QUE RECLAMA: “Belas palavras, quero ver a prática”. Calma Béti. As palavras do chefe de Estado da nona economia mundial são a prática. Obrigam atores políticos a se posicionar, impactam governos, partidos e a opinião pública global. Aqui o verbo é o gesto!
O CIRCO ARMADO pelo ministro das Relações Exteriores Israel Katz, que tentou humilhar publicamemnte o embaixador brasileiro naquela republiqueta nuclear, como bem definiu Paulo S. Pinheiro, recebeu resposta a altura. O Brasil chamou de volta seu representante, passo que indica séria crise diplomática.
LULA JÁ AVISOU, na voz de Celso Amorim, que não recua, apesar das pressões do sionismo e da direita brasileira. Mais do que nunca, é preciso apoiá-lo. Espero que nas próximas horas, seus ministros e as bancadas dos partidos da base governista se pronunciem nesse sentido.
DESDE ONTEM, os/as democratas brasileiros/as estão de alma lavada. O país recupera a autoestima e a espinha dorsal.
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