Chamado para uma Transição Ecossocial no Brasil será lançado hoje, às 19h

O “Chamado para uma Transição Ecossocial no Brasil” convida todas e todos comprometidos com as causas ecológicas e sociais a subscreverem nossa convocação. O Chamado para uma Transição Ecossocial no Brasil será lançado publicamente nesta segunda-feira (14), às 19h.

Por Fórum Popular da Natureza

Nossa casa comum, o Planeta Terra, está doente e precisa de cuidados – isto está cada vez mais evidente. Os efeitos acumulados da exploração da natureza são tamanhos que, se quisermos sobreviver, temos que mudar nosso modo de vida e de sociedade e a forma como nos relacionamos com o Planeta que habitamos e compartilhamos com tantos outros seres – a Terra que gera e nutre nossa e toda vida nela existente e dela dependente.

A emergência climática e a devastação socioambiental são alarmantes. A temperatura média sobe a cada ano, causando ondas letais de calor, tempestades, ciclones, furacões, longas secas e inundações devastadoras. Os desmatamentos, queimadas e incêndios florestais são cada vez mais extensos e violentos. A biodiversidade do Planeta se reduz a cada ano, em todos os biomas – ou sistemas ecogeográficos e bioculturais. Safras agrícolas vão ficando comprometidas e a fome aumenta. A crise hídrica é generalizada, com secagem de nascentes e riachos, e crescente estresse de bacias hidrográficas, seja pela drenagem de águas para irrigação de grandes monoculturas, seja pela demanda de mega-empreendimentos como barragens, hidrelétricas, hidrovias e mineradoras.

Migração forçada, violência e repressão são consequências diretas desse processo, o que afeta tanto povos indígenas e comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais camponesas – vitais para a preservação dos biomas e ecossistemas –, como os trabalhadores e trabalhadoras nas cidades, cujas condições de vida se deterioram. Desemprego, fome, insegurança pública e falta de acesso à educação, à saúde, à moradia digna e ao transporte público de qualidade são a realidade de milhões de brasileiros e brasileiras.

Enquanto o povo sofre com a violação de seus direitos, a renda se concentra cada vez mais, como resultado das políticas neoliberais e entreguistas. Comprometido com essas políticas, o atual governo promove a submissão dos ecossistemas à lógica dos negócios e destrói as estruturas do Estado de preservação e conservação ambiental, ao mesmo tempo em que ataca as populações que defendem a vida e os territórios nacionais.
As fronteiras da mercantilização se expandem em direção às florestas, sem poupar nenhum dos nossos biomas, destruindo ecossistemas ricos em diversidade biológica e sociocultural, causando desequilíbrios e zoonoses potencialmente mais graves que a Covid-19.

A pandemia atual pode e deve ser encarada como um sinal de alerta: ou levamos esse aviso a sério e atuamos coletivamente em mútua proteção e prevenção de novos surtos ou a catástrofe se aprofundará. Essa parece ser a aposta do capitalismo global e das elites nacionais, historicamente devotadas somente a seus próprios interesses, ainda focadas no “desenvolvimento” destruidor, no extrativismo predatório e na financeirização de tudo – terra, água, matas, ventos, sol, fotossíntese, vida, a natureza toda.

Sabemos quem mais sofre com isso: a classe trabalhadora, as mulheres, os povos e comunidades indígenas, as populações negras, migrantes, empobrecidas e periféricas. Às formas históricas de exploração e opressão somam-se modalidades recicladas de racismo e de injustiça ambiental. A pandemia da Covid-19 aprofundou as desigualdades em um momento inédito de convergência de crises: social, energética, hídrica, alimentar, sanitária e ambiental e dos cuidados. A crise ecossocial e civilizatória é, ainda, aprofundada por uma deriva política e ética. O “normal” é o problema e as apostas em um “novo normal” aprofundam essa lógica.

I. Uma emergência climática com respostas insuficientes

Embora hoje mais evidente, conhecíamos há tempos a envergadura da tragédia socioambiental há tempos. Um século de pesquisas foram identificando os efeitos das atividades humanas no clima terrestre, o aumento das concentrações atmosféricas de CO2 e os riscos e impactos das mudanças climáticas. O clima do nosso planeta depende de um equilíbrio entre os fluxos de entrada e saída de energia. A radiação solar que chega é balanceada pelo calor que nosso planeta irradia de volta para o espaço, que é apenas uma fração do calor liberado pela superfície, já que parte dele permanece na Terra pela existência na atmosfera de Gases de Efeito Estufa (GEEs). Se a concentração desses gases aumenta, menos calor escapa para o espaço; com o acúmulo de energia no Sistema Climático Terrestre, temos o aquecimento do planeta, já com tantas evidências.

Nos países capitalistas centrais e na China, a maior fonte de emissões é o uso de carvão, petróleo e gás como fonte de energia. Já no Brasil, aparece como o principal fator a mudança do uso do solo, com o desmatamento, queimadas e uso intensivo de agrotóxicos. Em seguida, as emissões provenientes da agropecuária – infladas pelo gigantesco rebanho bovino – e do setor de energia, que faz uso intensivo de combustíveis fósseis em termelétricas e nos transportes. O agronegócio responde, no Brasil, por 70% das emissões dos GEEs.

A desestabilização do clima já tem impactos irreversíveis, como a redução sensível nas geleiras, a perda massiva de gelo marinho no Ártico e o comprometimento de corais tropicais, além da extinção de inúmeras espécies. Temos uma evidente emergência climática e ambiental que precisa ser tratada como tal para que os danos não sigam se agravando em progressão exponencial.As iniciativas coordenadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), tais como as Conferências e Convenções sobre o Clima e a Biodiversidade, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo não revertem nem mesmo melhoram a situação. Créditos de Carbono ou Redução Certificada de Emissões tornam-se garantias do direito de poluir: mecanismos de vergonhosa especulação, em que governos pressionados por empresários, principalmente do agronegócio e da indústria do petróleo, negociam subsídios e isenções fiscais para aumentar a produção enquanto as temperaturas continuam subindo.

Uma simples ampliação da presença das renováveis na matriz energética não é suficiente. Na última década, a geração de eletricidade por eólicas quintuplicou e a geração solar cresceu 34 vezes, mas as emissões de CO2 provenientes da queima de combustíveis fósseis cresceram 14%. Sem “achatar a curva” da demanda energética e fazer a inserção das fontes renováveis de modo substitutivo, e não apenas complementar, as renováveis crescerão – acompanhadas de impactos sobre os territórios, da mineração de matérias-primas à instalação dos equipamentos – sem equacionar a questão climática e os impactos socioambientais.

Nem se pode apostar que “novas tecnologias” nos salvarão como que por milagre. A geoengenharia nos condena a cenários mirabolantes, similares aos do paciente que não pode sair da UTI… Ela ameaça criar uma permanente dependência dessas tecnologias, com seus efeitos colaterais terríveis, como secas e fomes regionais e agravamento da acidificação oceânica e uma concentração ainda maior do poder político e econômico sobre estes processos. E podem ter consequências absurdas, como um “remédio” que mata o doente mais rápido que a enfermidade…

II. O novo contexto: acordos verdes e a importância de uma transição ecossocial

Não há “maquiagem verde” que funcione se não mudarmos o sistema. O quadro ameaçador exige uma mudança de rumo. Nos países centrais, iniciativas diferentes vinculadas a um Green New Deal, ou Novo Acordo Verde, estão em construção. Na América Latina, um Pacto Ecossocial do Sul foi recentemente lançado, buscando articular justiça redistributiva, de gênero, étnica e ambiental. A disputa política é intensa. Por um lado, atores dominantes apostam em novas articulações entre o imaginário ambiental e a acumulação do capital. Por outro, atores críticos denunciam as tentativas de renovação do “capitalismo verde”. Sem transformações substanciais do modelo de produção, consumo e distribuição – isto é, das raízes do aquecimento global e das mudanças climáticas – o quadro se agravará, aprofundando as desigualdades sociais e Norte/Sul, a financeirização da natureza e o racismo ambiental.

No Brasil e no restante da América Latina e do Sul Global, caminhos para a transformação real vêm sendo criados há muito tempo. Em nossos países, mesmo tendo sido moldados pela colonização e pelo racismo estrutural, populações indígenas, quilombolas e uma grande variedade de comunidades, coletivos e experiências resistem em seus territórios e culturas e demonstram que é possível outra relação com a teia da vida. Para nossos povos resilientes e resistentes, a terra é mãe que gera e nutre: da Pachamama, na tradição andina, à “Terra sem Males” – Ivy Marãey, na tradição guarani; e Paraíso Terrestre, Criação divina, na tradição cristã. Ao contrário da destruição promovida pelo capitalismo globalizado, exacerbada durante o Antropoceno – a época geológica atual em que a espécie humana é a determinante –, impõe-se reconstruir nossa relação com a natureza, percebê-la de novo como a casa de tudo e todos/as, que precisa ser cultivada e preservada, em interação e harmonia com os outros seres vivos com quem compartilhamos o mesmo espaço.

O mesmo processo de expropriação e mercantilização da natureza impacta a classe trabalhadora. Atingidos pelo desemprego, precarização das condições de trabalho, flexibilização de direitos, informalidade, jornadas cada vez mais longas, violência e piores condições de vida, os trabalhadores e trabalhadoras das cidades vivenciam a mesma lógica que o capital submete a natureza, com níveis de degradação e destruição similares. Apesar disso, resistem, criam alternativas e devem ter papel de destaque na mudança desse modelo. A transição aqui proposta implica a criação de um amplo programa de garantia de direitos, redução das jornadas de trabalho e geração de empregos capazes de recuperar as condições ambientais degradadas, assim como de postos de trabalho que transitem para uma economia de baixo carbono, tanto do ponto de vista do consumo de energia como da produção de bens materiais e serviços.

Nas cidades, no campo, nas águas e nas florestas, vão se criando novas formas de entendimento desse metabolismo humanidade/natureza e vão se recuperando tecnologias milenares de convivência, sobrevivência e re-existência, da humanidade e do planeta. Os movimentos de trabalhadores/as rurais sem-terra, de quilombolas, ribeirinhos/as, pescadores/as e povos da floresta, de pequenos/as camponeses/as e agricultores/as familiares, de sem-tetos, feministas, ambientalistas; as organizações sindicais e associativas de trabalhadores/as; a negritude, as juventudes, os LGBTQ+s e os mais diversos movimentos populares resistem, resgatam ensinamentos ancestrais indígenas e afro-ameríndios, enquanto unem teoria e prática para refazer as relações com a natureza e entre os/as humanos/as.

Nós nos reconhecemos nessas lutas, em suas ideias e ideais, delas participamos e nelas apostamos, compartilhando caminhos e horizontes com todas aquelas que têm apostado e construído, no dia a dia, em nível local, experiências e agendas vinculadas à ecologia, à justiça socioambiental, à descolonização, ao Bem Viver, ao Outro Mundo Possível.

III. Chamado à construção de uma estratégia comum de transição

Este é um chamado inicial para a construção coletiva de um projeto de profunda transição ecossocial no Brasil, que formule alternativas capazes de interromper o longo ciclo de destruição comandado pelo capitalismo global e nacional baseado nos combustíveis fósseis, e reconstruir um horizonte de futuro, perdido em nosso trágico presente. Esse projeto só pode ter êxito se for fruto de reflexão e ação coletivas, capazes de incorporar variadas formas de conhecimento, saberes, experiências e tecnologias — tanto as reconhecidas como “científicas”, como as de tradição milenar que o racismo tachou de “inferiores” para expropriar os povos colonizados das riquezas deles oriundas. Esse projeto deve resultar da convergência de diferentes protagonistas, num mosaico capaz de imaginar e construir alternativas reais, levando em conta toda nossa diversidade.

Buscamos uma formulação capaz de articular as diversas dimensões que envolvem a crise ecossocial, em um processo de transformação das relações de produção e reprodução da vida, em propostas e programas concretos de ação, em todos os níveis e com todos os/as agentes envolvidos/as, cada qual com seu grau de responsabilidade pelos problemas e correspondentes soluções.

Trata-se não apenas de formular propostas concretas, mas de articulá-las em uma estratégia de transição para outro paradigma de sociedade – ecossocialista. O futuro começa a ser construído aqui e agora, mas sem uma bússola que nos oriente nas alianças políticas. Nas lutas dos territórios e nas diversas temporalidades das diferentes iniciativas, conquistas importantes podem ser perdidas e rapidamente dar lugar a grandes retrocessos, como os que vivemos hoje. Temos que ser capazes de encadear medidas de contenção de desastres e reformas, que sabemos emergenciais, com as lutas por justiça social e ambiental e propostas de legislação duradouras. Mas essas medidas e essas lutas só serão viabilizadas com a construção da força social e política capaz de impor sua efetivação, uma força a se tornar cada vez mais coesa nas lutas pela descarbonização do processo produtivo e da sociedade e por alternativas sistêmicas que se reforcem mutuamente.

IV. Uma agenda aberta e propositiva

Precisamos construir respostas urgentes, mas não apressadas. Olhando para o futuro, não podemos nos permitir cometer os erros do passado. As diretrizes abaixo são eixos para uma transição ecossocial no Brasil que, sem desconsiderar a conjuntura atual alarmante, buscam ir às raízes dos problemas, articulando justiça social e ambiental. Elas devem ser aprofundadas e desdobradas em orientações transversais, mas também em políticas e ações específicas.

1. Recompor e reorientar as políticas ambientais. Precisamos defender e recompor a política e o sistema de gestão e controle ambientais, aviltados pelos governos recentes, bem como reorientá-los, para que ganhem sentido estratégico. As políticas ambientais não são obstáculo, mas condição prévia de qualquer avanço social no Brasil, articulando-se com os compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro. Devem ser defendidas e reforçadas no terreno legislativo, jurídico, administrativo e das políticas públicas. É preciso repensar as políticas estaduais e municipais a partir da ótica socioambiental e recompor técnica e financeiramente os órgãos que implementam as políticas fundiária e ambiental, de fiscalização das unidades de conservação e dos impactos ambientais de empreendimentos e controle das áreas desflorestadas.

2. Desmatamento Zero com manejo e restauração das florestas com espécies nativas. É urgente reduzir ao máximo o desmatamento, sobretudo nas áreas de expansão da agropecuária, cuja contribuição é a principal nas emissões nacionais de GEEs (44%). Assegure-se, contudo, a imensa sociobiodiversidade presente em nossos biomas, sendo os povos e comunidades tradicionais um fator dela determinante. Devemos incentivar, favorecer e proteger as Reservas Extrativistas (RESEX), as de Desenvolvimento Sustentável (RDS), as Privadas de Proteção Natural (RPPN), as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e todo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), assim como reformular a política para os nossos biomas – ou sistemas ecogeográficos e bioculturais –, a Amazônia, o Pantanal, o Cerrado, a Caatinga, o Pampa e os ecossistemas costeiros, todos ameaçados no Brasil, cuja legislação específica é atualmente desrespeitada.

3. Promover a demarcação e a autonomia imediatas dos territórios e os direitos da natureza. É essencial, diante do autoritarismo e das violências socioambientais e étnico-culturais, fortalecer a autodeterminação dos povos e os direitos da natureza, da autodefesa das comunidades socioterritoriais e de suas lideranças, com apoio mútuo e solidariedade. É urgentíssimo garantir a demarcação e o respeito das terras indígenas, dos territórios quilombolas e agroextrativistas. São ações fundamentais e impostergáveis para impedir a destruição dos ecossistemas mais ameaçados: conter o avanço da fronteira agrícola, principalmente, no Cerrado, na Amazônia e no Pantanal, principalmente, e aumentar a fiscalização para impedir queimadas criminosas; acabar com os garimpos e madeireiras ilegais na Amazônia, em especial nas áreas de povos indígenas, sobretudo, os em isolamento voluntário ou de recente contato; promover e garantir a proteção de áreas livres de mineração. O direito à consulta livre, prévia e informada deve ser garantido aos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, conforme assegurado pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com base nos protocolos comunitários que eles têm construído. Isso significa, também, por todas as partes, o combate à apropriação privada dos territórios desses povos e comunidades pelos megaprojetos e pela mineração predatória que trazem sofrimento e morte.

4. Promover a agroecologia e a soberania alimentar, implementar uma reforma agrária popular. O modelo de produção baseado no latifúndio, na monocultura, na exploração industrial de animais e na intensificação tecnológica e creditícia, a despeito da propaganda, é danoso ao meio ambiente, aos trabalhadores e trabalhadoras agrícolas, aos consumidores e consumidoras de seus produtos e à economia nacional, ao concentrar ativos e investimentos, voltar-se à exportação, gerar poucos empregos e encarecer a alimentação. Parar a destruição e criar amplos programas de reconstrução do que foi destruído requer encarar de frente os responsáveis e seus interesses, enquadrar o agronegócio, o setor ruralista influente nos três poderes da República e todos seus tentáculos, inclusive os Tratados de Livre Comércio, e avançar em uma reforma agrária popular.

Ao mesmo tempo, simultâneas às campanhas de doação de alimentos em tempos de pandemia e iniciativas que articulam campo-cidade, é preciso ampliar e potencializar a construção da agroecologia e da soberania alimentar, como a única via capaz de acabar com a fome e garantir o direito à alimentação saudável e de qualidade. Isso também exige consideração da justiça reprodutiva, políticas de saúde coletiva e preventiva, além de reparação econômica, cultural e sociohistórica aos povos espoliados secularmente para garantir o atual padrão de reprodução capitalista e de relações humanas e ambientais.

5. Proteger as águas e sistemas hídricos. O Brasil, privilegiado em potencial hídrico, enfrenta uma crescente escassez de água, pois a segurança hídrica da população é subordinada aos interesses do agronegócio, mineradoras, empreiteiras e concessionárias privadas de serviços públicos de água e saneamento. A “indústria da seca” ganha novas formas, gerando desperdícios, crises hídricas e o definhamento de bacias hidrográficas. A água reduzida a mera mercadoria cria riscos crescentes para toda a sociedade. Porém, como um bem comum, precisa estar disponível, em quantidade e qualidade, através de serviços públicos, para o atendimento das necessidades humanas e dos demais seres do planeta. Para tanto, impõe-se a universalização do saneamento ambiental, além do básico, com a eliminação das fontes de poluição agrícola (pesticidas e fertilizantes), química e industrial, e a proteção dos nossos rios e aquíferos. A água exige uma administração democrática, participativa de fato, com distribuição de responsabilidades e arranjos institucionais complexos e eficientes.

6. Transição energética e produtiva, para superar o uso dos combustíveis fósseis. Precisamos, sim, assumir o desafio de descarbonizar nossa matriz energética e de transportes, adotando fontes mais limpas, renováveis e adequadas às exigências atuais, porém, de uma forma que desmercadorize, democratize e descentralize as alternativas. Isso requer também alterar a demanda no sentido oposto ao atual modelo de consumo e produção “infinitos”. E exige garantir a criação de “empregos verdes” de verdade, capazes de permitir um deslocamento das atividades relacionadas à produção de mercadorias e serviços de alto impacto, geradoras de GEEs, para outras mais harmoniosas com o meio e de fato sustentáveis.

7. Um novo modelo de cidade e consumo. Nossas cidades se tornaram ou estão se tornando inviáveis; precisam ser transformadas. A especulação imobiliária monopoliza as regiões centrais, suas estruturas e serviços, empurrando para as periferias a população empobrecida e as atividades mais poluentes. Precisamos repensar a mobilidade urbana, a partir de sistemas de transporte público acessíveis e com interligação entre os diferentes modais, de baixo carbono, que desestimule o uso dos veículos particulares e de dimensões e consumo extravagantes. Igualmente importante é garantir o direito à moradia e à democratização da cidade, que também passa por, entre outras coisas: moradia sustentável; o combate a uma lógica capacitista de gestão urbanística; a captação de energia solar, sistemas de iluminação, ventilação e refrigeração de baixo consumo, com distribuição de bens e serviços de forma mais racionalizada; o fortalecimento da economia local e solidária, como as feiras livres e a troca de produtos, e com ampliação da reciclagem e reuso de materiais e águas servidas. Sem justiça socioambiental, não há direito à cidade.

V. Uma construção coletiva

A economia fossilista e predatória da natureza em que vivemos está estreitamente ligada à lógica financeira, de produção e crescimento a qualquer custo, concorrência e especulação irrestritas, austeridade fiscal, concentração de renda, propriedade e poder e geração de desigualdades e exclusões. Da mesma forma, uma transição ecossocial está associada a uma lógica econômica de bem-estar, garantia de renda, serviços e direitos, empregos verdes, cooperação e solidariedade, prioridade para a reprodução e o Bem Viver, cujas ramificações compreendemos e abarcaremos em nossas propostas futuras.

Nosso ponto de partida é afirmar que a construção coerente de alternativas ecossociais não é tarefa para um horizonte distante. As práticas, horizontes e políticas de justiça socioambiental existem, já são praticadas e podem ser ampliadas. No entanto, não bastam “ilhas de resistência”. Diante de polarizações simplificadoras e do discurso de que “não há alternativa”, é preciso avançar na ampliação de outro paradigma que defenda radicalmente a vida e todas suas dimensões e interfaces com classe, gênero, raça e etnias, na natureza. Construir uma transição ecossocial não é mais uma escolha, é uma necessidade urgente.

As diretrizes acima apontam tanto para tarefas coletivas de formulação política como para ações e movimentos práticos que devem envolver milhões de pessoas. Nosso próximo passo será desenvolver essas diretrizes com todas e todos que se façam solidários e solidárias com os objetivos e propostas deste Chamado.

Adesões ao Chamado para uma Transição Ecossocial no Brasil

1. Acácio Augusto, Professor, Unifesp
2. Adriano Ribeiro, Professor de História na rede pública do estado de São Paulo e membro do Coletivo de Educadores Populares do Vale do Ribeira
3. Ailson Barbosa de Oliveira, Estudante
4. Airton dos Reis Pereira, UEPA / Marabá – PA
5. Airton Paschoa, Escritor
6. Alan Ripoll, Professor, UFPR
7. Alberto Acosta, Economista, ex-ministro de Energia e presidente da Assembleia Constituinte do Equador
8. Alexander Miyoshi Gaiotto, Professor, Universidade Federal de Uberlândia, UFU
9. Alexandre Araújo Costa, Professor Titular, Universidade Estadual do Ceará – UECE
10. Alexandre Tulio Amaral Nascimento, Observatório de Políticas Públicas pela Sustentabilidade (OPPS), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
11. Alyne de Castro Costa, Professora, PUC-Rio
12. Ana Paula Siqueira, Pesquisadora
13. Ana Rita Picanço da Silva, Quilombo Conceição do Macacoari / Macapá/ Amapá.
14. Dom André de Witte, Bispo emérito de Rui Barbosa – BA
15. Ananias Nery Viana, Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape- Bahia
16. ANDES/UFRGS
17. André Lima Sousa, Economista, Professor, Universidade Estadual do Ceará – UECE
18. André Monteiro, Pesquisador/Fiocruz/PE
19. André Singer, Professor, USP
20. Andréa Zhouri, Prof. Titular do Departamento de Antropologia e Arqueologia/UFMG – Coordenadora do GESTA-UFMG
21. Andrei Thomaz Oss-emer, Filósofo e educador, Membro da Articulação pela Economia de Francisco e Clara
22. Ângela Calle Collado, Comunaria, Bienes Comunes y Economia Sustentables, Espanha
23. Ângela Mendes, Comitê Chico Mendes
24. Antônio Donato Nobre, INPE
25. Antônio Luiz Carvalho Leme, Gestor Ambiental, Associação Sustentabilidade Popular – Marília/SP
26. Arlei Medeiros, Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico de São Paulo – Fetquim –
27. Arlindo M Esteves Rodrigues, Professor, Pesquisador / AMA
28. Armando Boito, Professor, IFCH/Unicamp
29. Arnoldo José de Hoyos Guevara, Cátedra Ignacy Sachs de Ecossociodesenvolvimento, PUC-SP
30. Arthur Soffiati, Professor aposentado da UFRJ
31. Articulação Julho Negro – RJ
32. Arturo Escobar, Antropólogo, Kenan Distinguished Professor, University of North Carolina, Chapel Hill, EUA
33. Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá – Maranhão
34. Associação dos Leigos Missionários Combonianos (ALMC)
35. Beatríz Stamato, Instituto Giramundo Mutuando
36. Bete Mendes, Atriz
37. Frei Betto, Escritor e Assessor de movimentos sociais
38. Boaventura de Sousa Santos, Sociólogo
39. Brasiliano Vito Fico, Geógrafo, Prefeitura o Rio de Janeiro
40. Breno Bringel, Professor UERJ / coordenador NETSAL
41. Brunno Manfra, Auditor-Fiscal do Trabalho
42. Caio Floriano dos Santos – Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil
43. Caio Navarro de Toledo, Professor aposentado, IFCH/Unicamp
44. Carla Benitez Martins, Professora, Universidade Federal de Jataí, UFJ-Goiás
45. Carlos Bittencourt, Historiador e doutorando pela CPDA/UFRJ
46. Carlos De Nicola – Coalizão pelo Clima
47. Carlos Eduardo Ornelas Berriel, Professor, IEL/Unicamp
48. Carlos Latuff, Chargista
49. Carlos Marés, Jurista, Professor da PUC-PR, ex-presidente da Funai e ex-procurador-chefe no PR
50. Carlos Minc, Geógrafo, Deputado Estadual pelo Rio de Janeiro, ex-ministro do Meio Ambiente (MMA) e ex-Secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro
51. Carlos Scomazzon, Núcleo de Ecojornalistas do RS
52. Carlos Virgílio Borges – Chileno, Presidente do Sindicato dos Professores de Campinas e Região – Sinpro-Campinas
53. Carlos Walter Porto-Gonçalves, Geógrafo e Professor Titular da UFF / LEMTO
54. Carmen Barros, Professora, gestora de museus
55. Carmen Hannud C. Adsuara, Professora do curso de psicologia da Faculdade Católica Dom Orione
56. Carolina de Moura, Jornalista, agricultora e defensora dos direitos humanos e da natureza
57. Caroline Nunes, GAIA CSA
58. Casorta Permacultural – Coletivo Autônomo para Ações Sócio Ambientais – Assis/SP
59. Cássio da Silva Fernandes, Professor, Unifesp
60. Ceará no Clima
61. Célio Bermann, Instituto de Energia e Ambiente – IEE – USP
62. Celso Sanchez, Coordenador do Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur – GEASUR. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
63. Charles Trocate, poeta e dirigente do MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração
64. Chico Whitaker, “Prêmio Nobel Alternativo” da Right Livewood Award
65. Cibele Rizek, Socióloga, Professora, USP
66. Claudia Villar Picard
67. Cláudio C. Maretti, Pós-doutorando, em Conservação Colaborativa em Áreas Protegidas, na Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
68. Claudio Rodrigues Fabi, Ascema SP
69. Cleber A. R. Folgado, Advogado. Assessor Técnico Jurídico de Promotoria no Ministério Público do Estado da Bahia.
70. Clóvis Cavalcanti, Presidente de Honra da EcoEco – ISEE-Brasil
71. Coletivo MARÉ 0800 Movimento de favelas do Rio de Janeiro
72. Coletivo Mura, Porto Velho, Rondônia
73. Comitê Binacional Defensor da Vida Amazônica na Bacia do Rio Madeira
74. Conselho Nacional do Laicato do Brasil – Sul 2
75. Cristina Pereira, Atriz
76. Daniel Aldana Cohen, Professor e Militante, Campanha Homes Guarantee
77. Daniel Caixeta Andrade, Professor, UFU, Presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica – Eco-Eco
78. Daniel Castro / pesquisador / UFMG
79. Daniel Gaio, Secretário do Meio Ambiente da CUT
80. Daniel Nunes, Historiador e Mestre pelo CPDA/UFRRJ
81. Daniel Seidel, Secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz – CBJP/CNBB
82. Daniele Figueira, Fórum Popular da Natureza
83. Danilo Chammas, Advogado defensor dos direitos humanos e da natureza
84. Padre Dario Bossi, Rede Eclesial Panamazônica, REPAM
85. Débora Naidhig, Estudante / IG-Unicamp
86. Déborah Danowski, Professora, PUC-Rio
87. Denise Braz, Professora, ativista afro-feminista e doutoranda da Universidade do Texas em Estudos Latinoamericanos
88. Dernival Venâncio Ramos Júnior, Conselho Gestor do NEUZA – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Práticas e Saberes Agroecológico da Universidade Federal do Tocantins – UFT
89. Dira Paes, Atriz
90. Djalma Nery Ferreira Neto, Professor, Vereador eleito pelo PSOL em São Carlos
91. Dorismeire Vasconcelos, Rede Eclesial Panamazônica – REPAM
e Rede Livres
92. ECOARTE
93. Eder Melo, Biólogo
94. Edi Augusto Benini, Professor Adjunto na UFT e coodernador do Núcleo de Economia Solidária UFT Campus Palmas
95. Edivan Sampaio Mendes, Professor universitário
96. Eduardo Augusto Morais Zanatta, FPN, AMA, FSM, Rede Espacio Sin Fronteras e Grito de los Excluídos Continental
97. Eduardo Brasileiro, Sociólogo, Instituto Cultiva e Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara
98. Eduardo Faerstein, Epidemiologista, Professor, UERJ
99. Eduardo Sá Barreto, Professor NIEP/UFF
100. Eduardo Viveiros de Castro, Antropólogo, professor Museu Nacional/UFRJ
101. Elaine Dias, Professora, UNIFESP
102. Eleutério Prado, Professor aposentado, FEA-USP
103. Elis Soares, Professora e ecossocialista/Subverta
104. Elizabeth De Fiore, Jornalista, socióloga e editora
105. Elizeu da Silva, xumxum Quilombo urbano capão do negro de várzea grande MT
106. Emília Wanda Rutkowski, Professora, FEC/Unicamp
107. Emiliano Terán Mantovani, Observatório de Ecologia Política, Venezuela
108. Emmanuel Appel, Professor, UFPR
109. Enrique Ortega, Professor, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Unicamp
110. Enrique Rodrigues, Professor da rede municipal de ensino de São Paulo
111. Erica Pontes – Ceará no Clima
112. Ermínia Maricato, Professora universitária e urbanista
113. Evandra Campos Castro, Bibliotecária – Instituto Federal do Paraná
114. Fábio Félix, Deputado Distrital (PSOL – DF)
115. Fabio Luís Barbosa dos Santos, Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
116. Fabio Luiz Pereira de Magalhães, ex-Curador-chefe do Masp, Presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta
117. Fabio Mascaro Querido, Professor, Unicamp
118. Fátima Portilho, Professora do CPDA/UFRRJ
119. Felício Pontes Jr, Procurador Regional da República – Brasília
120. Felipe Eduardo Lopes Oliveira, Conselho Gestor do NEUZA – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Práticas e Saberes Agroecológico da Universidade Federal do Tocantins – UFT
121. Felipe Gustavo Morais Menegassi, Médico
122. Felipe Milanez, Professor, IHAC / UFBA – Colunista da CartaCapital
123. Felix Ruiz Sanchez, Jornalista e sociólogo
124. Fernando Bilhalva Vitória, Professor, Universidade Federal de Rondônia
125. Flávio Marcelo Pinto Soares, Sociólogo Comitê de Combate à Megamineração no RS – Frente pelo Clima RS
126. Floriza Galvão do Rosário Santos
127. Francisca Adalgisa da Silva, FAMA – FPN
128. Francisco Carneiro De Filippo, Servidor Público
129. Francisco Foot Hardman, IEL/Unicamp
130. Fridays For Future – Brasil – FFF-BR
131. Gabriel Bastos, Professor, CPDA/UFRRJ
132. Gabriel Henrique Macedo de Araújo, Assessor político do Movimento Nacional de Luta por Moradia de Araguaína
133. Gabriel Rodrigues Costa, Economista
134. Gabriel Zacharias, Professor, IFCH/Unicamp
135. Gabriela Castellano, Professora, Instituto de Física Gleb Wataghin, Unicamp
136. Gabriela Consolaro, Advogada, Membro da JUFRA – Juventude Franciscana – e da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara
137. Geoffrey Pleyers, Vice-Presidente da Associação Internacional de Sociologia
138. George Martine, demógrafo e consultor independente, ex-Diretor do Fundo de População das Nações Unidas
139. Gerhard Dilger, jornalista
140. Gerusa Maria Figueiredo, Professora, UFM-USP
141. Gilca Garcia de Oliveira, Geografa, GEPODE/UFBA
142. Gilmar Mauro MST/Via Campesina/FPN
143. Gisela Domschke, Diversitas FFLCH/USP
144. Gláucia Moraes, Comissão Temática de Saúde do Fórum Paulista de Combate aos Impactos de Agrotóxicos e Transgênicos, Fórum Popular da Natureza
145. Gláucia Silva, Aantropóloga UERJ/UFRRJ
146. Gláucia Silva, Antropóloga, UERJ e UFRRJ
147. Glecia da Silva Sousa Professora, escritora /MAB/ALB
148. Gleice azambuja Elali
149. Graciella Faico Ferreira, Programa EICOS/UFRJ e IEF/UFF
150. Graziella Faico Ferreira, Programa EICOS/UFRJ e IEF/UFF
151. Guiomar Inez Germani, GeografAR/UFBA
152. Gustavo Belisário, Doutorando em Antropologia Social pela Unicamp
153. Gustavo Martineli Massola, Professor – Instituto de Psicologia – Universidade de São Paulo
154. Gustavo Martinelli Massola, Professor, Instituto de Psicologia, USP
155. Gustavo Seferian, Professor, Faculdade de Direito, UFMG
156. Haroldo Schistek, Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada – IRPAA
157. Helena Jucélia Vidal de Oliveira, Quilombo Vidal Martins – Santa Catarina
158. Helena Martins, Professora, UFC, Coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Políticas, Tecnologia e Economia da Comunicação
159. Hellen Frida, Coordenadora da Rede de Solidariedade do DF
160. Heloísa Santos Molina Lopes, Geógrafa, professora, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP
161. Horácio Machado Aráoz, Colectivo de Investigación Ecologia Política del Sur, CONICET e Universidad Nacional de Catamarca, Argentina
162. Humberto Tommasino, ex-presidente da União Latino-Americana de Extensão Crítica, Uruguai
163. Iara Rodrigues da Silva, Professora – Escola Família Agrícola do Bico do Papagaio Padre Jósimo – EFABIP
164. IFTO – Campus Araguatins
165. Igor Guilherme Pereira Bastos Engenheiro, Movimento Católico Global pelo Clima
166. Ima Vieira, Ecóloga, pesquisadora do Museu Goeldi
167. Instituto Madeira Vivo – IMV
168. Instituto Popular Memorial de Canudos – IPMC
169. Instituto Terramar
170. Isabel Loureiro, Professora aposentada da Unesp
171. Isis Volpi de Oliveira, Educadora Ambiental
172. Isolete Wichinieski, Coordenação Nacional Executiva da Comissão Pastoral da Terra
173. Ivan da Costa Marques, Professor, UFRJ
174. Ivan Luiz Guarany Silva, Estudante de direito da UFT- Aldeia Hawá Tymará
175. Ivo Lesbaupin, Instituto de Estudos da Religião, ISER
176. Ivo Poletto, Assessor Nacional do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental
177. Janaína Uemura, Ação Educativa, Coletivo 660
178. Jean Wyllys, Jornalista, Doutorando em Ciências Políticas, Universidade de Barcelona, Pesquisador no ALARI, Hutchins Center de Harvard e escritor baiano
179. Joana Glória Curvo, Comunicação Transformadora
180. João Alfredo Telles Melo, Advogado, professor, ex-parlamentar
181. João Hélio Ferreira Pes, Professor, UFN
182. João Meirelles Filho, Diretor do Instituto Peabirú, Belém.
183. João Paulo da Silva, Associação Quilombola Borda do Lago negros de Betinho Petrolândia – PE
184. João Sette Whitaker, Professor, FAU/USP
185. Jorge Abrahão, Rede Nossa São Paulo
186. Josael Lima, Economista, Instituto Ambiental Viramundo
187. Josael Lima, Economista, Instituto Ambiental Viramundo
188. José Antonio Faggian, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente-SP – Sintaema
189. José Antonio Moron, Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC – Brasília
190. José Antônio Ventura, Presidente da FENAQ- Federação Nacional das associações Quilombola- Quilombo Teodoro de Oliveira e Ventura MG- MNU- MG
191. José Carlos Pereira de Carvalho professor
192. José Correa Leite, Professor / Coletivo 660
193. José Ernandi Mendes, Professor, Universidade Estadual do Ceará – UECE, M21
194. José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e professor aposentado da ENCE/IBGE
195. José Luiz Attayde, Professor, UFRN
196. José Maria Gusman Ferraz, Professor UniversitarioLEIA – Unicamp e Uniara, professor Universitario, trabalhandop com agroecologia e agricultura familiarp
197. José Paulo Guedes, Professor da UFABC, Ação Covid-19
198. José Pedro de Oliveira Costa, Professor, FAU/USP
199. José Roberto Cabrera, Sinpro-Campinas / FPN
200. Julia de Oliveira Bastos, Fórum Popular da Natureza
201. Júlia de Oliveria Bastos, Fórum Popular da Natureza – FPN
202. Júlia Rodrigues, Eestudante, RUA_Juventude Anticapitalista e Insurgência-PSOL
203. Júlia Z. Orlandi, Estudante
204. Júlio César Nóbrega Gadelha, Comitê de Energia Renovável do Semiárido – CERSA
205. Júlio Holanda, Biólogo, Mestre em planejamento urbano e regional – IPPUR/UFRJ
206. Pe. Júlio Lancelotti, Igreja do Belém – Zona Leste de São Paulo, Pastoral do Povo da Rua
207. Julius Keniata Nokomo Alves Silva, Comunidade Quilombola Buieié/ Coletivo Caravana Quilombola/Rede de Saberes dos Povos Quilombolas/ Federação Nacional de Associações Quilombolas/ Conselho Municipal de Igualdade Racial de Viçosa
208. Junior Ruiz Garcia, Professor, UFPR
209. Jusiane Luiza de Lima, Professora, Comunidade Quilombola do Chumbo
210. Justiça nos Trilhos, Rede das comunidades afetadas pelas operações da Vale no corredor de Carajás (PA-MA)
211. Karla Patrícia Martins Ferreira, Professora/unifor
212. Kênia Gonçalves Costa, Conselho Gestor do NEUZA – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Práticas e Saberes Agroecológico da Universidade Federal do Tocantins – UFT
213. Kenzo Soares, LAB-ATIVO, UFRJ
214. Klemens Laschefski, PPG em Geografia / Instituto de Geociências / UFMG
215. Kuawa Kapukaya Apurinã, Antropóloga. Arte Educadora Ativismo
216. Laboratório de Educação e Política Ambiental – Oca – Esalq/USP
217. Ladislau Dowbor, Professor, PUC-SP
218. Lauro Borges, Professor, IFSUL
219. Leandro dos Santos Silva, Território Quilombola de Cocalinho município de Parnarama-ma
220. Leda Paulani, Economista, Professora, USP
221. Lena Lúcia Espíndola Rodrigues Figueiredo, Professora, Universidade Estadual do Ceará – UECE- Curso de Letras CH e UFC Casa de Cultura Francesa, Diretora da Adufc
222. Leonardo Boff, Ecoteólogo e membro da Iniciativa Internacional da Carta da Terra
223. Leonardo de Souza Cruz, Estudante e Educador Popular/UNIFESP
224. Leonilde Servolo de Medeiros, Professora, CPDA/UFRRJ
225. Lilian Lopes, Autônoma
226. Lilian Reichert Coelho, Professora / Universidade Federal do Sul da Bahia
227. Lisiane Becker, Socióloga / Instituto MIRA-SERRA
228. Liz-Rejane Issberner, Professora e pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/UFRJ
229. Lola Aranovich, Professora, Universidade Federal do Ceará e blogueira
230. Lucélia Aguiar, Coletivo Resistência Preta, Salvador, Bahia
231. Luciana Khoury, MP – Bahia / NUSF – Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco
232. Luciana Travassos, docente, UFABC
233. Luciana Travassos, Professora, UFABC
234. Luciana Vanni Gatti, LaGEE, INPE
235. Luciano Pereira, Faculdade de Educação/Unicamp e FPN
236. Lucimaro dos Santos, Quilombola de Pratigi, Articulação Nacional de Quilombos
237. Lucivaldo Dias de Souza, Presidente da Associação do Quilombo Ciriaco- Tocantins
238. Luís Miyazawa, Coalizão pelo Clima, São Paulo
239. Luiz Benedicto Lacerda Orlandi, Professor aposentado IFCH/Unicamp
240. Luiz Marques, Professor aposentado IFCH/Unicamp
241. Dom Frei Luiz Flávio Cappio, OFM, Bispo de Barra-BA
242. Luiz Roberto Santos Moraes, PhD, Professor Titular em Saneamento (aposentado) e Participante Especial da UFBA
243. Ma.Victória Espiñeira, FFCH / UFBA
244. Magno Gonçalves, Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia – SINFRAJUPE
245. Manoel Alves de Oliveira, Administrador e Extensionista – COOPTER/UNICAFES-TO
246. Manoel Filho Borges, Professor – Comunidade Quilombola Dona Juscelina- Tocantins
247. Manuela Carneiro da Cunha, Antropóloga, Professora aposentada, University of Chicago
248. Marcelo Barros, Teólogo e biblista – ASETT – Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo
249. Marcelo Firpo Porto, Coordenador do NEEPES / Fiocruz – RJ
250. Marcelo Freixo, Deputado Federal PSOL/RJ
251. Márcia Maria de Oliveira, Professora, PPGSOF, Universidade Federal de Roraima – UFRR
252. Márcio Astrini, Observatório do Clima
253. Márcio Pochmann, Economista
254. Márcio Seligmann-Silva, Professor, UEL/Unicamp
255. Márcio Zonta- jornalista
256. Márcio Zonta, Jornalista, Integrante da Coordenação Nacional do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração – MAM, IFTO, Campus Araguatins
257. Marco Antonio Mitidiero Jr, Universidade Federal da Paraíba – UFPB / Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia – ANPGE
258. Marco Gravagno, Grupo PLIMAM
259. Marcos Arruda, Economista educador, presidente do Instituto PACS, associado ao Instituto Transnacional, Amsterdam
260. Marcos Nobre, IFCH/Unicamp
261. Marcy Junqueira Sallowicz, Profissional de Comunicação
262. Maria Alegre de Freitas, Geógrafa
263. Maria Aparecida Marcelino, Terapeuta, Pastoral da Saúde
264. Maria Betânia Amoroso, IEL/Unicamp
265. Maria de Fátima Batista Barros, Militante da ANQ- Articulação Nacional de Quilombos – Estado Tocantins – Pedagoga
266. Maria Goretti da Costa Tavares
267. Maria José Pacheco, CPP / Conselho Pastoral dos Pescadores – BA
268. Maria Louro Berbara, Professora, UERJ
269. Maria Rita Bicalho Kehl, Escritora e psicanalista
270. Marilyn Machado Mosquera, Kuagro ri Changaina, Coletivode Mulheres do Processo de Comunidades Negras, Colômbia
271. Marina de Paula Oliveira, Projetos Arquidiocese de Belo Horizonte e da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara
272. Mario Novello, Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF
273. Mario Rodriguez, Wayna Tampo Red de la Diversidad / Taller de Economia Creativa, Bolívia
274. Maristela Gaudio, Multimedia Performing Arts
275. Maristella Svampa, Pesquisadora e escritora, Conicet, Argentina
276. Marta Irving, Professora, Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/IP/UFRJ) e PPED/IE/UFRJ. Pesquisadora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE/UFRJ) / Fórum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ) e INCT-PPED/CNPq.
277. Martha de Carvalho, Socióloga e educadora
278. Martha de Carvalho, Socióloga e educadora
279. Matheus Ribs, Artista e ilustrador
280. Mauri Cruz, Diretor Regional da Associação Brasileira de ONGs – ABONG
281. Mauro William B. de Almeida, Antropólogo, Professor, IFCH/Unicamp
282. Mayara Horta Jaeger, Cientista Ambiental e Mestre em Ecoturismo e Conservação (UNIRIO), Coordenação Nacional da Setorial Ecossocialista do PSOL
283. Michael Löwy, Sociólogo
284. Miguel Batista Barros, Presidente da Assoc. Quilombola da Ilha de São Vicente – Araguatins Tocantins
285. Miguel Juan Bacic, Professor, IE/Unicamp
286. Milena Cayres, Roda – Plataforma de Ativismo
287. Miriam Lang, Coordenadora do Mestrado em Ecologia Política e Alternativas ao Desenvolvimento, Universidad Andina Simón Bolivar, Equador
288. Moema Miranda, Rede Igrejas e Mineração / Coletivo 660
289. Movimento 21 – M21
290. Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST
291. Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM
292. Movimento Xingu Vivo Para Sempre
293. Murilo Mendonça Oliveira de Sousa, Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo – GWATA/UEG
294. Natalia Marciano, Estudante/Universidade de São Paulo
295. Nathalia Bonani, IB, USP
296. Nathan Pereira Dourado, GeografAR/POSGEO/UFBA
297. Nelson Giordano Delgado, Professor, CPDA/UFRRJ
298. Néri de Barros Almeida, IFCH/Unicamp
299. Neusa Serra, Professora, UFABC
300. Névio Fiorin, Instituto de Estudos da Religião, ISER
301. Oded Grajew, Presidente do Conselho Deliberativo da Oxfam, Brasil
302. Osvaldo Luis Angel Coggiola, Departamento de História, USP
303. Otávio do Canto
305. Otávio Velho, Antropólogo, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, membro titular da Academia Brasileira de Ciências – ABC
306. Pablo Saravia Ramos, Coordinador Observatorio de Participación Social y Territorio, Valparaíso, Chile
307. Parque dos Príncipes / São Paulo (SP)
308. Patricia de Souza Bruzzi Evangelista
309. Patrícia Maurício, jornalista, professora da PUC-Rio
310. Paula Veermersch, Professora, UNESP
311. Paulina Nolibos, Arteterapeuta, Artista, Doutora em História Social, fundadora do Gaia Ciência Project/ RS
312. Paulino Montejo, Assessor da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
313. Paulo Artaxo, Professor, Instituto de Física, USP
314. Paulo Avelino Barbosa Silva
315. Paulo Cesar Amante, Poeta
316. Paulo Cesar Moreira Santos, Coordenação Nacional Executiva da Comissão Pastoral da Terra
317. Paulo Petersen, Coordenação executiva da AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia
318. Pe. Paulo Bezerra, Igreja de Itaquera – Zona Leste de São Paulo – Coletivo IPDM
319. Paulo Sérgio Fracalanza, Professor, IE/Unicamp
320. Paulo Sérgio Pinheiro, Professor aposentado, USP
321. Pedro Aranha Ambientalista / OS VERDES – Movimento de Ecologia Social
322. Pedro Henrique Campello Torres, ECA/USP
323. Pedro Roberto Jacobi, Instituto de Energia e Ambiente – IEE – USP
324. Petra Costa, Cineasta
325. Philippe Lena, Pesquisador emérito, IRD/Musée National d’Histoire Naturelle, Paris
326. Plínio Prado, Professor Emérito, Université de Paris 8 Vincennes à Saint-Denis
327. Povo indígena Guarany Mbyá – Tocantins
328. Quique Viale, advogado ambientalista, Argentina
329. Rachel Trajber/educadora ambiental/Cemaden
330. Rafael Onori Ferraz, Jornalista
331. Rafael Pollo, Estudante de Direito, PUC-Rio
332. Raí Auri, Professor e Pesquisador (GEPES/UFRPE)
333. Raquel Maria Rigotto, Professora Titular/UFC
334. Rede Brasileira de Justiça Ambiental
335. Regina Coele Queiroz Fraga, Educadora da Escola Família Agrícola – EFA – Jaguaribana, Ceará e militante da Educação do Campo Agroecológica.
336. Renata Belzunces, DIEESE
337. Renate Meyer Sanches, Psicanalista, prof.a aposentada PUCSP
338. Renato Roseno, Deputado Estadual PSOL Ceará
339. Renato Sérgio Jamil Maluf, Professor, CPDA/UFRRJ
340. Renê Friedrich Bojarski, GestorSGI, SC-BR
341. René Vicente, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em São Paulo – CTB-SP
342. Ricardo Antunes, IFCH/Unicamp
344. Ricardo Musse, Professor, FFLCH/USP
345. Padre Ricardo Rezende Figueira, Professor de Direitos Humanos, UFRJ
346. Ricardo Theóphilo Folhes, Professor e pesquisador do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA
347. Robenilson Barreto, Articulação Nacional de Psicólogas/os Negras/os e Pesquisadoras/és – ANPSINEP
348. Roberta Maria Batista de Figueiredo Lima, Coord. do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Questões Agrárias NERA – UFMA
349. Roberto Cenni, Engenheiro e Produtor Cultural
350. Roberto Zwetsch
351. Frei Rodrigo Péret, Franciscano, Rede Diálogo dos Povos

352. Rogério de Oliveira Pereira, Membro do Conselho Diretor da ARQMO – Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombo de Oriximiná – PA
353. Rômulo Dias de Oliveira Barros
354. Ronaldo Freita Oliveira (BAguinha) – Analista Ambiental Federal – Instituto Búzios – Setorial Ecossocialista do PSOL
355. Rosalvo de Oliveira Junior, Ecossocialista/Smad-BA
356. Rosana Icassatti Corazza, Instituto de Geociências IG/Unicamp
357. Rosie Mehoudar, Professora e pesquisadora da área de Letras
358. Ruben Siqueira, Coordenação Nacional Executiva da Comissão Pastoral da Terra
359. Rudá Ricci, Sociólogo, Instituto Cultiva
360. Ruy Braga, Sociólogo, Professor, USP
361. Sabine Pompeia, Professora do Departamento de Psicobiologia, Unifesp
362. Sabrina Fernandes, Socióloga, Pesquisadora da UNB
363. Salete Gambá, Flacso, Brasil
364. Sandra Maria Gadelha de Carvalho, Professora, FAFIDAM, Universidade Estadual do Ceará – UECE – M21
365. Sandra Quintela, Rede Jubileu Sul
366. Sérgio Amadeus da Silveira, Professor, UFABC
367. Sérgio Haddad, Ação Educativa, São Paulo
368. Silvia Elena Alegre, historiadora
369. Silvio Tendler, Cineasta
370. Sirliane de Souza Paiva, Professora, UFMA
371. Sofia Carvalhosa, Empresária, SofiaCarvalhosa Comunicação
372. Sônia Fleury, Pesquisadora Sênior do Centro de Estudos Estratégicos – CEE – Fiocruz e coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco
373. Pra. Sônia Magalhães, Coordenadoria Ecumênica de Serviços – CESE
374. Sônia Guajajara, Coordenadora Executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
375. Stephanie di Chiara Salgado, Professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ
376. Stephany Santana de Morais, Fórum Popular da Natureza – FPN
377. Sylvia Rodrigues, Co-fundadora Ong Alianima
378. Taliria Petrone, Deputada Federal PSOL (RJ)
379. Tânia Batista, Professora – FACED/Núcleo de Educação do Observatório de Políticas Públicas da UFC
380. Tania Pacheco, Blog Combate ao Racismo Ambiental
381. Tatiana Oliveira, Militante ecofeminista
382. Tatiana Roa Avendaño, CENSAT Água, Colômbia
383. Tatiana Roque, Professora da UFRJ
384. Thiago Ávila, Mutirão do Bem Viver
385. Tiago Pereira da Costa, Diretor Presidente da Rede das Escolas Famílias Agrícolas Integradas do Semiárido – REFAISA
386. Pe. Ticão, Igreja de Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo – Coletivo IPDM
387. Uana da Silva Barros, Estudante, Comunidade Quilombola Ilha São Vicente
388. Valdivino Alves da Silva, Liderança do Quilombo Nossa Senhora Aparecida de Crominia, Goiás
389. Vanessa Dourado, ATTAC Argentina
390. Verena Glass, Jornalista
391. Verónica Gago, Escritora, Ni Una Menos
392. Vinicius Gomes de Aguiar, Conselho Gestor do NEUZA – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Práticas e Saberes Agroecológicos, Universidade Federal do Tocantins – UFT
393. Virginia Berriel, Atriz e Sindicalista
394. Dom Vicente de Paula Ferreira, Bispo auxiliar de Belo Horizonte
395. Virginia Figueiredo, LBL Liga Brasileira de Lésbicas
396. Vítor Hugo Tonin, Economista, Rede Livres
397. Vladimir Pinheiro Safatle, FFLCH, USP
398. Wanderson Pimenta, Advogado
399. William Santos, Funcionário Público e estudante de Gestão Pública
400. Yasmin Xavier Guimarães Nasri, Programa EICOS/IP/UFRJ
401. Zenith Delabrida, Professora, Departamento de Psicologia, UFS
402. Zilda P. Zakia, Empresária

Transmissão ao vivo:
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Adesões em: https://docs.google.com/forms/d/1hW5f9rvRXNbyUVsdrenVcGVh-EqJdrm6EFjitX0Sq_A/viewform?fbclid=IwAR0osmN8KTf2TQn3aYY7deLQHjM6Nzc026yjKrhHRmyA84j-raAXhR8jspU&edit_requested=true

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Diogo Rocha

Comments (1)

  1. Gostaria de receber informações e contribuir com a luta pela saúde coletiva e pela justiça ambiental. Há braços, Alexandre Pessoa

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